Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Centenário de Espinosa - Postagem 2

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Não tenho muito o que reclamar da vida, pois apesar de algumas vicissitudes passadas, como acontece com todo mundo, ainda estou vivo, com alguma energia e saúde e com uma memória razoável, o que me faz lembrar direitinho desses personagens da fotografia abaixo.


    
Esta velha fotografia foi tirada no quintal da casa de meus tios João Fernandes Vieira e Maria Geralda Tolentino Vieira, esta minha amada Tia Lia. A casa ainda existe e está situada nos fundos da atual Escola Estadual Betânia Tolentino Silveira. Naquela época, além de trabalhar no Grupo Dom Lúcio como merendeira, Tia Lia trabalhava incessantemente assando biscoitos no forno de lenha, os mais crocantes e saborosos da Terra, para ajudar a sustentar a família. Nesta época, nós ainda adolescentes, eu e os seus filhos e meus primos Carlos Magno, o Magrão, Marco Aurélio, o Lelo, e Júlio César, curtíamos a liberdade jogando futebol e lendo revistinhas em quadrinhos. Como pode-se notar na imagem, Lelo está segurando a bola e eu, com a mão no queixo e um olho fechado por conta da intensa claridade do Sol que incomodava a minha miopia, estou segurando uma revistinha do Mickey e do Pateta, certamente. Magrão estava com alguma contusão no joelho, visto que usava uma faixa no esquerdo. E Júlio usava no seu cabelo liso e grande, uma touca de plástico de carregar frutas, bastante comum naqueles tempos. Mulheres normalmente naquela época não usavam calças compridas, quase que só vestidos e saias, como pode se notar na foto, onde aparecem, a partir da esquerda, Vera Oliva, minha mãe Juvercina (Zu) Tolentino, minha irmã Joana D´Arc, minha Tia Lia e meu Tio João de Crispim Vieira.
Bons tempos!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

Nenhum comentário: