Inusitadamente, o primeiro e mais importante clássico mineiro da temporada foi realizado na manhã deste domingo, dia 4 de março. No Estádio Raimundo Sampaio, no Bairro do Horto em Belo Horizonte, mais conhecido como Independência, Atlético e Cruzeiro digladiaram mais uma vez na caminhada em busca de mais um título estadual, desta vez no inabitual horário das 11 horas da manhã.
Antes do confronto dos maiores times de Minas Gerais pela nona rodada do Campeonato Mineiro de 2018, o time da Toca da Raposa aparentava ser o favorito, já que apresentava 10 pontos de vantagem sobre o arquirrival na classificação do torneio. Enquanto o Atlético apresentava uma equipe ainda titubeante, sem treinador definido e com performances irregulares nos primeiros compromissos do ano, o Cruzeiro mostrava um time equilibrado, consciente e confiante, muito em razão do excelente elenco reunido pelo clube e a manutenção do treinador por um longo período. Mas em clássico tudo pode acontecer, prova a história. O Atlético vinha de uma vitória de 1 x 0 sobre o Figueirense, em Florianópolis, pela Copa do Brasil. O Cruzeiro vinha de uma derrota de 4 x 2 para o Racing, na Argentina, pela Copa Libertadores.
E com o Independência lotado de atleticanos e com cerca de mil e oitocentos cruzeirenses presentes, começou mais uma batalha entre alvinegros e celestes. Como diferencial no lado atleticano, estava a realização da centésima partida do lateral-esquerdo Fábio Santos com a camisa alvinegra. Pelo lado cruzeirense, a novidade era o retorno do goleiro e capitão Fábio, após o falecimento do seu pai. A ressaltar, um gesto elogiável do Atlético, que entrou em campo com a senhora Maria da Penha, cujo nome denominou uma Lei de combate à violência contra a mulher. O capitão do Galo, Leonardo Silva, jogou com a camisa de número 180, o número da Central de Atendimento à Mulher para denúncias, que também constava nas camisas dos outros jogadores atleticanos.
E rolou a bola no gramado do Independência. O Atlético inicialmente deu campo para o Cruzeiro, já arquitetando saídas rápidas no contra-ataque. A partida começou com os times se respeitando enormemente, com o devido cuidado de não propiciar chances de gols aos adversários. O Atlético assustou a torcida celeste em cobrança de falta de Otero, de longa distância, forçando Fábio a difícil defesa. O Cruzeiro chegou com uma finalização de Raniel. Sob um sol escaldante, houve uma parada para hidratação dos atletas e para também acalmar o clima do jogo, ali pelos 30 minutos de partida. Após a breve pausa, o Cruzeiro fez a torcida atleticana suar frio, com uma ótima cobrança de falta de Robinho que explodiu no travessão de Victor. A partir daí começaram as desavenças entre jogadores de lado a lado e alguns cartões amarelos precisaram aparecer na mão do árbitro. E terminou o primeiro tempo com o placar sem movimentação, uma atuação titubeante do árbitro na marcação das faltas e um domínio um pouco maior do Cruzeiro na posse de bola.
A segunda etapa começou com a detonação da alegria azul no Horto, com a presença solitária na área do jovem atacante Raniel que, com apenas um toque, rolou a bola fora do alcance do goleiro Victor para balançar as redes atleticanas e mudar o placar da partida. Cruzeiro 1 a 0. Pouco tempo depois, o goleiro Fábio foi fundamental na manutenção do resultado, na arrojada defesa em toque de Érik, evitando o empate. Em seguida, Otero sofreu falta de Edílson, que foi expulso com o segundo cartão amarelo. Raniel deu lugar a Lucas Romero, que Mano Menezes colocou em campo para recompor sua equipe. Thiago Larghi também mudou seu time, colocando o habilidoso Cazares no lugar de Róger Guedes, tentando melhorar a qualidade técnica para buscar o empate ou uma possível virada no placar. Dali a pouco, Érik saiu para dar lugar ao jovem Tomás Andrade. O jogo mudou completamente. Agora era o Atlético todo no ataque sufocando o adversário na busca pelo empate, enquanto o Cruzeiro se recolhia na defesa para manter o resultado, sempre esperando uma chance de matar a partida no contra-ataque. O treinador Thiago Larghi arriscou tudo, colocando o "Menino Maluquinho" Luan, xodó da torcida, no lugar de Patric. Era tudo ou nada! E assim ficou o confronto, o Atlético tentando a todo custo encontrar espaços para criar uma boa chance de gol e o Cruzeiro se defendendo como nunca e esperando uma chance para ampliar o placar. No finalzinho da partida, o Atlético conseguiu mandar uma bola na trave após cabeçada de Leonardo Silva, mas o placar não mudou até o apito derradeiro do árbitro, que confirmou a melhor fase do Cruzeiro e a vitória merecida. Assim, terminado o jogo, como todo confronto dos gigantes do futebol mineiro, teve de tudo um pouco: muitas faltas, nervosismo, entradas duras, reclamações constantes com o árbitro, chances de gol perdidas, grandes defesas dos goleiros, emoção à flor da pele, discussões, ansiedade e o melhor, um gol, pelo menos.
Parabéns ao Cruzeiro pela justa vitória, merecida pela melhor qualidade da sua equipe e pela melhor performance na partida. O Cruzeiro mostra sinais de que boas notícias virão no futuro, enquanto o Atlético precisa urgentemente se organizar para não decepcionar mais uma vez sua apaixonada torcida. E viva o futebol!
E rolou a bola no gramado do Independência. O Atlético inicialmente deu campo para o Cruzeiro, já arquitetando saídas rápidas no contra-ataque. A partida começou com os times se respeitando enormemente, com o devido cuidado de não propiciar chances de gols aos adversários. O Atlético assustou a torcida celeste em cobrança de falta de Otero, de longa distância, forçando Fábio a difícil defesa. O Cruzeiro chegou com uma finalização de Raniel. Sob um sol escaldante, houve uma parada para hidratação dos atletas e para também acalmar o clima do jogo, ali pelos 30 minutos de partida. Após a breve pausa, o Cruzeiro fez a torcida atleticana suar frio, com uma ótima cobrança de falta de Robinho que explodiu no travessão de Victor. A partir daí começaram as desavenças entre jogadores de lado a lado e alguns cartões amarelos precisaram aparecer na mão do árbitro. E terminou o primeiro tempo com o placar sem movimentação, uma atuação titubeante do árbitro na marcação das faltas e um domínio um pouco maior do Cruzeiro na posse de bola.
A segunda etapa começou com a detonação da alegria azul no Horto, com a presença solitária na área do jovem atacante Raniel que, com apenas um toque, rolou a bola fora do alcance do goleiro Victor para balançar as redes atleticanas e mudar o placar da partida. Cruzeiro 1 a 0. Pouco tempo depois, o goleiro Fábio foi fundamental na manutenção do resultado, na arrojada defesa em toque de Érik, evitando o empate. Em seguida, Otero sofreu falta de Edílson, que foi expulso com o segundo cartão amarelo. Raniel deu lugar a Lucas Romero, que Mano Menezes colocou em campo para recompor sua equipe. Thiago Larghi também mudou seu time, colocando o habilidoso Cazares no lugar de Róger Guedes, tentando melhorar a qualidade técnica para buscar o empate ou uma possível virada no placar. Dali a pouco, Érik saiu para dar lugar ao jovem Tomás Andrade. O jogo mudou completamente. Agora era o Atlético todo no ataque sufocando o adversário na busca pelo empate, enquanto o Cruzeiro se recolhia na defesa para manter o resultado, sempre esperando uma chance de matar a partida no contra-ataque. O treinador Thiago Larghi arriscou tudo, colocando o "Menino Maluquinho" Luan, xodó da torcida, no lugar de Patric. Era tudo ou nada! E assim ficou o confronto, o Atlético tentando a todo custo encontrar espaços para criar uma boa chance de gol e o Cruzeiro se defendendo como nunca e esperando uma chance para ampliar o placar. No finalzinho da partida, o Atlético conseguiu mandar uma bola na trave após cabeçada de Leonardo Silva, mas o placar não mudou até o apito derradeiro do árbitro, que confirmou a melhor fase do Cruzeiro e a vitória merecida. Assim, terminado o jogo, como todo confronto dos gigantes do futebol mineiro, teve de tudo um pouco: muitas faltas, nervosismo, entradas duras, reclamações constantes com o árbitro, chances de gol perdidas, grandes defesas dos goleiros, emoção à flor da pele, discussões, ansiedade e o melhor, um gol, pelo menos.
Parabéns ao Cruzeiro pela justa vitória, merecida pela melhor qualidade da sua equipe e pela melhor performance na partida. O Cruzeiro mostra sinais de que boas notícias virão no futuro, enquanto o Atlético precisa urgentemente se organizar para não decepcionar mais uma vez sua apaixonada torcida. E viva o futebol!
Um grande abraço espinosense.
Resumo da partida
Atlético 0 x 1 Cruzeiro
Local: Estádio Independência
Data: 04-03-2018
Horário: 11 horas
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro
Gols: Raniel (Cruzeiro)
Cartões amarelos: Raniel, Edílson, Fábio e Egídio (Cruzeiro); Érik, Otero, Leonardo Silva e Adílson (Atlético)
Cartão vermelho: Edílson (Cruzeiro)
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira
Assistentes: Felipe Alan Costa de Oliveira e Marcyano da Silva Vicente
Atlético: Victor, Patric, Gabriel, Leonardo Silva e Fábio Santos; Adílson, Elias e Érik (Tomás Andrade), Róger Guedes (Cazares), Ricardo Oliveira e Otero.
Treinador: Thiago Larghi.
Cruzeiro: Fábio, Edílson, Léo, Murilo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral e Thiago Neves (Arrascaeta); Robinho (Mancuello), Raniel (Lucas Romero) e Rafinha.
Treinador: Mano Menezes.
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