Quando vi o vídeo, não pude deixar de me emocionar. Como uma coisa assim tão simples, mas essencial, que deveria ser ensinada por todos os pais aos seus filhos desde a mais tenra idade, a não violência, pode estar tão distante do dia a dia do mundo, em especial das mulheres?
De acordo com dados coletados pela Organização das Nações Unidas (ONU) no mundo, uma em cada três mulheres já sofreu violência física ou sexual. Além disso, cerca de 120 milhões de meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e meninas sofreram mutilação genital. Um completo absurdo que passa às vezes despercebido.
O jornalista italiano Luca Lavarone teve um lampejo de gênio ao produzir este curto vídeo de pouco mais de 3 minutos para mostrar como se comportam os meninos em relação às meninas e nos dar a esperança de que toda a violência contra as mulheres possa um dia terminar.
Com o título de "Slap Her" (traduzindo, "Bata nela"), o emocionante e belíssimo vídeo mostra meninos italianos, com idade entre 6 e 11 anos, sendo entrevistados na rua. Eles são perguntados sobre os seus nomes, o que querem ser quando crescer e o porquê das suas escolhas. E eles respondem: Domenico quer ser jogador de futebol e Fulvio pretende se tornar policial. Outros querem ser pizzaiolo ou bombeiro.
Com o título de "Slap Her" (traduzindo, "Bata nela"), o emocionante e belíssimo vídeo mostra meninos italianos, com idade entre 6 e 11 anos, sendo entrevistados na rua. Eles são perguntados sobre os seus nomes, o que querem ser quando crescer e o porquê das suas escolhas. E eles respondem: Domenico quer ser jogador de futebol e Fulvio pretende se tornar policial. Outros querem ser pizzaiolo ou bombeiro.
De repente, a bela menina Martina entra em cena. A eles, então, é perguntado o que acham da menina. Nas respostas, só elogios. O entrevistador pede que eles façam uma carícia na menina, que resultam em toques tímidos e afagos carinhosos. Em seguida, pede-se que façam caretas e eles obedecem com alegria. Aí a surpresa! O entrevistador pede-lhes que deem um tapa no rosto da menina. O espanto é geral. Eles ficam perplexos, sem entender nada daquilo. O entrevistador insiste, eles resistem.
E emoção invade o nosso coração quando todos eles repelem com firmeza a atitude de violência contra Martina. "Não, não pode". E por que não? "Porque você não deve bater em garotas", "Porque eu sou contra a violência" ou "Jesus não quer que a gente bata nos outros". Outro diz tudo: "Em primeiro lugar, eu não posso bater nela, porque ela é bonita e ela é uma menina e, como diz o ditado, garotas não devem apanhar, nem mesmo com uma flor" e completa, seguro do que diz, "Porque sou um homem".
Que coisa mais linda de se ouvir de uma criança! Uma verdadeira lição de vida e uma bofetada na cara de cada homem do mundo que comete violência contra uma mulher. Que saibamos aprender a lição.
Que coisa mais linda de se ouvir de uma criança! Uma verdadeira lição de vida e uma bofetada na cara de cada homem do mundo que comete violência contra uma mulher. Que saibamos aprender a lição.
Um grande abraço espinosense.
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