Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
Poderia começar esta série falando de tanta coisa e tanta gente que fiquei indeciso, mas resolvi iniciar falando de uma dupla de personagens especiais e singulares, por quem eu, e acredito muita gente na cidade, tinha enorme carinho e admiração. Falo do casal Waldir e Lia do Bakana.
Enquanto Waldir era um sujeito sossegado, sereno e de fala quase sussurrante, sua amada esposa Lia era opostamente elétrica, agitada e de dar sonoras gargalhadas. Eles se completavam felizes no cotidiano de batalhar da maneira mais digna e íntegra pela sobrevivência na gestão do barzinho Bakana, vencendo na vida e tendo a clarividência de encaminhar os seus três filhos no caminho da educação e do bem.
Por muitas vezes estive no Bakana, tomando cerveja no reservado lá do fundo junto com os amigos, ainda adolescente. Já adulto, saíamos do Banco do Brasil para "molhar a palavra" lá com uma cerveja gelada e "encher o bucho" com os seus tradicionais frangos assados, além de, é claro, bater um prazeroso papo com os amigos e escutar com atenção os inúmeros e hilários "causos" do farto repertório de Waldir.
Com toda certeza, ambos, Waldir e a cruzeirense Lia, estão em um bom lugar, com o Criador.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.
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