Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

segunda-feira, 14 de julho de 2014

1014 - Terminou a ótima Copa do Brasil! Deu Alemanha, merecidamente!

Que festa! Que maravilha! Que jogo! Que Copa! 
As imagens da TV já antecipavam o quanto de emoção iríamos viver na partida derradeira da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Foi bem interessante ver a tão cobiçada taça chegando protegida e carregada pelo ex-zagueiro do Barcelona e da Seleção Espanhola, Carles Puyol, e pela nossa mais famosa modelo, Gisele Bündchen. Em seguida, a cerimônia de encerramento, tão simples quanto a de abertura (para preservar o gramado), mas um pouco mais bela, acredito eu, pela coreografia, pela qualidade da música e pela presença do genial guitarrista mexicano Carlos Santana, de quem sou fã, claro. As imagens das chegadas dos times ao estádio, o aquecimento dos atletas em campo, a entrada protocolar das equipes ao lado das animadas e sorridentes crianças, os voluntários com as bandeiras dos países e do fairplay, a execução dos hinos, a emoção dos jogadores, os cumprimentos, o sorteio do campo, o apito inicial. A final enfim começou para delírio de 1 bilhão de pessoas espalhadas por todos os cantos do mundo.






E como já se esperava, um jogo milimetricamente estudado. A Argentina, sabedora das potencialidades do adversário, jamais iria repetir a estratégia desastrosa adotada pelo Brasil. Entrou fechada, cuidadosa, atenta, guerreira. Mas a tensão era enorme, a responsabilidade tremenda, e os erros eram inevitáveis, de lado a lado. Incríveis chances perdidas. Como a que caiu do céu para o atacante Higuain, depois de cabeçada maluca do excelente meia alemão Kroos, que o atacante argentino desperdiçou de maneira bisonha. Daí a pouco Messi teve boa chance e com a categoria de sempre, só que com a direção errada, colocou para fora. Höwedes também teve a chance e acertou a trave esquerda de Sergio Romero, quase abrindo o placar. Outros lances de perigo foram criados, mas nada de a rede balançar. Ninguém se arriscava a diminuir a marcação e ceder espaços ao adversário. E continuava 0 x 0. Mérito dos jogadores e dos treinadores Alejandro Sabella e Joachim Low, que demonstraram a sua capacidade de trabalho, explicitada nos sistemas táticos seguros e brilhantes apresentados na final. Uma final de alto nível de futebol.





E a decisão seguia tensa, nervosa e indefinida até que o tempo regulamentar se findou. Prorrogação à vista! Mais emoção e ansiedade adiante. Para quem, como eu, adora futebol, um prato cheio! Mais meia hora de bom futebol. O tempo extra começou em ritmo frenético, com boa chance de gol para a Alemanha, com o destacado Schürrle, que parou na bela defesa de Romero. Palácio, que havia substituído o limitado Higuain, teve a chance de mudar a história do jogo e errou um gol incrível, tocando por cima de Neuer pela linha de fundo. O cansaço já se manifestava nos desempenhos do atletas das duas equipes e o ritmo de jogo naturalmente diminuiu. Messi, já sem condições físicas ideais, pouco aparecia na partida. Parecia então que tudo se resolveria na imprevisível disputa por pênaltis. Parecia. Até que uma arrancada espetacular de Schürrle pela esquerda do seu ataque culminou em um ótimo cruzamento na área para a belíssima matada no peito do garoto Götze e a conclusão perfeita para fazer o gol da Alemanha, sem chance de defesa para Romero. Estava sacramentado o quarto título da poderosíssima Seleção Alemã de Futebol. 







Uma campanha memorável, com grandes desempenhos, em especial a goleada em cima de Portugal de Cristiano Ronaldo e o incrível e histórico massacre produzido sobre a Seleção Brasileira. Alemanha, campeã do mundo com todos os méritos. Méritos também ao bravo time argentino, e ao competente treinador Sabella, que desempenharam muito bem os seus papéis e dignificaram ao máximo a conquista germânica. 
Uma copa fantástica. Um campeão admirável. Uma festa espetacular. Valeu, Brasil!
Um grande abraço espinosense.        

1013 - Espinosa invadida pelos aviões em sua nova pista de pouso

Uma cidade, em especial as pequenas do interior, não pode ter o seu desenvolvimento apenas dependente do poder público. A atuação da sociedade como um todo pode e deve fazer a diferença. A prova disso é o que anda acontecendo em Espinosa nos últimos tempos. Jovens empreendedores vem mudando, para bem melhor, o cenário social e econômico da cidade, com investimentos expressivos na criação de novas empresas e arrojados empreendimentos. Isso é de fundamental importância para o desenvolvimento da cidade, pois além de gerar riqueza, atrai novos investimentos e cria muitos empregos em um círculo virtuoso que só benefícios traz a todos.
Neste sábado, foi inaugurado em Espinosa, com muita festa, um novo campo de pouso de aviões, localizado próximo à Vila de Santana. O empreendimento elogiável é do jovem empresário Waldeir Dantas, mais conhecido como Bezouro. É o início de um projeto para fomentar negócios, gerar lucros e atrair investimentos externos. Além do lado econômico, o empreendimento vem sanar um problema que há algum tempo vinha deixando apreensiva a população espinosense: a falta de um campo de pouso de aviões na cidade desde a desativação do aeroporto do Bairro Santos Dumont, chamado por nós mais velhos de "Campo de Avião". No caso de uma urgência de saúde, por exemplo, que necessitasse de transporte rápido, não mais tínhamos um local apropriado para pouso de aeronaves.
Se já não bastasse a importância da iniciativa empresarial, é uma alegria imensa saber que o nosso famoso e querido Chico do Avião poderá novamente se vestir a caráter para continuar a exercer a sua maior paixão: receber os aviões e seus comandantes.
Parabéns ao Waldeir Dantas pela iniciativa, pelo arrojo empresarial, pela coragem de investir na cidade e por acreditar nas nossas potencialidades. Desejamos o maior sucesso ao seu projeto.
Como estou distante de casa e não estava presente ao evento, peço desculpas pela falta de maiores informações e dados sobre o acontecimento. É difícil fazer uma boa cobertura estando longe do fato. Peço aos amigos de quem "surrupiei" algumas fotografias para que não me levem a mal. É por uma boa causa. Recebam o meu muito obrigado.
Um grande abraço espinosense.