"A solidão é fera, a solidão devora,
É amiga das horas, prima-irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração."
O grande músico, cantor e compositor pernambucano de São Bento do Una, Alceu Valença, já nos alertava na canção "Solidão" do álbum "Mágico", lançado em 1984, sobre as nuances, os perigos e as consequências desse estado de espírito. Se tal sentimento já era um problema antigamente, nos tempos modernos parece ter se intensificado, mesmo com a ideia de que, com a tecnologia e a facilidade do contato virtual, tudo iria se transformar para melhor, conectando ainda mais as pessoas pelo mundo. Não é o que se percebe, com estatísticas preocupantes de recrudescimento da solidão, depressão e dos suicídios.
Um retrato angustiante da solidão pode ser sentido quando você está em uma metrópole como São Paulo, por exemplo, e em meio a milhares de pessoas ali pertinho na rua, você se sente mais sozinho do que nunca. É esse sentimento de não pertencimento que normalmente preenche o coração de algumas pessoas, fazendo-as se sentirem abandonadas pelo mundo.
Por isso é importante que pessoas nessas condições peçam ajuda, abram seus corações e externem seus sentimentos aos familiares e amigos. Estar em contato constante e harmonioso com outras pessoas as mais diversas é imprescindível para uma boa qualidade de vida. O vídeo publicado abaixo fala um pouquinho sobre essa situação, sem muito aprofundamento, mas com boas dicas de como se inteirar do assunto e como se posicionar diante dele. Vale a pena assisti-lo.
Um grande abraço espinosense.
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