Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 27 de julho de 2012

478 - Os incríveis números do GALO no Brasileirão 2012

Um céu de brigadeiro paira sobre a Cidade do Galo. Os números alcançados pelo time do Clube Atlético Mineiro neste Campeonato Brasileiro de 2012 são impressionantes. Com a melhor campanha, até o momento, desde que a competição passou a ser disputada por pontos corridos, o alvinegro mineiro não para de conquistar vitórias e, consequentemente, de amealhar pontos. Em 12 rodadas já disputadas, a equipe venceu 10, empatou uma e perdeu apenas outra, contra o São Paulo, fora de casa. Marcou 25 gols e levou apenas 8, com saldo positivo de 17 gols.
É óbvio que o disputadíssimo Campeonato Brasileiro ainda está na sua fase inicial e muita coisa pode mudar nos próximos enfrentamentos, mas a apaixonada e enlouquecida torcida atleticana está eufórica com as boas atuações da equipe, que apresenta um futebol que une força, raça, aplicação tática e velocidade, além de muito talento dos atletas.
Depois de ganhar o primeiro Campeonato Brasileiro, em 1971, vencendo o Botafogo, no Rio de Janeiro, por 1 x 0, gol de Dario, o GALO, dirigido então por Telê Santana, teve três oportunidades de conquistar o bicampeonato. Perdeu o título de 1977 de maneira inacreditável, ao empatar a partida final por 0 x 0, no Mineirão, contra o São Paulo, sendo derrotado nos pênaltis e entrando para a história como um inusitado vicecampeão invicto e com 10 pontos a mais do que o campeão do torneio. Coisas do Brasil!
Em outra oportunidade, no ano de 1980, com um time de alta qualidade técnica que tinha Cerezzo, Reinaldo, Luizinho e Éder, o GALO foi derrotado pelo excelente time do Flamengo, no Maracanã lotado, por 3 x 2.
A terceira e última boa campanha do Atlético foi em 1999, quando a dupla de atacantes Marques e Guilherme levou o time às finais do campeonato contra o Corínthians, que se sagrou campeão.
Este ano a equipe mostra força e competência para brigar pelo título, mesmo com concorrentes de alta qualidade como o Internacional, o Vasco, o Fluminense e o Grêmio. Mas o mais importante é notar a alegria e o orgulho de volta aos rostos dos apaixonados atleticanos que há algum tempo não viam o seu time competir com tamanha garra e qualificação. Se o título vier, será uma overdose de alegria para a massa endoidecida. Se não, restará o consolo de ver o seu time do coração brigando nas primeiras posições da tabela, fazendo boas apresentações e revelando novos talentos como o craque Bernard.
Vejam abaixo uma amostra dos números do Atlético nos Campeonatos Brasileiros desde que a disputa passou a ser apenas entre 20 times e por pontos corridos:



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2007
ATLÉTICO
SÃO PAULO
8ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
48,25% APROVEITAMENTO 67,54%
55 PONTOS GANHOS 77
38 JOGOS 38
15 VITÓRIAS 23
10 EMPATES 8
13 DERROTAS 7
63 GOLS MARCADOS 55
51 GOLS CONTRA 19
12 SALDO DE GOLS 36



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2008
ATLÉTICO
SÃO PAULO
12ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
42,11% APROVEITAMENTO 65,79%
48 PONTOS GANHOS 75
38 JOGOS 38
12 VITÓRIAS 21
12 EMPATES 12
14 DERROTAS 5
50 GOLS MARCADOS 66
61 GOLS CONTRA 36
-11 SALDO DE GOLS 30



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2009
ATLÉTICO
FLAMENGO
7ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
49,12% APROVEITAMENTO 58,77%
56 PONTOS GANHOS 67
38 JOGOS 38
16 VITÓRIAS 19
8 EMPATES 10
14 DERROTAS 9
55 GOLS MARCADOS 58
56 GOLS CONTRA 44
-1 SALDO DE GOLS 14



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2010
ATLÉTICO
FLUMINENSE
13ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
39,47% APROVEITAMENTO 62,28%
45 PONTOS GANHOS 71
38 JOGOS 38
13 VITÓRIAS 20
6 EMPATES 11
19 DERROTAS 7
52 GOLS MARCADOS 62
64 GOLS CONTRA 36
-12 SALDO DE GOLS 26



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2011
ATLÉTICO
CORÍNTHIANS
15ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
39,47% APROVEITAMENTO 62,28%
45 PONTOS GANHOS 71
38 JOGOS 38
13 VITÓRIAS 21
6 EMPATES 8
19 DERROTAS 9
50 GOLS MARCADOS 53
60 GOLS CONTRA 36
-10 SALDO DE GOLS 17



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2012
ATLÉTICO
?
1ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
86,10% APROVEITAMENTO
31 PONTOS GANHOS
12 JOGOS
10 VITÓRIAS
1 EMPATE
1 DERROTA
25 GOLS MARCADOS
8 GOLS CONTRA
17 SALDO DE GOLS

477 - Os eternos Rolling Stones: 50 anos de rock na estrada

50 anos de uma carreira de muito sucesso, sexo, drogas e rock´n roll. Essa é a comemoração atual dos eternos ídolos ingleses de uma das mais importantes e conhecidas bandas de rock de todos os tempos, neste 12 de julho de 2012. Foi no dia 12 de julho de 1962 que a banda fez a sua primeira apresentação em um clube de Londres, o Marquee Club, na Oxford Street. A partir dali a banda entraria definitivamente para a posteridade, com fãs espalhados por todo o mundo, milhões de discos vendidos e shows superconcorridos até os dias atuais.
Aqui nesta foto, os Stones retornam, depois de 50 anos,
ao lugar onde tudo começou: o Marquee Club.
E mesmo com 50 anos de uma trajetória espetacular, os caras continuam firmes e determinados a continuar na estrada por muito tempo ainda. É impressionante a vitalidade e o prazer que eles demonstram em tocar até hoje em todos os lugares do mundo, para uma legião de alucinados aficionados do rock. Mesmo com uma idade avançada, próximo de chegar aos setenta anos, os integrantes dos Stones, e principalmente Mick Jagger, esbanjam uma vitalidade ímpar, de dar inveja a muito jovem por aí. E o que dizer da incomparável presença de palco de Jagger, que aniversariou ontem? Demais! Sou fã dos caras. Vida longa aos "velhinhos" das "pedras rolantes"!


Três fases dos eternos Rolling Stones
Conheça um pouquinho da história de cada membro da banda:

Brian Jones (28-02-1942 = 03-07-1969) Gloucestershire, UK
Lewis Brian Hopkin Jones foi quem fundou e batizou a banda. Para conseguir seu primeiro show, que aconteceu em 12 de julho de 1962 no Marquee Club, em Londres, fez um anúncio na revista “Jazz Magazine”. A atendente, então, perguntou-lhe qual era o nome do grupo. De improviso, Jones olhou para o chão e viu o disco The Best of Muddy Waters, cuja primeira faixa era Rollin’ Stone e a usou como título. Filho de um engenheiro e de uma dona de casa que ensinava piano, Brian era conhecido por sua versatilidade musical. Levou instrumentos exóticos para as canções da banda, como a cítara de Paint It Black, a marimba de Under My Thumb e a flauta doce de Ruby Tuesday. Costumava usar roupas extravagantes e seguia um estilo de vida baseado em "sexo, drogas e rock´n roll", o que ocasionou sua saída do grupo. Pouco tempo depois de deixar os Stones, em 3 de julho de 1969, foi encontrado morto na piscina de sua casa em Sussex, em circunstâncias até hoje não totalmente esclarecidas.
Sir Mick Jagger (26-07-1943) Dartford, UK
Michael Philip Jagger cantava desde pequeno, primeiro no coral da igreja, depois com uma pequena banda chamada Little Boy Blue and the Blue Brothers. A voz dos Stones sempre foi considerado um excelente compositor, mas não um grande cantor. No livro “The Beatles vs The Rolling Stones”, os críticos musicais Jim DeRogartis e Greg Kot analisam o magnetismo de Jagger no palco como uma forma teatral, já que “98% do rock ´n´roll é atitude. O lance dele era gritar e se apresentar. As pessoas dizem que Dylan e Jagger não sabem cantar, mas dá para imaginar os Stones com qualquer outro vocalista? Nem a pau!” Além disso, Jagger sempre teve outra função fundamental na sobrevivência da banda: é o homem dos negócios. Se os Stones sobreviveram 50 anos, grande parte disso se deve a seu tino para os negócios adquirido na London School of Economics.
Keith Richards (18-12-1943) Dartford, UK
Keith Richards teve uma família muito musical. Suas primeiras influências, e a consequente paixão pelo blues, surgiram de três grandes artistas: Elvis Presley, Chuck Berry e Little Richard. Embora seja responsável por ter criado os inigualáveis riffs de clássicos do rock como “Jumpin’ Jack Flash”, “Satisfaction” e “Simpathy for the Devil”, Richards sempre soube trabalhar em dupla e, junto a Brian Jones, instituiu na banda o dueto de guitarras, subvertendo a lógica de que um guitarrista fazia as bases enquanto outro fazia os solos. Ele e Jagger são os membros que estiveram na banda desde seu início. Sobre a parceria, Richards diz o seguinte: “Eu nunca planejo nada, o que provavelmente é a diferença entre mim e Mick. Ele precisa saber o que vai fazer no dia seguinte e eu fico feliz de acordar e ver quem está do lado. Mick é o rock e eu sou o roll!
Charlie Watts (02-06-1941) Londres, UK
Charlie Watts sempre foi a antítese da estrela do rock. Casado com a mesma mulher desde antes de entrar para a banda, discreto, enigmático e elegante, Watts ganhou sua primeira bateria aos 14 anos. Suas primeiras referências musicais foram Frank Sinatra e Billy Eckstine. Aprendeu a tocar com um vizinho baixista e assinou seu primeiro contrato em uma banda aos 16 anos. Tocou em casamentos, bar mitzvahs e, quando entrou para os Stones em 1963, era o membro mais experiente da banda. Sua principal característica como baterista é um reflexo de sua personalidade e de seu gosto pelo jazz: nunca levanta demais as mãos e consegue extrair todos os acordes apenas com movimentos precisos de pulso. Sobre a longevidade da banda disse que o que os ajudou foi o público fiel. "Sempre houve muita gente querendo nos ver.”
Ron Wood (01-06-1947) Londres, UK
Ronald David Wood é filho de uma dona de casa “muito talentosa com os dedos” (no crochê) com um comediante. Recebeu suas influências musicais dos irmãos mais velhos. Nos Stones também é o caçula, tendo entrado para a banda em 1976 para substituir Mick Taylor. Sua “adoção” como membro oficial se deve muito ao entrosamento musical e pessoal com Keith Richards. Quando chegou aos Stones já era um guitarrista conhecido pela banda The Faces. Começou a carreira em 1964 no The Birds. Durante os anos 1980, Wood continuou com os Rolling Stones, mas tocou com David Bowie, Eric Clapton e Aretha Franklin. Em 1993, gravou um acústico MTV com Rod Stewart, seu colega no The Faces. Também leva em paralelo uma carreira de pintor.
Mick Taylor (17-01-1949) Welwyn Garden City, UK
Mick Taylor entrou para a banda para substituir Brian Jones e ficou apenas cinco anos entre os Rolling Stones, na fase conhecida como a mais criativa da banda. É marcante a sua contribuição para os álbuns Let It Bleed, Get Yer Ya-Ya's Out, Sticky Fingers,Exile on Main Street, Goat Head Soup e It's Only Rock´n Roll, além de notável participação na gravação de faixas como Honky Tonk Women, sua estreia no grupo. Deixou os Stones em 1974, supostamente por desentendimentos com Jagger e Keith a respeito dos créditos em diversas músicas. Eventualmente tocou baixo, em substituição ao baixista Bill Wyman, de quem sempre foi amigo, mesmo após sua saída da banda. Versátil, Taylor tocou piano em “Angie”.
Bill Wyman (24-10-1936) Londres, UK
O baixo nunca foi um instrumento preponderante nas músicas dos Stones, já que a banda se calcava no blues, ritmo em que o baixista simplesmente faz a base de apoio do guitarrista e ponto. Talvez por isso, nos Stones, a figura de Bill Wyman não tenha sido tão preponderante quanto a dos segundos guitarristas. Mesmo assim, a ausência de Wyman mudou estruturalmente o som da banda, que segundo o crítico Greg Kot do Chicago Tribune, ficou sem swing. Hoje trabalha em projetos solo, inclusive com Mick Taylor, e tem se apresentado com a banda Rhythm Kings, além de ser o autor dos livros Stone Alonee Rolling with the Stones.
Um dos logos mais facilmente reconhecidos no mundo, a famosa boca escancarada e sua língua foram essenciais na transformação da banda em marca. Criada em 1970 pelo designer John Pasche, então estudante do Royal College of Arts de Londres, ela representa a boca de Jagger, e também teve como base a figura da divindade hindu Kali. Sua primeira aparição foi no álbum “Sticky Fingers”. Em 2008, a arte original foi comprada pelo museu de design V e A, por R$ 186,7 mil.
A banda foi considerada a mais rica da Inglaterra na lista “UK Rich”, organizada pelo “Sunday Times”:
Mick Jagger: fortuna estimada em R$ 609 milhões.
Keith Richards: fortuna estimada em R$ 586,7 milhões.
Charlie Watts: fortuna estimada em R$ 270,8 milhões.
Ron Wood: fortuna estimada em R$ 239 milhões.
Estima-se que os Rolling Stones tenham gerado uma receita de mais de R$ 5,7 bilhões com turnês desde 1989. A turnê "A Bigger Bang Tour" entrou para o Livro dos Recordes, ao arrecadar R$ 893,4 milhões.
Todas essas informações foram retiradas do site uol.com.br, especial 50 anos dos Rolling Stones.
Veja aqui grandes sucessos dos Stones:






476 - Visitantes ilustres em Espinosa

As fotografias que publico hoje tem a ver com o momento atual vivido no país inteiro, de políticos e suas campanhas eleitorais. Elas mostram imagens de Espinosa em momentos de acolhimento a pessoas importantes do cenário político estadual e nacional.
A primeira delas mostra o falecido ex-prefeito Horácio Cerqueira Tolentino, ao lado de Luís Antunes Caldeira (Sissi), recepcionando o então deputado Edgar Pereira junto a outros personagens não identificados por mim, em frente ao prédio da Caixa Econômica Estadual, a extinta Minas Caixa, que funcionou ali na Rua Dom Lúcio, no centro da cidade.
A segunda fotografia mostra o então prefeito Alvacy de Freitas (Preto), ao lado de Sissi e de Carlinhos de Madalena, recepcionando o deputado Edgar Pereira e o governador do estado de Minas Gerais à época, Francelino Pereira.
A terceira fotografia exibe uma visita ilustre à nossa cidade, do então governador de Minas Gerais, Tancredo Neves. Pode-se ver na foto, além de Sissi Caldeira, as presenças do comerciante Sêo Osvaldo, do meu tio Didi de Freitas e de Sêo Antônio Miranda, pai do nosso atual prefeito, João Alves Miranda.
Um agradecimento especial ao Sissi Caldeira que gentilmente me forneceu essas imagens.
Um grande abraço espinosense.

475 - As incríveis pinturas em 3D de Edgar Mueller

Edgar Mueller é um brilhante artista alemão, que utiliza como telas para as suas impressionantes pinturas em terceira dimensão, as ruas das cidades. Nascido na cidade de Mülheim, Ruhr, em 10 de julho de 1968, ele cresceu na cidade rural de Straelen, na borda ocidental da Alemanha. Sua fascinação com a pintura começou em sua infância, com pinturas de cenas rurais de Straelen. Ele foi para a escola na cidade vizinha de Geldern, onde aconteceu uma competição internacional de pintores de rua. Inspirado pelas obras de arte transitórias que ele encontrou em seu caminho para a escola, Edgar Mueller decidiu entrar na competição. Ele participou pela primeira vez, aos 16 anos de idade, chegando a vencer a competição, aos 19 anos, com uma cópia do famoso "Jesus em Emaús" (de Caravaggio). Nos anos que se seguiram, ele entrou em muitas outras competições internacionais.
Desde 1998, Edgar Müller mantém o título de "Maestro Madonnari" (Mestre pintor de rua), ganho por apenas alguns poucos artistas no mundo inteiro. Ele já viajou por toda a Europa apresentando a sua arte, ministrando oficinas de pintura em escolas e desafiando as percepções dos transeuntes sobre as suas pinturas grandiloquentes.
Apesar de frequentar vários cursos com artistas conhecidos e ter feito estudos abrangentes na área do design de comunicação, Edgar é, na verdade, um autodidata. Ele está sempre procurando novas formas através das quais se expressar. Ele pinta sempre sobre grandes áreas públicas urbanas como praças e ruas onde o observador torna-se uma parte do novo cenário oferecido. Veja algumas das suas lindas criações artísticas:
Fonte: metanamorph.com