Alegria extrema ou tristeza radical? Euforia ou desapontamento? Ir para a rua festejar ou cair desolado na cama, depois do jogo?
A ansiedade e a tensão povoam milhões de corações atleticanos pelo mundo afora. Depois da inesperada derrota por 2 x 0 para o Newell´s Old Boys na primeira partida das semifinais da Copa Libertadores da América, disputada na quarta-feira passada em Rosário, na Argentina, o time atleticano tem a dura e difícil missão de fazer sucumbir o mesmo forte e competente adversário hoje à noite na Arena Independência.
Amparado pelos significativos números conquistados em partidas disputadas no estádio do Horto, em Belo Horizonte, o Atlético tentará uma vitória histórica, por uma diferença expressiva de gols, que o levará à inédita decisão do cobiçado torneio continental.
Após uma boa parada para descanso dos seus atletas, durante a disputa da Copa das Confederações, o Atlético voltou às atividades com força total e uma certa dose de azar, já que o zagueiro Leonardo Silva e o volante Leandro Donizete se machucaram e desfalcaram a equipe na primeira partida, fora de casa. Para este jogo de vida ou morte em Belo Horizonte, os dois felizmente retornam ao time, o que dá mais confiança ao treinador Cuca e também à torcida. Infelizmente o zagueiro e capitão Réver ainda continua de fora, suspenso.
Mais uma vez a torcida será de fundamental importância na dificílima tarefa atleticana de vencer a partida com folga e sacramentar a classificação para a disputa do título da Libertadores. A Massa Atleticana terá que empurrar o time durante o tempo inteiro, cantando o hino, apoiando os jogadores e promovendo um barulho ensurdecedor para tentar desestabilizar os adversários e facilitar a intrincada tarefa dos jogadores alvinegros. Não, a incumbência não será fácil. Mas a esperança tem que ser mantida até o fim.
Mas, mesmo que seja negativo o desfecho desta complicada empreitada, não se poderá deixar de enaltecer a competente atuação da diretoria atleticana, principalmente o belíssimo trabalho realizado pelo presidente Alexandre Kalil, que investiu alto e formou um time de boa qualidade, competitivo e com grandes craques, fato há muito tempo distante da Cidade do Galo.
Somente no final da noite desta quarta-feira, dia 10 de julho de 2013, após o apito final do árbitro uruguaio Roberto Silvera, saberemos de onde partirão os fogos de artifício que iluminarão os céus das cidades e se a festa nas ruas será preta e branca ou a comemoração será totalmente azul. Só o tempo dirá!
Um grande abraço espinosense.
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