Chego em casa e acesso a Internet, mais precisamente o Facebook. E entre críticas ao governo, mensagens religiosas, fotos pessoais, aniversários de amigos, propagandas diversas e a excelente notícia da vinda de David Gilmour ao Brasil (pena que não a Minas), vejo uma publicação de Margareth Teixeira Magalhães (mãe de minha amiga Clarinha) sobre a "Geladeira Solidária" implantada em Goiânia, capital do estado de Goiás.
Explico: trata-se de uma iniciativa humanitária copiada de outros países como a Holanda e a Arábia Saudita pelo empresário Fernando Barcelos e implementada em uma calçada da Rua 7, localizada no centro de Goiânia. A ideia é que pessoas, empresas (em especial restaurantes), ou qualquer cidadão de bom coração, doem alimentos para que os filhos de Deus que estejam em situação de necessidade, possam se alimentar dignamente, sem a humilhação de sair mendigando aos transeuntes pelas ruas.
No nosso dia a dia, talvez até sem nos dar conta, desperdiçamos uma enorme quantidade de alimentos que poderiam muito bem ser utilizados por quem precisa. Então, nada mais humanitário que as sobras ou as doações de quem tem em excesso sejam encaminhadas àqueles que perambulam pelas ruas à procura de um simples prato de comida para matar a fome.
Quando vejo ações desse tipo, não consigo conter a emoção e renovo completamente a minha esperança nos seres humanos. Por mais que a mídia nos empurre goela abaixo essa sensação de que o mundo está perdido e que a maldade está por todo lado, ainda acredito que a maioria da população do planeta é de gente de bom coração. Que belos exemplos como esse se multipliquem pelo mundo!
Um grande abraço espinosense.