Em um dia 25 de março, no ano de 1908, um grupo de estudantes se reuniu no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte, e ali, em um ambiente de paz, harmonia e muito verde, resolveu criar uma instituição esportiva que viria a se tornar uma verdadeira paixão de milhões de aficionados pelo futebol espalhados pelo mundo inteiro.
Naquele dia surgia para a eternidade (espero) o Clube Atlético Mineiro. Aqueles 22 garotos: Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Francisco Monteiro, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, Horácio Machado, João Barbosa Sobrinho, Jorge Dias Pena, José Soares Alves, Júlio Menezes Mello, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Mário Neves, Mário Lott, Mário Toledo, Mauro Brochado, Raul Fracarolli e Sinval Moreira, talvez não imaginassem ali, naquele momento, aonde tudo isso iria parar. A verdade, após 110 anos de história, é que esse sentimento nunca irá desaparecer. Enquanto nascerem crianças de pais apaixonados pela camisa preta e branca que luta incessantemente contra o vento, o espírito do Galo Forte Vingador irá pairar sobre todas as montanhas de Minas e do mundo. Esse louco amor da Massa Atleticana pelo Galo Doido é tão incomensurável quanto o da mãe e do pai pelo filho. Não faz diferença nenhuma se está feio, se está fazendo coisa errada, se está no fundo do poço, se está no pódio, se está rico ou na merda, o amor não muda, é sempre o mesmo. Assim como o amor de pai e mãe não tem limites, o amor pelo time do coração nunca vai ter fim.
Parabéns pela história vibrante, sofrida e vitoriosa do Clube Atlético Mineiro, na comemoração dos seus 110 anos de glórias.
Um grande abraço espinosense.
Após a confecção deste resumo imagético, dei-me conta do quanto é difícil criar algo sem esquecer de alguém importante. Quando olhei o resultado, senti a falta do Telê Santana, do Cuca, do Levir Culpi, do Leão, do Barbatana, do Elias Kalil, do Alexandre Kalil, do Bebeto de Freitas, do Belmiro, do Jô, do Bernard, do Marinho, do Fábio Santos, do Paulo Isidoro, do Veloso, do Mário de Castro, do Danival, do Ângelo, do Cláudio Caçapa, do Diego Alves, do Ziza, do Alves, do Getúlio, do Vantuir, do Dario, do Cincunegui, do Guará, do Mazurkiewicz, do Mussula, do Oldair, do Ubaldo Miranda, do Euler, do Negrini, do Jorginho e de mais um caminhão de gente importante na nossa longa e brilhante história. Todos estes personagens merecem respeito e agradecimentos, pois foram eles que construíram as alegrias e tristezas da história mais que centenária do famoso e amado Galo Mineiro. Obrigado a todos!
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