Uma jovem garota de 2,01 metros de altura, natural de Montes Claros, Minas Gerais, está brilhando no basquetebol universitário norte-americano, chamando a atenção de jornalistas, aficionados pelo esporte, treinadores e até de atletas consagrados na História do melhor basquetebol do planeta, como o genial Earvin Magic Johnson da NBA dos Estados Unidos. A gigante Norte-Mineira é Kamilla Soares Cardoso (30-04-2001), jogadora que atua como pivô e que deixou sua família humilde aqui em Montes Claros (mãe Janete e irmã Jéssica) para estudar e jogar basquete em uma escola dos EUA quando tinha apenas 14 anos. Ela, com a camisa 23, se destacou na Hamilton Heights Christian Academy, no Tennessee, atraindo a atenção do mundo do basquete. Trabalhou duro, treinou pesado, corrigiu erros, aceitou cobranças e aprimorou suas qualidades para deixar ainda melhor seu talento e sua capacidade incrível de jogar basquete. Dali foi para o programa da Universidade de Syracuse, de Nova York, e posteriormente para o time da Universidade da Carolina do Sul, onde passou a defender as cores do South Carolina Gamecocks, conseguindo a proeza de se tornar campeã da NCAA por duas vezes.
Kamilla já vinha se destacando no cenário do esporte universitário estadunidense, mas ganhou a atenção e as manchetes de jornais com a sua segunda conquista, Neste domingo, 7 de abril, a brasileira da camisa 10 comandou o South Carolina Gamecocks à conquista do seu segundo campeonato universitário americano de basquete feminino, a NCAA. Além de conquistar a vitória sobre o Iowa Hawkeyes pelo placar de 87 a 75 que deu o título à sua equipe, ela foi nomeada a MVP do Final Four, a glória maior de melhor jogadora em quadra. A final desta temporada conseguiu a maior audiência do basquete universitário norte-americano na História, com mais de 18 milhões de telespectadores.
Com seus longos cabelos encaracolados pintados de ruivo, a jovem montes-clarense foi a primeira brasileira a conquistar um campeonato da NCAA, na decisão em 2022 contra a equipe do Uconn Huskies. Agora há poucos dias, aos 22 anos, ela conquistou o segundo título de forma invicta e com uma atuação impecável, com um "double-double" e mais 15 pontos, 17 rebotes e três tocos. O adversário foi o Iowa Hawkeyes.
Com seu desempenho fenomenal, ela já atrai olhares para se transferir para a WNBA, a elite do basquete feminino mundial, a maior liga do planeta, que já conta com a presença de outras duas brasileiras, Damiris Dantas, do Indiana Fever, e Stephanie Soares, do Dallas Wings. Ela está cotada para ser escolhida entre as cinco primeiras do draft da WNBA, que acontece agora em 15 de abril.
Infelizmente não a veremos em atuação nas Olimpíadas de Paris, pois o time de basquete feminino brasileiro não se classificou para os jogos, uma pena.
Que a gigante e alegre Kamilla continue encantando o mundo do esporte com suas atuações extraordinárias, conquistando admiradores, vitórias, títulos, sucesso e grana, mas principalmente conseguindo felicidade e realização pessoal na sua profissão. Voe alto e ganhe o mundo, garota!
Um grande abraço espinosense.
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