Espinosa, meu éden

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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

1840 - Blade Runner 2049

Complexo. E longo, bonito e dramático. Mais outras classificações podem ser feitas ao filme "Blade Runner 2049", uma sequência do clássico de ficção científica "Blade Runner: O Caçador de Androides" baseado no livro "Do Androids Dream Electric Sheep?" ("Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?") do escritor Philip K. Dick. Naquele filme, dirigido por Ridley Scott e lançado em 1982, um ainda jovem Harrison Ford encarnou o misterioso personagem Rick Deckard, um perseguidor implacável dos replicantes, androides fortes e inteligentes idênticos aos humanos, fabricados pela Tyrell Corporation com o intuito de trabalhar na exploração e colonização de outros planetas.
Nesta continuação lançada agora no dia 6 de outubro com o nome de "Blade Runner 2049", Harrison Ford já não tem a jovialidade e beleza do passado, mas seu personagem continua de suma importância na história, mesmo como coadjuvante. O ator Ryan Gosling, com seu personagem denominado K ou Joe, é o protagonista desta vez.


Aos que não assistiram ao primeiro filme, são importantes algumas informações. Blade Runner é o nome dos integrantes de uma unidade especial do Departamento de Polícia de Los Angeles que caça e elimina sem piedade os replicantes revoltosos, os Nexus 6. Um desses caçadores implacáveis é o Rick Deckard, personagem de Ford. Agora, no ano de 2049, a situação é parecida. Depois da compra da Tyrell Corporation pelo empresário Niander Wallace, a produção de androides é aperfeiçoada com os novos modelos Nexus, mas ao contrário dos antigos que tinham tempo de vida definido (4 anos), estes tem vida ampla, memórias e sentimentos próprios. A atmosfera da cidade continua sombria, enfumaçada e com chuva constante em meio à desesperança do povo nas ruas. Enquanto os replicantes são caçados, passeiam pela tela imagens magníficas da destruição porque passou a Terra, em um ambiente distópico, sem espaço para a beleza da Natureza. Os sentimentos não encontram espaço para se desenvolver, tudo é extremamente mecânico e impessoal. O filme nos leva a uma boa reflexão sobre o nosso futuro, sobre o mundo que estamos construindo, sobre as nossas atitudes amorosas, sobre o amor e os sacrifícios para poder vivenciá-lo em sua essência, enfim um questionamento sobre a vida. Vale o ingresso.
Um grande abraço espinosense. 

"Blade Runner 2049"
História: Hampton Fancher
Roteiro: Hampton Fancher e Michael Green
Direção: Denis Villeneuve
Produtor Executivo: Ridley Scott
Música: Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch
Direção de Fotografia: Roger Deakins
Edição: Joe Walker

Elenco:
Ryan Gosling (K ou Joe)
Dave Bautista (Sapper Morton)
Robin Wright (Tenente Joshi)
Sean Young (Rachael)
Ana de Armas (Joi)
Jared Leto (Niander Wallace)
Sylvia Hoeks (Luv)
Harrison Ford (Rick Deckard)
Edward James Olmos (Gaff)
Lennie James (Mister Cotton)
Carla Juri (Ana Stelline)
Hiam Abbass (Freysa)
Mackenzie Davis (Mariette)
Barkhad Abdi (Doc Badger)
David Dastmalchian (Coco)
Wood Harris (Nandez)
Tómas Lemarquis (File Clerk)


Um comentário:

Unknown disse...

Eu recomendo assistir ao primeiro filme antes de curtir o Balde Runner 2049 porque ele resgata elementos da história que dão muito significado ao que K está procurando. Na minha opinião, Blade Runner 2049 foi um dos mehores filmes ficção cientifica que foi lançado. O filme superou as minhas expectativas, O roteiro do filme foi muito original, um dos aspectos mais notável desta produção foi a trilha sonora. Realmente vale a pena todo o trabalho que a produção fez, cada detalhe faz que seja um grande filme. Eu gosto muito.