Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Centenário de Espinosa - Postagem 31

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Nos anos dourados do cultivo do "ouro branco", o algodão, a nossa Espinosa destacava-se na região com uma produção extraordinária do produto. Chegamos, em determinadas épocas, a ter várias usinas algodoeiras funcionando simultaneamente e a todo vapor no município, para conseguir processar toda a enorme produção do algodão. Tal cenário enriquecia os empresários e gerava empregos para boa parte dos habitantes da cidade. Muita gente de boa visão econômica teve sua usina algodoeira, como Aristides Tolentino, Joaquim de Freitas, Benvindo Nogueira, Valdemar Cruz, entre outros.








Infelizmente este cenário pujante e lucrativo se desfez no ar com a aparição silenciosa e demolidora do inseto-praga "anthonomus grandis", o maldito bicudo do algodoeiro. Sua chegada às plantações do Norte de Minas foi um desastre completo, de proporções gigantescas que inviabilizaram completamente a continuidade da cultura do algodão na região. Usinas de beneficiamento de algodão foram fechadas e os trabalhadores das colheitas tiveram que procurar novas ocupações, o que causou um abalo substancial na economia regional e o recrudescimento do empobrecimento da população. É inacreditável, mas assim como o maldito mosquito "aedes aegypti", um inseto minúsculo fez um estrago gigante no panorama produtivo da região, influenciando sobremaneira negativamente na vida de milhares de moradores, especialmente os espinosenses. Uma pena!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

Nenhum comentário: