Não há a mínima chance de escaparmos dela, a morte. Ela é a única certeza absoluta que temos na vida, atingindo em cheio a todos, não importando a beleza, a opulência, a astúcia ou a arrogância de qualquer ser vivo. E se ela atinge até mesmo crianças, adolescentes e jovens com seu indomável poder, não seremos nós os idosos que iremos conseguir escapulir das suas garras qualquer dia desse.
Neste domingo, após participar da Santa Missa no Priorado Nossa Senhora Aparecida e São Norberto de Montes Claros, tomei conhecimento ali com muita tristeza, através do amigo atleticano Luiz Cláudio Ribeiro Cruz, sua esposa Sayonara e seu filho Luiz Henrique, do falecimento de Dona Cida em Espinosa. Dona Cida, bem como outras valorosas mulheres da nossa amada Rua da Resina, notabilizou-se pela perseverança, pela serenidade e gentileza no trato com as pessoas, pela dedicação verdadeira e maternal aos filhos e pela integridade moral na trajetória. Assim como algumas demais senhoras exemplares residentes na Rua da Resina, Dona Cida era como uma mãe para nós todos, jovens meninos e meninas que cresciam naquele território humilde, efervescente e na maior parte do tempo, harmonioso. Enfrentou e superou com uma incrível e elogiável resiliência a pesada carga que o destino lhe incumbiu, criando com amor, carinho e energia seus muitos filhos. Dona Cida, uma força divina exponencial naquele corpo pequeno e frágil, foi, é e sempre será uma gigante guerreira merecedora de todos os elogios, reconhecimento e respeito de todos os espinosenses por sua laudável caminhada terrena.
Como infelizmente não estarei presente em seu velório e sepultamento em Espinosa, quero externar aqui aos seus filhos, netos e demais familiares, os meus sinceros sentimentos de pesar pelo seu falecimento, rogando ao bom Deus para que Ele lhe receba no Seu Reino com a melhor acolhida. Meu abraço solidário neste momento tão doloroso e difícil de tamanha perda.
Que Dona Cida descanse na mais completa paz! E obrigado pela amizade, pelo carinho e pelo cuidado maternal oferecido a mim nesses anos todos. Gratidão eterna!
Um grande abraço espinosense.
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