Marrakesch, Marrocos. Final da Champions League. Todo mundo imaginava um massacre do todo poderoso Real Madrid sobre o humilde San Lorenzo. Não aconteceu como muita gente esperava, mas foi um jogo de um time só. O time argentino, consciente da sua inferioridade técnica, procurou catimbar o máximo possível o caminhar da partida, fazendo muitas faltas e pressionando a todo momento o árbitro, com o intuito de não possibilitar espaços ao time espanhol.
Jogando o tempo todo fechadinho, o San Lorenzo não aproveitava as poucas chances de contra-ataque, muito em função da pouca qualidade técnica dos seus jogadores de meio campo, que erravam inúmeros passes. O primeiro gol demorou a sair, tamanha a disparidade de forças em campo. Somente aos 36 minutos é que saiu o gol de Sérgio Ramos, de cabeça, completando uma ótima cobrança de escanteio de Toni Kroos. O segundo gol só sairia aos 5 minutos do segundo tempo, depois de uma bobeada da defesa e do goleiro do San Lorenzo, que deixaram livre o Gareth Bale, que sem dificuldade bateu forte para marcar.
Com a vantagem, o Real diminuiu o ritmo e o jogo ficou um pouco monótono. Cristiano Ronaldo esteve em um dia sem inspiração e saiu sem balançar as redes.
Para quem esperava uma goleada histórica, não aconteceu. O San Lorenzo soube segurar o ímpeto madrilenho e perder dignamente, por apenas 2 x 0, o que lhe caiu bem, pois a diferença de forças e de poderio econômico entre as duas equipes é gigantesco. Venceu o melhor, sem a menor dúvida.
Um grande abraço espinosense.
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