O domingo tinha tudo para ser maravilhoso, se iniciando ensolarado e sob o encantador canto dos pássaros no quintal, com mais um dia de festa da Democracia possibilitando a uma boa parcela do povo brasileiro a liberdade de escolher, com sabedoria e consciência, um futuro mais feliz, progressista, harmonioso e justo para com todos. Mas não! Eu já sabia que o domingo não seria muito alegre, pois a tabela do Campeonato Brasileiro não marcava nenhuma partida do Clube Atlético Mineiro para hoje, e ver o time do Galo em campo sempre é um prazer e motivo de contentamento. Além disso, a data marca a partida prematura de um dos grandes ídolos da música mundial, o beatle George Harrison, isso há 19 anos. Mas esse terrível ano de 2020 que parece nunca terminar traria mais uma péssima notícia logo de manhãzinha: faleceu Beto de Marlene.
Carlos Humberto Sepúlveda completou sua jornada profissional ilibada como funcionário da Petrobrás e conquistou, ainda jovem, a merecida aposentadoria. Para desfrutá-la ainda mais prazerosamente, decidiu retornar às origens e se alicerçar material e espirituamente na sua querida Espinosa, mais especificamente na singular e pacífica Rua da Resina. Ao lado da sua amada esposa Marlene, Beto se tornou talvez o exemplo mais belo do amor verdadeiro, cúmplice e imortal em Espinosa. Não à toa eles são conhecidos como Beto de Marlene ou Marlene de Beto. O amor de ambos é tão lindo, profundo e autêntico que eles dois se fundiram em uma só figura, inseparável, indestrutível e perpétua. Beto é um sujeito garboso, inteligente, culto, de extrema generosidade, um notável parceiro de um prazeroso papo de mesa de boteco sobre os mais variados assuntos, obviamente acompanhado de uma cerveja estupidamente gelada. Eu tive o privilégio, mesmo que por poucas vezes, de desfrutar da sua cativante companhia, algumas delas ali no seu ambiente preferido, a Praça da Liberdade (Antonino Neves). Beto sempre me passou uma atmosfera de paz e serenidade, de amor à vida e de amor aos seus, e de uma paixão infinita, intensa e avassaladora pelo amor de sua vida, a sempre linda, loira, entusiasmada e sorridente Marlene.
Carlos Humberto Sepúlveda completou sua jornada profissional ilibada como funcionário da Petrobrás e conquistou, ainda jovem, a merecida aposentadoria. Para desfrutá-la ainda mais prazerosamente, decidiu retornar às origens e se alicerçar material e espirituamente na sua querida Espinosa, mais especificamente na singular e pacífica Rua da Resina. Ao lado da sua amada esposa Marlene, Beto se tornou talvez o exemplo mais belo do amor verdadeiro, cúmplice e imortal em Espinosa. Não à toa eles são conhecidos como Beto de Marlene ou Marlene de Beto. O amor de ambos é tão lindo, profundo e autêntico que eles dois se fundiram em uma só figura, inseparável, indestrutível e perpétua. Beto é um sujeito garboso, inteligente, culto, de extrema generosidade, um notável parceiro de um prazeroso papo de mesa de boteco sobre os mais variados assuntos, obviamente acompanhado de uma cerveja estupidamente gelada. Eu tive o privilégio, mesmo que por poucas vezes, de desfrutar da sua cativante companhia, algumas delas ali no seu ambiente preferido, a Praça da Liberdade (Antonino Neves). Beto sempre me passou uma atmosfera de paz e serenidade, de amor à vida e de amor aos seus, e de uma paixão infinita, intensa e avassaladora pelo amor de sua vida, a sempre linda, loira, entusiasmada e sorridente Marlene.
Imagino aqui a tristeza que se abateu sobre Marlene neste momento terrível de perda e sofrimento e rogo ao Pai Celeste que a ampare firmemente nesta hora extremamente difícil. Que Deus lhe conceda muita força, fé e resignação para aceitar os desígnios divinos, às vezes incompreensíveis para nós, falíveis humanos. Peço ainda ao Criador para que não deixe sumir em Marlene o característico brilho intenso dos olhos, o entusiasmo permanente pela vida, a alegria convidativa que sempre lhe acompanhou na sua caminhada. Beto alçou voo antecipado em direção ao Paraíso, mas certamente, conforme aponta sua trajetória de vida, ele não compactuará com a tristeza e o desânimo dos que amou aqui na Terra. Tenho certeza que ele estará lá de cima nos observando atentamente e nos estimulando a curtir a vida em cada segundo, sempre com humildade, amor e extrema generosidade, e muitas vezes sentados ao redor de uma mesa trocando experiências, relembrando fatos e batendo o mais delicioso dos papos ao som de boa música e muitas gargalhadas.
Mesmo distante, quero abraçar forte e carinhosamente Marlene, apresentando a ela e a todos os demais familiares toda a minha solidariedade neste momento de dor tão profunda. Estarei rezando por Beto e por vocês. Certamente ele receberá um lugar perfeito no Reino dos Céus.
Descanse em paz, meu caro amigo Beto de Marlene!
Um grande abraço espinosense.