Na noite desta segunda-feira, na praça de alimentação do Shopping Montes Claros, foi realizado um evento estilo mesa-redonda para discutir a Copa do Mundo no Brasil, com as ilustres presenças dos ex-jogadores de Atlético e Cruzeiro, Reinaldo Lima e Raul Plassmann, além das musas dos clubes mineiros, Natália Carvalho e Josi Neves. Na parte musical se apresentou o músico Edu Lemos da Banda Maracutaia. O evento foi apresentado pelo jornalista da InterTV Délio Pinheiro e teve a participação do desportista Denart D´Ávila, do jornalista Felipe Gabrich e da editora do Globo Esporte, Cida Santana. Juninho do Jac´s, empresário apoiador do evento, também esteve presente.
Após anos de espera pela oportunidade, consegui realizar um sonho antigo, o de tirar uma fotografia ao lado de um dos meus maiores ídolos no futebol, Reinaldo. Ele já havia estado em Montes Claros em outros eventos, mas infelizmente não pude encontrá-lo. Na primeira vez, ele veio para um evento realizado no MaxMin e eu não tive conhecimento com antecedência. Na segunda oportunidade, ele esteve em um evento na AABB, inclusive participou de uma partida de futebol, mas infelizmente eu estava de férias em Espinosa e só fiquei sabendo depois. Desta vez, deu tudo certo e guardarei com imenso cuidado e carinho a minha imagem ao lado de um dos melhores jogadores da história do Atlético e do Brasil.
Lembro-me com imensa saudade da primeira vez que vi Reinaldo jogar. Fui à Belo Horizonte pela primeira vez quando tinha uns 14 anos, levado pelo meu irmão Zé de Freitas. Tirei foto na Avenida Afonso Pena, completamente deslumbrado com a atmosfera pulsante e agitada da cidade grande. E, o melhor, fui assistir ao clássico Cruzeiro x Atlético em um Mineirão completamente lotado. As pessoas se espremiam nas arquibancadas, sentadas nos degraus de cimento, entre as pernas dos torcedores do degrau de cima, em uma convivência pacífica e apaixonada pelo futebol. Tinha ali pelo menos 80 mil pessoas. Recordo-me bem do final da partida. Íamos saindo mais cedo, faltando uns 10 minutos antes do apito final, para escapar do enorme tumulto da saída de tanta gente. O jogo estava empatado em 1 a 1. Eu saía logo atrás de Zé, procurando espaço na arquibancada lotada, mas com a visão concentrada no campo. Foi aí que Reinaldo fez o gol da vitória do Atlético e incendiou o estádio. Fiquei perdido em meio a dezenas de atleticanos alucinados, que se levantaram para comemorar o gol. Depois de alguns segundos de súbita alegria, surpresa e medo, pois Zé havia desaparecido em meio à multidão, eis que ele retorna e me pega pelo braço em direção à saída, para meu alívio. Jamais esquecerei a felicidade que tomou meu coração naquele momento, e a partir daí Reinaldo entrou para sempre na galeria dos meus ídolos.
Uma pena que os problemas nos joelhos castigados pela violência dos adversários tenha abreviado a carreira de um dos grandes craques do futebol mineiro e brasileiro. O REI, como ainda é carinhosamente chamado pelos atleticanos, encerrou a carreira muito jovem ainda, com apenas 28 anos. Jogou 475 jogos pelo Atlético e balançou a rede 255 vezes, tornando-se o maior artilheiro da história do clube.
O futebol foi injusto com o REI. Ele merecia ter ganhado o Campeonato Brasileiro de 1977, quando foi o artilheiro com a incrível marca de 28 gols em 18 partidas. Ele merecia ser Campeão Brasileiro em 1980, quando fazia parte daquela máquina de jogar bola do Galo, e que calou um Maracanã inteiro com seus dois gols contra o Flamengo, na decisão, mesmo machucado. Ele merecia estar naquela maravilhosa Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1982, recheada de craques da bola, que tinha tudo para ser campeã do mundo. As complicações físicas não deixaram que ele brilhasse ainda mais. Mas nem isso diminuiu a minha eterna admiração pelo gênio Reinaldo, que tantas e tantas alegrias já deu aos atleticanos e a mim em especial. A última alegria foi me dar o presente de se deixar fotografar ao meu lado. Um troféu de valor incalculável que estará sempre em lugar de destaque em minha casa. Valeu, REInaldo!
Uma pena que os problemas nos joelhos castigados pela violência dos adversários tenha abreviado a carreira de um dos grandes craques do futebol mineiro e brasileiro. O REI, como ainda é carinhosamente chamado pelos atleticanos, encerrou a carreira muito jovem ainda, com apenas 28 anos. Jogou 475 jogos pelo Atlético e balançou a rede 255 vezes, tornando-se o maior artilheiro da história do clube.
O futebol foi injusto com o REI. Ele merecia ter ganhado o Campeonato Brasileiro de 1977, quando foi o artilheiro com a incrível marca de 28 gols em 18 partidas. Ele merecia ser Campeão Brasileiro em 1980, quando fazia parte daquela máquina de jogar bola do Galo, e que calou um Maracanã inteiro com seus dois gols contra o Flamengo, na decisão, mesmo machucado. Ele merecia estar naquela maravilhosa Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1982, recheada de craques da bola, que tinha tudo para ser campeã do mundo. As complicações físicas não deixaram que ele brilhasse ainda mais. Mas nem isso diminuiu a minha eterna admiração pelo gênio Reinaldo, que tantas e tantas alegrias já deu aos atleticanos e a mim em especial. A última alegria foi me dar o presente de se deixar fotografar ao meu lado. Um troféu de valor incalculável que estará sempre em lugar de destaque em minha casa. Valeu, REInaldo!