Enfim uma boa atuação. Depois de alguns jogos abaixo da crítica (Coréia do Norte e Portugal) e outro razoável (Costa do Marfim), eis que finalmente a seleção canarinho começa a empolgar os aficionados do bom futebol. Com uma formação com apenas um volante fixo, Gilberto Silva, e mais dois volantes, Ramires e Dani Alves, jogando como armadores, marcando quando atacados e saindo rápido para o ataque, o técnico Dunga acertou na escalação. O time brasileiro facilmente destruiu o fraquíssimo time do Chile, freguês de longa data. Há que se destacar o desempenho espetacular da defesa da nossa seleção, que raramente deixa chegar a bola com perigo ao gol de Júlio César, que tem trabalhado pouco nas partidas. Destaque para Lúcio (o melhor), Juan, Maicon, Gilberto Silva e Ramires. Kaká ainda não tem apresentado o futebol que conhecemos, mas mesmo sem muito brilho, com seus passes milimétricos, tem colocado os atacantes na cara do gol. Robinho só jogou bem contra a Coréia. Depois caiu de produção. E o Luiz Fabiano é aquilo mesmo, fica sumido do jogo e, de repente, balança as redes. É a vida do artilheiro.
Não podemos, entretanto, deixar de reconhecer a sorte que acompanha o Brasil. Enquanto na outra chave se digladiam Argentina, Alemanha, Inglaterra e Espanha, do lado do Brasil é só "mamão com açúcar", como diria Dadá Maravilha. A Alemanha está melhor, mas estou torcendo para que a Argentina chegue à final contra o Brasil. Aí sim, será a maior final de Copa do Mundo de todos os tempos. Aguardemos.