As ladeiras são muitas. E que ladeiras! As igrejas também são muitas. E que igrejas! As belezas naturais também são muitas. E que belezas extraordinárias tem Diamantina!
Ao passear pelas suas ruas repletas de construções tão bem conservadas e com seu calçamento completamente irregular, a impressão é de uma volta ao passado, quando ouro e diamantes abundavam e Chica da Silva era a toda-poderosa na cidade.
Diamantina começou sua existência por volta de 1722, tempo em que os garimpeiros começaram a trabalhar nos rios da região em busca de ouro e diamantes, profusos naquela época. A partir daí o Arraial do Tejuco tornou-se cada vez mais rico e densamente povoado. Até que em 6 de março de 1831 (há 184 anos, portanto), o arraial tornou-se a cidade de Diamantina.
Em 1995 a Unesco lhe concedeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. No seu preservado centro histórico são pontos turísticos imperdíveis a Casa da Glória, a Casa de Juscelino Kubitschek, a antiga Casa da Intendência, a Capela de Nossa Senhora da Luz, a Biblioteca Antônio Torres (Casa do Muxarabiê), o Mercado Velho (Mercado Municipal dos Tropeiros), a Casa de Chica da Silva, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a Igreja de São Francisco de Assis, a Igreja Matriz de Santo Antônio, o Museu do Diamante e o Hotel do Tijuco, projetado por Oscar Niemeyer.
São famosos também por lá os festejos do Carnaval e as maravilhosas Vesperatas, que atraem gente do país inteiro. Em outras épocas do ano, para se descontrair à noite, nada como se sentar nas mesas dos bares da Rua da Quitanda, expostas ao ar livre, próximo à Matriz, e saborear uma boa bebida e um saboroso petisco. Para quem ama a Natureza, as opções são muitas e espetaculares. Rios, cachoeiras, formações rochosas e muito lugar bonito de se apreciar.
Com essa postagem, estarei iniciando uma pequena série de maravilhas da região de Diamantina, onde estive passeando nos últimos dias. Espero que gostem.
Um grande abraço espinosense.
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