Essa postagem é uma homenagem a grandes atleticanos que deveriam estar
aqui entre nós para saborear felizes e maravilhados essa conquista: Carlinhos
Pé-de-Chumbo, Luiz Ribeiro da Cruz, Jorge Adaílson Cordeiro dos Santos, Francisco Carlos Gonçalves Lopes (Nenzão), Florisvaldo Lopes Cruz (Seu Vavá), Gildásio Cangussu e Climério Cangussu. E também a outros
torcedores fiéis como José Jorge, Walter Rodrigues Pinto, Joaquim Fernandes, José Dias
Silveira e mais tantos outros.
Enquanto escrevo este texto, o canal SporTV transmite mais uma vez os momentos emocionantes da histórica conquista do Clube Atlético Mineiro na Copa Libertadores da América. E a cada vez que vejo essas imagens, não há como não me emocionar, a ponto de lágrimas furtivas rolarem serenamente dos meus olhos. É um mistério que precisa ser desvendado pelos melhores estudiosos de todo o mundo. O que se passa na mente e no coração de um atleticano que provoca tamanha devoção e felicidade? Como explicar para os outros seres humanos normais a sensação de êxtase profundo a que se chega ao cantar o hino do clube e vestir aquela camisa listrada de preto e branco? Ninguém, a não ser nós, atleticanos, podemos sentir isso. Sentimos, apenas, sem também saber explicar. É pura mágica!
Àqueles que não acreditavam na brilhante vitória da equipe atleticana e que continuam estabelecendo como apenas sorte a sua imensa competência, que tal uma reflexão?
Disseram que o Leonardo Silva não jogava nada e que foi acertada a sua saída do arquirrival mineiro...
Disseram que o Bernard era muito magrinho e baixinho para atuar no futebol-força da atualidade...
Disseram que o Atlético não tinha dinheiro para pagar o Ronaldinho Gaúcho...
Disseram que o Ronaldinho Gaúcho estava acabado para o futebol, estava sem
motivação, que viria apenas para ganhar dinheiro e que não iria render nada
no Atlético...
Disseram que o Ronaldinho Gaúcho iria ser um retumbante fracasso, se acabando nas
noitadas com a mulherada nos muitos bares e boates de Belo Horizonte...
Disseram que o Jô era desagregador e gandaieiro e iria estragar o ambiente do time...
Disseram que o Tardelli não valia todo o esforço do Alexandre Kalil para repatriá-lo para o Atlético...
Disseram que o Atlético não teria como pagar todos esses altos investimentos na formação do time...
Disseram que o Cuca não ganhava nenhum título de importância, que é um
azarado, que é supersticioso, que é um técnico de valor menor...
Disseram que o Atlético era cavalo paraguaio e mais uma vez ficaria pelo caminho...
Disseram que o Atlético sairia prematuramente da competição, ainda na fase de grupos...
Disseram que o Atlético não iria aguentar o Tijuana...
Disseram que o Atlético não passaria pelo Newell´s Old Boys, depois da derrota por 2 x 0 em Rosário...
Disseram que o Atlético sempre morre na praia...
Disseram que o Atlético não conseguiria o feito heroico de reverter o resultado negativo para o Olimpia em Assunção...
Disseram que tudo estava acabado, que seria impossível a conquista do título...
Pois é, muita coisa foi dita por aí e essas tolas palavras sem fundamento se esfarelaram feito pó pelo tempo e pela capacidade de trabalho dos jogadores, da diretoria e da comissão técnica alvinegra. A resposta foi silenciosa e ruidosa ao mesmo tempo, em um Mineirão completamente lotado de abnegados amantes do time da Cidade do Galo. O Galo é campeão da América! Viva o Clube Atlético Mineiro, o Galo Forte Vingador, que em dezembro estará representando o futebol brasileiro no Mundial de Clubes da Fifa no Marrocos! Que venha o Bayern de Munique para que possamos mais uma vez vingar o nosso eterno rival.
Um grande abraço espinosense.
Confira abaixo algumas imagens da festa atleticana na Avenida Sanitária na madrugada de hoje.
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