Espinosa, meu éden

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

2884 - Assassinato na poderosa família "Gucci"

Em 1906, o italiano o prestigiado estilista Guccio Gucci criou a famosa marca de moda Gucci. Quase cem anos depois, em 1995, este império sofreria um baque com um caso de assassinato no seio da família, com a morte do herdeiro da grife da moda, Maurizio Gucci, ocorrendo a mando de sua ex-esposa Patrizia Reggiani por um matador de aluguel. A socialite amante do glamour e do luxo, autora da frase "É melhor chorar em um Rolls-Royce do que ser feliz em uma bicicleta", estampava as manchetes de jornais e revistas e era foco dos programas jornalísticos de TV em todo o mundo. Esta história verídica que chocou a Itália e a indústria da moda, agora virou o filme "Casa Gucci", com direção de Ridley Scott e estrelado por Lady Gaga, Adam Driver, Al Pacino, Jeremy Irons, Jared Leto e Salma Hayek.
Patrizia Reggiani veio de família humilde, nascida em Vignola, na Itália, aos 2 de dezembro de 1948. A mãe sobrevivia com o emprego de garçonete e o pai biológico ela nunca conheceu. Com doze anos de idade, sua vida mudou para muito melhor, com o casamento da sua mãe com um rico empresário do setor de transportes, Ferdinando Reggiani. Tratada como rainha, a jovem recebia caros presentes do padrasto, de carros de luxo a casacos de pele, passando a frequentar a elite econômica de Milão. Em uma festa da alta sociedade, conheceu o rapaz que iria se tornar seu marido e pai das suas duas filhas, Alessandra, nascida em 1977, e Allegra, nascida em 1981. O rapaz era o Maurizio Gucci, herdeiro da fortuna do pai Rodolfo Gucci. O magnata nunca aprovou o seu relacionamento com a orgulhosa e egoísta Patrizia. Com a morte de Rodolfo, Maurizio assumiu o comando do império da moda, mas por divergências no comando da empresa, o seu casamento com Patrizia se deteriorou a tal ponto que foi inevitável a separação. Maurício deixou a casa em 1985 e o divórcio se fez em 1991. Com o ódio crescente com os novos relacionamentos amorosos do ex-amado e a perda do status, do poder e da vida de luxo, a socialite tramou o desaparecimento do marido, contratando por US$ 375 mil um assassino de aluguel para matá-lo. Quando entrava no prédio onde trabalhava, na manhã de 27 de março de 1995, Maurizio foi alvejado com quatro tiros, morrendo ali mesmo. Três anos depois, em novembro de 1998, Patrizia foi condenada a 29 anos de prisão. Em 2016 ela foi libertada por bom comportamento, após cumprir 18 anos de prisão.   
O filme, dirigido pelo competente veterano Ridley Scott de 83 anos, permite aos ótimos atores escalados a oportunidade para brilharem em seus papéis, sobretudo a protagonista talentosa Lady Gaga. Terminada a longa sessão de 2 horas e 30 minutos, a gente até sai do cinema com dúvidas sobre a culpabilidade ou não da acusada de ser alpinista social insensível, ambiciosa e manipuladora. 
Para tirar essa dúvida o melhor a fazer é ir assistir ao filme e tirar as próprias conclusões a respeito.
Um grande abraço espinosense.  


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