Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 8 de janeiro de 2023

3116 - Um encontro de virtuoses da música

Uma das coisas mais lindas do mundo é a performance formidável, encantadora e mágica de um músico talentoso e com domínio total do instrumento que escolheu para tocar. Se essa maravilha vier em dobro então, é uma bênção, um presente dos céus para quem ama música. E é isso que nos proporciona a dupla de virtuoses do bandolim e da sanfona em uma apresentação conjunta no projeto musical Canto da Praya, tocando e cantando juntos a canção "Te Faço Um Cafuné", composição de Zé Carlos.   
Hamilton de Holanda Vasconcelos Neto, nascido no Rio de Janeiro em 30 de março de 1976 (46 anos), é um compositor e exímio bandolinista brasileiro. Passeia com naturalidade esplêndida por todos os ritmos, desde o Choro até o Jazz. Ativo defensor da cultura brasileira, foi um dos fundadores da primeira Escola de Choro do mundo, em 1997 em Brasília e reinventou o tradicional bandolim de 8 cordas. Idealizou ainda a petição levada ao Congresso Nacional que criou o Dia Nacional do Choro. Com consciência social, Hamilton realiza concertos beneficentes e apoia projetos sociais.



Mestrinho, ou Edivaldo Junior Alves de Oliveira, sanfoneiro de qualidade excepcional, nasceu em 18 de dezembro de 1988 na cidade de Itabaiana, interior de Sergipe. O berço é todo de amantes da música, avô, pai, irmãos. E já com seis anos de idade a sanfona se fez presente em sua vida e daí nunca mais saiu. Influenciado pelos grandes artistas brasileiros, especialmente os nordestinos Hermeto Pascoal, Dominguinhos e Sivuca, saiu para a cidade grande à procura do sonho de se completar como artista e alcançar o reconhecimento da sua arte. Tocou com grandes astros da MPB e, além da carreira de músico, trabalha como produtor musical.
Que coisa boa é ver dois talentos juntos tocando com maestria a rica música brasileira!
Um grande abraço espinosense.  


TE FAÇO UM CAFUNÉ
Zé Carlos

Se eu soubesse que tu me querias
Tudo faria para te amar
Amor eu tenho para te dar
Quando passo e vejo ela debruçada na janela
Dá vontade de passar a mão nos cabelos dela

Já não consigo nem dormir
Se me deito com ela vou sonhar
Lai, laiá
Pois faria tudo isso só pra te amar

Te faço um cafuné quando tu for dormir
Te dou café quando se levantar
Dou comida na boca, mato a tua sede
Armo a minha rede e vou te balançar