Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

2095 - Brasileirão 2018: considerações finais

Chegou ao fim nesta primeira semana de dezembro a disputa do Campeonato Brasileiro da Série A edição 2018. Palmeiras, o grande Campeão, indiscutivelmente. Flamengo, o Vice, com méritos. Os gaúchos Internacional e Grêmio classificados já para a fase de grupos da Libertadores, enquanto São Paulo e Atlético confirmados na fase pré-Libertadores. Atlético-PR, Cruzeiro, Botafogo, Santos, Bahia, Fluminense e Corinthians na Sul-Americana 2019. E rebaixados para a Série B as equipes do Sport, América, Vitória e Paraná.
Nenhuma surpresa a conquista do Palmeiras. Indubitavelmente a equipe mais poderosa economicamente do país na atualidade e, consequentemente, a com elenco mais capacitado. Nenhuma surpresa também quanto aos clubes rebaixados, todos já candidatos ao descenso desde a largada da competição. A única surpresa, e positiva, na minha opinião, foi o Internacional que, retornando à primeira divisão após a passagem pela Série B em 2017, montou um time competitivo e conseguiu chegar na terceira colocação, conquistando o direito de disputar a Libertadores de 2019.
Na abertura do Brasileirão, dia 14 de abril, fiz como sempre as minhas previsões anuais nem sempre muito certeiras, reconheço. Mas neste ano acertei o campeão Palmeiras em cheio. Também me dei bem ao relacionar Grêmio e Flamengo como favoritos ao título. Mas me equivoquei quanto ao Cruzeiro e o Corinthians, mesmo com ressalvas a este último. Também errei ao não acreditar no São Paulo, colocando-o como um mero integrante do meio de tabela. Mas fui bem ao colocar Santos, Atlético, Internacional e Atlético Paranaense como times na briga por uma vaga na Libertadores. No caso dos rebaixados, fui muitíssimo bem, com 75% de acerto nas previsões. Acertei na mosca com o América, Paraná e Sport e só não visualizei a queda do Vitória. Havia apostado no Ceará. Pesando os prós e os contras, não me decepcionei com as minhas previsões. Assim, ano que vem, continuarei insistindo nessa furada.
O certo é que o forte e poderoso time do Palmeiras conquistou o seu décimo título no Campeonato Brasileiro, tornando-se o maior vencedor na história da competição, à frente de Santos (8 títulos), Corinthians (7) e São Paulo (6). São eles: 1960 (Taça Brasil), 1967 (Taça Brasil), 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão), 1969 (Taça de Prata), 1972, 1973, 1993, 1994, 2016 e 2018 (Brasileirão). Além desses, o clube paulista possui três títulos da Copa do Brasil: 1998, 2012 e 2015.



Examinando com atenção os nomes e números do Brasileirão 2018, cheguei à conclusão de que está de médio para baixo o nível de qualidade dos times brasileiros. Quando você vê que, na eleição popular para escolha do craque do campeonato realizada pela CBF, estão Dudu (Palmeiras), Cuéllar (Flamengo) e Máxi López (Vasco), aí é que você realmente percebe o quanto está carente de craques o nosso futebol. Dudu foi escolhido o Craque do Campeonato pela CBF e Cuéllar foi eleito pelos internautas como o Craque da Galera.
Um grande abraço espinosense.

Na premiação da Confederação Brasileira de Futebol-CBF, esta foi a seleção:
Marcelo Lomba (Internacional); Mayke (Palmeiras), Victor Cuesta (Internacional), Geromel (Grêmio) e Renê (Flamengo); Rodrigo Dourado (Internacional), Bruno Henrique (Palmeiras), Lucas Paquetá (Flamengo) e De Arrascaeta (Cruzeiro); Dudu (Palmeiras) e Gabriel (Santos).
Técnico: Luiz Felipe Scolari (Palmeiras).

O prêmio Craque do Brasileirão desde 2005, quando foi criado:
2005 - Tévez (Corinthians)
2006 - Rogério Ceni (São Paulo)
2007 - Rogério Ceni (São Paulo)
2008 - Hernanes (São Paulo)
2009 - Diego Souza (Palmeiras)
2010 - Dario Conca (Fluminense)
2011 - Neymar (Santos)
2012 - Fred (Fluminense)
2013 - Éverton Ribeiro (Cruzeiro)
2014 - Éverton Ribeiro (Cruzeiro)
2015 - Renato Augusto (Corinthians)
2016 - Gabriel Jesus (Palmeiras)
2017 - Jô (Corinthians)
2018 - Dudu (Palmeiras)



Na premiação do prêmio Bola de Prata ESPN, esta foi a seleção:
Weverton (Palmeiras); Mayke (Palmeiras), Victor Cuesta (Internacional), Geromel (Grêmio) e Renê (Flamengo); Rodrigo Dourado (Internacional), Bruno Henrique (Palmeiras), Lucas Paquetá (Flamengo) e Dudu (Palmeiras); Everton (Grêmio) e Gabigol (Santos).
Técnico: Luiz Felipe Scolari (Palmeiras).

O prêmio Bola de Ouro da ESPN a partir de 2005:
2005 - Tévez (Corinthians)
2006 - Lucas Leiva (Grêmio)
2007 - Thiago Neves (Fluminense)
2008 - Rogério Ceni (São Paulo)
2009 - Adriano (Flamengo)
2010 - Dario Conca (Fluminense)
2011 - Neymar (Santos)
2012 - Ronaldinho Gaúcho (Atlético)
2013 - Éverton Ribeiro (Cruzeiro)
2014 - Ricardo Goulart (Cruzeiro)
2015 - Renato Augusto (Corinthians)
2016 - Gabriel Jesus (Palmeiras)
2017 - Jô (Corinthians)
2018 - Dudu (Palmeiras)

Estatísticas do Brasileirão 2018 após 38 rodadas, 380 jogos e 827 gols: média de 2,17 por partida:
Melhor ataque: Palmeiras - 64 gols
Melhor defesa: Palmeiras - 26 gols
Pior ataque: Paraná - 18 gols
Pior defesa: Vitória - 63 gols
Maior saldo de gols: Palmeiras - 38
Menor saldo de gols: Paraná - (-39)
Mais vitórias: Palmeiras - 23
Mais derrotas: Paraná - 23
Menos vitórias: Paraná - 4
Menos derrotas: Palmeiras - 4
Mais empates: São Paulo - 15
Menos empates: Atlético-MG - 8
Maior público pagante: Flamengo 1 x 2 Atlético-PR - 62.994 pagantes
Menor público pagante: Paraná 1 x 1 Vitória - 931 pagantes
Mais rodadas na liderança: Flamengo - 13
Mais rodadas de invencibilidade: Palmeiras - 23
Mais gols marcados: Gabriel (Santos) - 18
Mais assistências: Dudu (Palmeiras) - 14
Mais finalizações: Lucas Paquetá (Flamengo) - 95
Mais faltas sofridas: Dudu (Palmeiras) - 127
Mais faltas cometidas: Gregore (Bahia) - 122
Mais roubadas de bola: Gregore (Bahia) - 112
Mais passes errados: Canteros (Chapecoense) - 142
Mais defesas difíceis: Éverson (Ceará) - 69
Mais impedimentos: Pablo (Atlético-PR) - 25
Mais gols de falta: Arthur (Chapecoense) - 3
Mais gols de pênalti: Yago Pikachu (Vasco) - 5
Mais defesas de pênaltis: Magrão (Sport) - 2
Mais pênaltis desperdiçados: Luan (Grêmio) - 2
Mais cartões amarelos: Palmeiras - 117
Mais cartões vermelhos: Flamengo - 10

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