Desde que foi fundada em 19 de abril de 1972, a Associação Atlética Banco do Brasil teve na defesa da sua camisa, diversos jogadores de futebol de campo, de society e de salão, alguns deles de grande capacidade técnica que podem ser denominados, indubitavelmente, de craques. Nesses anos todos de amistosos e competições em que a equipe representativa do clube espinosense atuou, tivemos alguns pernas-de-pau, muitos excelentes jogadores e craques indiscutíveis. Para nominar somente alguns que impedem controvérsias, cito Camilo e Niactor. Não tive o prazer de jogar ao lado de Camilo, integrante do time abebeano antes da minha inserção na AABB, mas tive a alegria e o privilégio de ser parceiro do melhor jogador de futebol de salão que vi atuar em Espinosa, conquistando, ao seu lado, um importante título de um competitivo torneio municipal nos anos 80, diante do poderoso time da empresa EMSA.
Logo abaixo, em um pequeno tributo a todos esses atletas amadores espalhados pelo país, publico um vídeo contendo algumas imagens de times da AABB em vários momentos de sua gloriosa história, recheada de títulos importantes conquistados. É uma singela homenagem a todos esses colegas e amigos que construíram, com seu talento, vontade e desprendimento, essa linda trajetória pouco conhecida de muitos espinosenses. Um deles é parte fundamental dessa caminhada vitoriosa, pois sem sua participação, tanto como jogador quanto como administrador, quase nada disso teria acontecido. Seu nome é João Carlos Amarante Castro, a quem direciono todo reconhecimento.
Uma triste notícia para a comunidade montes-clarense: faleceu ontem à noite o jornalista Artur Luiz Ferreira Leite. Na verdade, Artur Leite foi muito mais que jornalista. Na sua profícua carreira, foi repórter; foi apresentador de televisão na extinta TV Montes Claros e na TV Geraes; foi articulador político; foi vereador da cidade de Montes Claros entre 1989 e 1992; foi Secretário de Governo do Prefeito Mário Ribeiro; foi assessor de diversas prefeituras da região; foi professor universitário; foi psicólogo; foi radialista nas rádios Sociedade, Itatiaia, Educadora, Terra e 104,9; foi colunista dos jornais O Jornal de Montes Claros, Jornal de Notícias, Diário de Montes Claros, Jornal do Norte e O Norte; foi otimista; foi amigo leal e será sempre torcedor fanático do Clube Atlético Mineiro, esteja onde estiver.
Artur nasceu em 27 de março de 1953 na cidade de São João da Ponte, filho de Seu Clóvis Leite e Dona Amazilis, ambos falecidos. Tem seis irmãos. Chegou a Montes Claros ainda pequeno e daqui nunca mais saiu. Foi casado com Sônia Leite, com quem gerou os filhos Rodrigo, Rafael e Roberta. Sentiu a maior dor de um pai, ao perder o filho Rodrigo ainda jovem em um acidente. Após se separar, casou-se novamente com Jaqueline Bastos Leite, a Jack, com quem vivia até hoje.
Artur estava internado no Hospital Aroldo Tourinho com suspeita de leishmaniose visceral, falecendo ontem à noite, 28 de novembro, após paradas cardíacas. Ele tinha 65 anos de idade. O velório está sendo realizado no salão da Câmara Municipal de Montes Claros, com o sepultamento previsto para as 17 horas no Cemitério do Bonfim.
Conhecia o Artur de alguns anos atrás, mas sem proximidade. Tínhamos uma paixão em comum, o Atlético. Às vezes eu o encontrava na companhia da esposa no barzinho de Nilva, lá no bairro Morada do Sol, local que gostamos de frequentar. De vez em quando, trocávamos umas opiniões futebolísticas, ele sempre solícito e com um sorriso no rosto.
Que descanse em paz junto ao Criador e que este conceda muita força, fé e resignação a Jack e demais familiares para suportar a dor e a tristeza deste momento difícil e doloroso.
Foi com muita alegria que me deparei com este vídeo primoroso postado por Simone Cruz no Facebook e que contagiou-me imediatamente pela sua mensagem delicada e impecável. Com o título "Give in to Giving", a animação criada por Leo Burnett Dubai e pela produtora Hanzo nos mostra quão boa é a experiência de sermos solidários aos semelhantes, aproveitando todas as oportunidades do cotidiano para exercitar a cidadania, auxiliar os nossos irmãos ao redor e praticar a gentileza de coração aberto. Tais atitudes, tão simples e fáceis de realizar, pode mudar para sempre a nossa visão de mundo, trazendo prazer e alívio para nossa alma. A produção faz parte do programa de voluntariado Exchanger implementado por um dos maiores bancos dos Emirados Árabes Unidos, o Emirates NBD, com o propósito de dar ênfase a uma abordagem holística e responsável para o setor bancário, deixando um impacto positivo na comunidade em que atua.
É comum e triste depararmos no dia a dia com mais e mais pessoas completamente alienadas, voltadas unicamente para a realização das suas vontades e ambições pessoais, em um processo fechado, desumano e individualista que não lhes permite uma visão mais ampla e abrangente do mundo à sua volta. Essas figuras, na busca obstinada e desenfreada pelo poder, sucesso e dinheiro, sem a menor ideia do que seja empatia, tornam-se estressadas, mal-humoradas e insensíveis, um malefício para as comunidades em que vivem.
Abra sua mente, seu coração e não deixe de praticar o bem, pois isso é tão positivo para você quanto para os outros. Reflita profundamente e descubra o seu verdadeiro tamanho e importância neste mundo de 7,6 bilhões de humanos. Somos seres minúsculos nesta imensa e incrível engrenagem do Universo e temos uma única e irremediável certeza, a de que não vamos sair dela vivos. Por que raios então devemos nos sentir seres maiores, superiores ou mais importantes que os outros?
Um grande abraço espinosense.
Equipe de produção do vídeo:
CREATIVE AGENCY
COPYWRITER: Akhilesh Bagri
CHIEF CREATIVE OFFICER: Bechara Mouzannar
HEAD OF ART: Sidney Araujo
AGENCY PRODUCER: Ralph Matar
COMMUNICATION EXECUTIVE: Fabienne Naggear, Lama Mosallem, Aciel Awada
REGIONAL COMMUNICATION DIRECTOR: Ramzi Sleiman
ACCOUNT DIRECTOR: Hafsa Qureshi
CHIEF STRATEGY OFFICER: Karl Salibi
PRODUCTION COMPANY: Hanzo
EXECUTIVE PRODUCER: Hijaz Moosa
DIRECTOR: Aryasb Feiz
MUSIC : Fereydoon Bahrami
ANIMATION:
ART DIRECTOR: Hamid Sheikh
CHARACTER DESIGN: Hamid Sheikh
ANIMATION: Badstache
PRODUCTION: (Production Manager) Elahe Khalili
LIGHT & RENDER: Mohammad Sadri, Payam Memar (character shading)
CHARACTER RIGGING: : Abolfazl, Mosayyeb Abbassi
CHARACTER MODELLING: Farhad Nojomi
STORYBOARD ARTIST: Mohammad Keyvanmarz
ANIMATORS: Negah Majlesi, Emad Shams
E as boas notícias não cessam de aparecer. Agora mesmo fui comunicado de um novo representante de Espinosa que também está concluindo com êxito sua faculdade. Trata-se do jovem José Ferreira dos Santos Neto.
José é filho do renomado casal de médicos João Ferreira Gonçalves e Maria Coeli Tolentino Mourão Gonçalves. Ele está se formando em Administração pelas Faculdades Santos Agostinho - FASA de Montes Claros.
Aos seus pais, João e Coeli, o reconhecimento pelo apoio inconteste na ótima educação do filho, bem como pelos belos exemplos pessoais de dignidade, competência e retidão.
Ao José, o sincero anseio de que seu percurso na profissão seja coroado de sucesso, prosperidade e realização pessoal, jamais se esquecendo de atuar centrado na ética, na honestidade e no respeito com todos os demais indivíduos da sociedade. Boa sorte, José, e esteja sempre com Deus!
Que maravilha! São muitas as razões para me sentir feliz e orgulhoso. É que mais uma jovem espinosense conquista, com muito esforço e determinação, a conclusão do seu curso universitário com todos os méritos. Desta vez é a Bia, a Beatriz Xavier Cruz.
Beatriz é filha dos amigos Luiz Cláudio Ribeiro da Cruz e Sayonara Fagundes Xavier Cruz. Ela está-se formando agora no final de 2018 em Medicina pela Funorte - Faculdades Unidas do Norte de Minas.
Parabéns aos pais Luiz Cláudio e Sayonara, e demais familiares, por terem fornecido todo o suporte para que sua filha alcançasse tão brilhante êxito.
A Beatriz, o desejo, meu e de minha família, que ela consiga se realizar plenamente na profissão escolhida e que isso contribua plenamente para a sua felicidade pessoal. Que obtenha sucesso e reconhecimento na exaustiva trajetória da Medicina, sempre tendo como bússola a atuação baseada na ética, na integridade, na empatia, na ternura e no respeito aos seus pacientes e demais figuras do relacionamento cotidiano. Que Deus lhe proteja por todo o sempre!
Vai terminando mais um ano e sinto-me cada vez mais gratificado ao tomar conhecimento das inúmeras conquistas educacionais dos jovens espinosenses pelos quatro cantos do país. E esse sentimento de prazer, alegria e orgulho se intensifica quando se trata de pessoas próximas que a gente viu nascer e por quem temos enorme carinho, consideração e respeito.
Está-se formando em Medicina pela Funorte - Faculdades Unidas do Norte de Minas no final deste ano de 2018, o meu "sobrinho emprestado", amigo e leal parceiro de futebol desde criança, Thiago Antunes Lopes. Thiagão é um batalhador. Formou-se em Enfermagem pela FIP-MOC - Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros. Foi atuar na Unimed e logo em seguida passou no concurso da Unimontes e foi trabalhar no Hospital Universitário Clemente Faria. Estava satisfeito? Não, claro que não. O sonho era se formar em Medicina, sua verdadeira vocação. E foi isso que ele buscou com toda a vontade e determinação, com apoio irrestrito da família. O resultado não poderia ser diferente: finalmente Médico!
Ser médico, enfermeiro ou agente de saúde não requer somente capacidade intelectual e competência educacional. É preciso mais que tudo, de um amor magnânimo, de uma predisposição para exercer intensamente a empatia, de um sentimento profundo de humanidade. E isso Thiago tem em abundância, o que me deixa tranquilo em afirmar que teremos nele um profissional de respeito.
Parabéns aos seus pais Roberto Carlyle, o Quinha, e Lindacy, pelo amparo ilimitado e pela confiança depositada no filho para a realização do seu anseio pessoal.
Parabéns também à sua esposa, Isabella Barros, que esteve e está sempre presente para apoiá-lo em todas as situações, sabendo compreender as ausências causadas pela dedicação aos estudos.
Ao Thiago, queremos desejar, eu e minha família, todo o sucesso na importantíssima missão de salvar vidas e cuidar dos enfermos, atuando sempre com ética, respeito, probidade, carinho e benevolência para com todos. Conheço bem sua índole e sei que sua trajetória será exemplar e elogiável. Então que tenha muito boa sorte, sucesso, alegria e realização pessoal na carreira e na vida!
Que coisa boa! Está de volta a temporada de notícias alvissareiras sobre os estudantes espinosenses. Vai terminando o ano e as boas notícias vem chegando em profusão, trazendo as grandes conquistas educacionais dos jovens estudantes de Espinosa, o que só nos traz orgulho e alegria, ainda mais quando se trata de alguém próximo e que a gente gosta muito.
A nossa afilhada, minha e de Cléa, Hellen Cristiane Fernandes Cordeiro, está-se formando em Farmácia pela UniFG - Centro Universitário, da cidade baiana de Guanambi. Hellen é filha do meu saudoso amigo-irmão da Turma da Resina, compadre Jorge Adaílson Cordeiro dos Santos, e da comadre Fátima Fernandes Leal Cordeiro.
Parabenizo a sua mãe Fátima, uma guerreira que não economizou esforços para que sua filha pudesse realizar o sonho de cursar uma faculdade, dando-lhe todo o suporte necessário para esta difícil batalha, finalmente vencida com méritos totais.
Para Hellen, desejamos, eu, Cléa, Ricardo e Renato, todo o sucesso e realização na profissão de farmacêutica, conseguindo no trabalho diário uma fonte inesgotável de prazer e motivação na vida. Que sua trajetória profissional seja motivo de orgulho para sua mãe, seus irmãos e seu pai, que descansa em paz ao lado do Criador. E que o êxito na carreira seja alimento para que a felicidade pessoal seja alcançada, sempre em uma caminhada baseada no respeito, na ética, na dignidade e no amor à profissão e aos indivíduos das relações cotidianas.
Certamente meu compadre Daílson está muito feliz e realizado com a sua brilhante conquista. Parabéns e felicidade, Hellen! Que Deus esteja sempre ao seu lado!
As melodias muitíssimo bem elaboradas, os versos transbordantes de poesia pura, a voz afinadamente cristalina, as interpretações serenas e tocantes ao coração, os arranjos brilhantemente confeccionados, a música em estado puro de encantamento e sofisticação, é o retorno de Djavan ao disco. O alagoano é (alvíssaras!) um dos poucos artistas deste país que tem a coragem, o talento e a autoridade de enfrentar a potente correnteza do tsunami de insignificância que impera no cenário musical brasileiro nesses tempos sombrios de retrocesso e aridez criativa.
O cantor, compositor e músico Djavan estará completando 70 anos no próximo 27 de janeiro. São mais de 45 anos de estrada na música, com clássicos da música popular brasileira criados para sempre djavanear os corações sensíveis dos amantes da canção.
O 24º álbum de Djavan, intitulado "Vesúvio", foi lançado pela sua gravadora Luanda Records hoje, 23 de novembro, trazendo 12 canções inéditas, todas de sua autoria, e como bônus a gravação de uma versão de música sua ao lado do talentoso artista uruguaio Jorge Drexler, premiado recentemente no Grammy Latino. A foto da capa, de Nana Moraes, traz o artista pintado de preto e dourado, numa hipotética alusão aos resultados de uma erupção do Vesúvio.
Não espere de Djavan qualquer canção que te leve a ir entusiasticamente até o chão, abrir a rodinha ou rebolar na boca da garrafa. A música de Djavan é para serenar, para refletir, para sonhar, para namorar, para amar, para acompanhar batendo o pé ou balançando suavemente a cabeça na cadência do Samba ou do Funk, mas sem estardalhaço ou promiscuidade visual. O que sobra nas suas criações é alma, é coração, é amor. E neste trabalho específico, um tanto de sua paixão pelas plantas, flores, Natureza, família, gente. Mas lá está também, viva!, a política. E mais harmonias requintadas e magistrais intervenções dos músicos que o acompanham: o guitarrista Torcuato Mariano, os pianistas Paulo Calasans e Renato Fonseca, o baixista Arthur de Palla e o baterista Felipe Alves.
A verdade é que quase ninguém, lamentavelmente, vai ver ou ouvir as canções deste disco na TV, no rádio e ou em qualquer outra mídia popular. Não vai fazer sucesso, muito menos botar o povo para dançar ou rebolar. Não faz a menor diferença, pois isso jamais foi sinônimo de qualidade. Djavan realmente é para poucos. Quem mais poderia criar versos ao mesmo tempo tão contundentes e simples assim: "Tudo vai mal/Muito sal/Nada vai bem/Pra ninguém/Nessa pressão/Quem há de dar a mão/Pra que o mundo/Saia lá do fundo/Pra respirar/E não morrer?"
Um grande abraço espinosense.
Álbum "Vesúvio", disponível dia 30 de novembro em formato físico - CD e LP:
1) Vesúvio - 3:38
2) Solitude - 3:13
3) Dores Gris - 3:15
4) Tenho Medo de Ficar Só - 3:14
5) Cedo ou Tarde - 4:45
6) Orquídea - 3:41
7) Viver é Dever - 4:35
8) Madressilva - 3:33
9) Mãos Dadas - 4:29
10) Meu Romance - 4:16
11) Entre Outras Mil - 3:24
12) Um Quase Amor - 2:54
13) Esplendor (Faixa Bônus) - Jorge Drexler - 4:12
Vesúvio
Djavan
Você quis namorar e eu achei divertido
Mas o mar tem onda
Começou a rolar, foi ganhando sentido
Todo mar tem onda
Quando vi já não havia nada no prumo
O sol é de ouro
O que dá pra fazer quando se perde o rumo?
O sol cai no mar, no mar, cai no mar
E a onda é de ouro, de ouro, de ouro
Eu nunca achei que fosse nada
Pra ficar e fazer o que fez
E ver você sempre ligada
No que faz pra ter mais toda vez
Você é do amargo e eu sou do azedo
Mas o mar tem onda
Quando for demorar nunca se vá tão cedo
Todo mar tem onda
Nunca tive pra mim que você fosse tanto
O sol é de ouro
Mas, se vai-se de mim deixa um jardim em pranto
E o sol cai no mar, no mar, cai no mar
E a onda é de ouro, de ouro, de ouro
Eu nunca achei que fosse nada
Pra ficar e fazer o que fez
E ver você sempre ligada
No que faz pra ter mais toda vez
Quem me dera saber o que nunca foi dito
Mas o mar tem onda
Pra tentar descrever outras formas que habito
Todo mar tem onda
Você tem um poder que me lembra o Vesúvio
O sol é de ouro
Que na foz do prazer me transforma em dilúvio
E o sol cai no mar, no mar, cai no mar
E a onda é de ouro, de ouro, de ouro
Solitude
Djavan
Amor em queda
Mesmo tal moeda
Perde cotação
Um mundo louco
Evolui aos poucos
Pela contramão
O erro invade
Tudo o que é cidade
Cai na imensidão
Guerra vende armas, mantém cargos
Destrói sonhos, tudo de uma vez
Sensatez
Não tem vez
Vidas fardos, meros dados
Incontáveis casos de desamor
Quanta dor
Muita dor
Parece tarde
Falar de amizade
Ver com o coração
E desse jeito
Reparar defeito
Estendendo a mão
Guerra vende armas, mantém cargos
Destrói sonhos, tudo de uma vez
Sensatez
Não tem vez
Vidas fardos, meros dados
Incontáveis casos de desamor
Quanta dor
Muita dor
Quem é que sabe
O quanto lhe cabe
Dessa solitude?
Por isso a hora
De fazer é agora
Tome uma atitude
Não pense que a vida de músico é uma toada "acordeada" e cheia de balanço e harmonia, pois não é. A vida é dura para todo mundo, mas a de músico certamente é uma das mais difíceis de todas, seja pela exigência brutal na tarefa diária de repetir acordes e posições nos instrumentos musicais, seja pela dificuldade em conseguir espalhar seu talento e ser reconhecido pelo público. Grandes talentos se perdem pelo caminho por não encontrarem espaço livre entre tantas exigências e ciladas do concorrido e desumano show business.
Essa postagem é uma humilde homenagem a todos os músicos profissionais e amadores que desfilaram seu talento por Espinosa. Vou corajosamente nominar alguns aqui, mesmo tendo a certeza que irei, como sempre, ser traído pela minha péssima memória e esquecer muita gente boa e importante. Mas não se trata de injustiça, apenas de falta de uma mente mais privilegiada na tarefa de guardar lembranças e nomes, perdoem-me. Aceito de coração aberto informações de nomes que eu certamente omitirei aqui.
Parabéns então a Osmar, Niltinho, Lourinho, Devá, Canichane, Joãozinho, Galdino, Fernando César, Betinho, Waldeir Tolentino, Huguinho, Walter Cangussu, Heron, Serafim, Louro Mineiro, Negão de Doxa, Gino Sanfoneiro, Orlando Cruz, Serjão do Pandeiro, Osmar do Cavaquinho, Ratinho, Zé de Freitas, Leonardo Tolentino, Ralyson, Gera de Lima, Róbson, Juninho de Paulo Rocha, Jeová, Dim de Genésio, Juninho de Deca, Bruno Man, Thamires Freitas, Paulo Tito, Carlos Magno, Flori Rocha, Henrique Tolentino, Dedé, Jaiminho, Nivaldo Júnior, Walter Ramos, Judson Monteiro, Marcos Rodrigues, Banda Seu Binha, Uilian Vasconcelos, Jéssica Antunes, Raffael Silva, Tavinho Oliveira, Thauan Montalvão, Rodrigo Veríssimo, Mayara Marcondes, Victória Andrade, Clara Rodrigues, Gilberto Lima, Bruno Fernandes, Léo do Uleguedê, Mateus Augusto, Éder e Farley, Palloma Souza, Luiza Costa, Patrick Dias, Guga Bomfim, Jeferson Veríssimo, Fael Miranda, Pedro Rafael, Hallecia Araújo, Felipe Mateus, Wesley Antunes etc etc etc. Aos que não foram lembrados, o meu sincero pedido de desculpas. Enviem mensagem para que eu possa reparar o esquecimento e incluir seus nomes aqui.
Para homenagear a todos os que já estão em outra dimensão, publico a foto de Alcides Francisco Filho, o saudoso Binha, sanfoneiro de mão cheia.
Músicos brasileiros, não desanimem jamais de enfrentar as agruras da carreira musical e continuem a encher de alegria e prazer os de coração sensível para a música.
Um grande abraço espinosense.
Um aviso: Na reunião inicial de algumas fotografias de músicos de Espinosa para a imagem abaixo, faltou-me uma fotografia. Assim, completei a imagem com uma foto pessoal em que eu e meu amigo Quinha de Vavá simulamos estar tocando violão e piano em um barzinho de Diamantina que infelizmente não existe mais. Na verdade, nós dois não tocamos nada, a não ser galinhas no terreiro.
Nem bem comemoramos o sucesso da equipe de Karatê de Espinosa na Copa disputada em Montes Claros, eis que chega outra alvissareira notícia também na área esportiva.
As meninas craques de bola da equipe feminina de futsal da cidade, comandadas pelo treinador Tone Baiano, conquistaram o título do torneio interestadual realizado neste final de semana na cidade baiana de Pindaí.
A equipe espinosense venceu dois jogos contra equipes de Guanambi até chegar à grande final contra o time de Urandi, quando venceu de forma categórica pelo placar de 5 x 0. Participaram do torneio 8 equipes. Entre outras jogadoras, estiveram atuando na equipe espinosense Ruby Souza, Cristiane Lima, Hellena Nunes e Ana Cláudia Soares.
Parabéns ao técnico Tone Baiano e às talentosas atletas espinosenses pela importante conquista em terras baianas. Que o sucesso continue!
Mais uma boa notícia para o esporte espinosense! Na participação na 1ª Copa Montes Claros Interestadual de Karatê, organizada pelo multi-campeão montes-clarense Professor Antônio Marcos Batista, o Marquinhos Karateca, neste domingo, 18 de novembro, no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves, os atletas espinosenses fizeram bonito e conquistaram várias medalhas.
Os atletas integrantes do elogiável Projeto Social É Preciso Saber Viver foram até a cidade de Montes Claros e conseguiram conquistar 10 medalhas de ouro, 8 de prata e 4 de bronze, um desempenho louvável, ficando no terceiro lugar no ranking da competição. Tais resultados são o fruto do árduo e dedicado trabalho do vereador Gilmar de Tazinho e dos senseis Filipe Emanuell e Alcebíades Neri Santana, que voluntariamente, se dedicam à educação esportiva de dezenas de jovens da nossa cidade. Outros personagens merecem todos os elogios pelo apoio a esta bela iniciativa, casos da Clinicor, da Cerealista Miranda, dos advogados Luiz e Laise Fernandes, da Academia Vida, da Prefeitura de Espinosa e demais colaboradores.
Um dos nossos maiores destaques, a jovem atleta Dayally Alves, mostrou toda sua técnica, concentração e força e conquistou o título de Campeã no Open Norte Mineiro bem como na Copa Montes Claros Interestadual de Karatê, além do 3º lugar na categoria Kata.
Parabéns a Dayally Alves e a todos os nossos jovens atletas que conquistaram medalhas ou que participaram desta competição interestadual. Que continuem motivados e determinados na busca da paz, da harmonia, do respeito, da saúde e da educação através do esporte. E que os financiadores desta belíssima iniciativa permaneçam firmes no suporte a esses garotos e garotas de grande valor.
Foi no dia 18 de novembro de 1928, apresentado no Colony Theatre em Manhattan, em Nova York, que um pequeno camundongo faria a sua primeira aparição nas telas para nunca mais sair do competitivo mundo do entretenimento. Aquele personagem criado pelo genial Walt Disney e pelo desenhista Ub Iwerks, cognominado inicialmente de Mortimer, iria se tornar famoso com o nome de Mickey Mouse, por conta da dica da esposa de Disney, Lillian, que achava o nome inapropriado e sugeriu a troca. O esperto, divertido e bagunceiro ratinho Mickey surgiu no curta-metragem "Steamboat Willie" (O Vapor de Willie), naquele que seria o primeiro desenho animado com som sincronizado.
O genial criador Walt Disney
Em 1929, o ratinho diria suas primeiras palavras no filme "The Karnival Kid": "hot dog". Seu primeiro dublador foi o próprio criador, Walt Disney. O personagem conquistou fama logo e sua imagem foi utilizada durante a 2ª guerra mundial em posters, aviões, hospitais, máscaras de gás e até em bombas, tendo seu nome sendo usado também como senha no relevante "Dia D" do desembarque das tropas aliadas na Normandia em 1944.
Mickey foi a estrela principal da produção "Fantasia" de Disney que foi lançado em 1940 e se tornou mais famoso ainda quando foi criado o "Clube do Mickey" na televisão, nos anos 50. No ano de 1978, ao completar 50 anos, foi o primeiro personagem fictício a ganhar uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
O personagem Mickey Mouse contou com a dublagem do próprio Disney entre 1928 e 1946, quando a tarefa passou para James G. MacDonald até 1977, onde Wayne Allwine assumiu a vocalização do rato até 2009, quando o artista faleceu. A partir de então, a responsabilidade passou a ser de Bret Iwan. No Brasil, foram estes os dubladores do Mickey: Luis Manuel (1965-1977), Cleonir dos Santos (dublagens cariocas; 1978-1996), Manolo Rey (Who Framed Roger Rabbit), Orlando Viggiani (dublagens paulistas; anos 1980-1996), Sérgio Moreno (voz oficial; 1997-2008) e Guilherme Briggs (2009 em diante).
Quem diria que aquele pequeno camundongo de calça vermelha com dois botões, sapatos amarelos e luvas brancas (sua imagem atual) pudesse se tornar o símbolo da poderosa The Walt Disney Company, faturando milhões de dólares por todo o mundo!
Descobri o Mickey ainda criança e para poder comprar as suas revistinhas em quadrinhos que eu adorava ler, juntava toda moedinha que aparecia em casa para ir até à banca de Seu Zezinho Oliva e comprar o exemplar mais recente. Era um prazer enorme comprar revistas em quadrinhos e lê-las, infelizmente hoje não o faço mais, uma pena.
Espero que o Mickey (como todos os personagens dos quadrinhos) tenha vida mais longa ainda e permaneça firme e forte no namoro com a Minnie, com a companhia fiel do Pluto e com a parceria dos amigos, o ranzinza Pato Donald e o todo atrapalhado Pateta, para continuar combatendo os terríveis inimigos Bafo-de-Onça e Mancha Negra e encantando milhares de crianças e adultos por todo o planeta. Go ahead, Mickey!
A efervescente cidade norte-americana de Las Vegas foi o local escolhido para sediar a 19ª cerimônia de entrega do prêmio de música Grammy Latino. Na noite da última quinta-feira, 15 de novembro, no palco MGM Grand Garden Arena, grandes artistas da América Latina foram premiados em várias categorias, envolvendo diversos estilos musicais, com espaço para a música popular brasileira.
O brilhante compositor uruguaio Jorge Drexler destacou-se como o grande vencedor da 19ª edição do Grammy Latino. Sua canção, Telefonía, ganhou os dois maiores prêmios: Melhor Música e Gravação do Ano, além de ter seu álbum de nome "Salvavidas de Hielo" recebido o prêmio de Melhor Álbum de Cantor e Compositor. Outro destaque da premiação foi a espanhola Rosalía, que foi indicada a cinco nomeações e conquistou dois prêmios, o de Melhor Canção Alternativa e o de Melhor Fusão/ Interpetação Urbana, ambos pela canção "Malamente".
O uruguaio Jorge Drexler e seus troféus
Entre os brasileiros, destacaram-se Chico Buarque, Hermeto Pascoal e Big Band, Erasmo Carlos, Anaadi, Maria Rita, Lenine, Chitãozinho e Xororó, Almir Sater e Renato Teixeira e Fernanda Brum.
Com sua poesia afiada como sempre, Chico levou dois prêmios deveras importantes, os de Melhor Canção em Língua Portuguesa por "Caravanas" e Melhor Álbum de Música Popular Brasileira pelo disco de mesmo nome. Se aqui no Brasil, infelizmente parece não haver mais espaço para a boa música na mídia, ainda bem que o reconhecimento acontece em outras plagas.
Infelizmente, a mídia mundial não nos facilita conhecer a fundo a música produzida nos muitos outros países, com a gente ficando refém da ditadura da música americana, o que nos impede de conhecer tanta coisa boa que é produzida por aí. Mas não custa pesquisar, pois a Internet está aí para nos proporcionar acesso a tantos tesouros escondidos pela América Latina e outras nações do mundo, cada um com sua cultura própria.
Veja a lista dos artistas brasileiros premiados pela Academia Latina:
Melhor Canção em Língua Portuguesa: "Caravanas", Chico Buarque
Melhor Álbum de Música Popular Brasileira: "Caravanas", Chico Buarque
Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa: "Noturno", Anaadi
Melhor Álbum de Samba/Pagode em Língua Portuguesa: "Amor e Música", Maria Rita
Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa: "Lenine Em Trânsito", Lenine
Melhor Álbum de Música Sertaneja: "Elas em Evidências", Chitãozinho e Xororó
Melhor Álbum de Raízes em Língua Portuguesa: "+AR", Almir Sater e Renato Teixeira
Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa: "Som da Minha Vida", Fernanda Brum
Melhor Álbum de Jazz Latino/Jazz: "Natureza Universal", Hermeto Pascoal e Big Band
Excelência Musical: Erasmo Carlos
Um grande abraço espinosense.
A cantora gaúcha Anaadi e seu primeiro gramofone
Gravação do Ano: “Telefonía” – Jorge Drexler
Álbum do Ano: “¡MÉXICO Por Siempre!” – Luis Miguel
Música do Ano: “Telefonía” – Jorge Drexler
Melhor Artista Revelação: Karol G
Melhor Álbum Pop Vocal Contemporâneo: “F.A.M.E.” – Maluma
Melhor Álbum Pop Vocal Tradicional: “Hazte Sentir” – Laura Pausini
Melhor Fusão/Interpretação Urbana: “Malamente” – Rosalía
Melhor Álbum de Música Urbana: “Vibras” – J Balvin
Melhor Música Urbana: “Dura” – Daddy Yankee
Melhor Álbum de Rock: “Expectativas” – Bunbury
Melhor Álbum Pop/Rock: “Geometría del Rayo” – Manolo García
Melhor Música de Rock: “Tu Vida Mi Vida” – Fito Páez
Melhor Álbum de Música Alternativa: “Claroscura” – Aterciopelados
Melhor Música Alternativa: “Malamente” – Rosalía
Melhor Álbum de Salsa: “25/7” – Víctor Manuelle
Melhor Álbum de Cumbia/Vallenato: “Esto Es Vida” – Silvestre Dangond
Melhor Álbum Tropical Contemporâneo: “Vives” – Carlos Vives
Melhor Álbum Tropical Tradicional: “A Mí Qué – Tributo a los Clásicos Urbanos” – José Alberto El Canario e El Septeto Santiaguero
Melhor Álbum de Fusão Tropical: “Como Anillo Al Dedo” – Aymee Nuviola
Melhor Música Tropical: “Quiero Tempo” – Victor Manuelle fat. Juan Luis Guerra
Melhor Álbum Cantautor (Cantor-Compositor): “Salvavidas De Hielo” – Jorge Drexler
Melhor Álbum de Música Ranchera/Mariachi: “¡MÉXICO Por Siempre!” – Luis Miguel
Melhor Álbum de Música Banda: “Los Gustos Que Me Doy” – Banda Los Recoditos
Melhor Álbum de Música Tejana: “Tex Mex Funk” – Roger Velásquez e The Latin Legendz
Melhor Álbum de Música Norteña: “Guerra de Poder” – Calibre 50 e “Los Ángeles Existen” – Pesado
Melhor Música Regional Mexicana: “Probablemente” – Christian Nodal
Melhor Álbum Instrumental: “Identidad” – Miguel Siso
Melhor Álbum Folclórico: “Musas (Un Homenaje Al Folclore Latinoamericano En Manos De Los Macorinos), Vol. 2)” – Natalia Lafourcade
Melhor Álbum de Tango: “Vigor Tanguero” – Pedro Giraudo
Melhor Álbum de Música Flamenca: “Al Este Del Cante” – Arcángel Melhor Álbum de Jazz Latino/Jazz: “Natureza Universal” – Hermeto Pascoal e Big Band
Melhor Álbum Cristão (Em Espanhol): “Setenta Veces Siete” – Alfareros Melhor Álbum Cristão (Em Português): “Som da Minha Vida” – Fernanda Brum Melhor Álbum Pop Contemporâneo Em Língua Portuguesa: “Noturno” – Anaadi Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa Em Língua Portuguesa: “Lenine Em Trânsito” – Lenine Melhor Álbum de Samba/Pagode: “Amor e Música” – Maria Rita Melhor Álbum de Música Popular Brasileira: “Caravanas” – Chico Buarque Melhor Álbum de Música Sertaneja: “Elas Em Evidências” – Chitãozinho e Xororó Melhor Álbum de Música de Raízes Em Língua Portuguesa: “+AR” – Almir Sater e Renato Teixeira Melhor Música Em Língua Portuguesa: “As Caravanas” – Chico Buarque
Melhor Álbum de Música Latina Para Crianças: “Imaginare” – Claraluna
Melhor Álbum de Música Clássica: “Mágica y Misteriosa” – Claudia Montero
Melhor Obra/Composição Clássica Contemporânea: “Luces y Sombras. Concierto Para Guitarra y Orquestra de Cuerdas” – Claudia Montero
Melhor Arranjo: “Se Le Ve” – Milton Salcedo feat. Amaury Gutiérrez, Carlos Oliva e Michel Puche
Melhor Capa: “Diferentes Tipos de Luz” – Carlos Sadness
Melhor Engenharia de Gravação Para um Álbum: “50 Años Tocando Para Ti” – Orquestra Filarmônica de Bogotá
Produtor(a) do Ano: Linda Briceño
Melhor Vídeo Musical Versão Curta: “Pa Dentro” – Juanes
Melhor Vídeo Musical Versão Longa: “En Letra de Otro – Documentary” – Pedro Capó
Nos tempos em que nem se imaginava poder usufruir da televisão e muito menos da Internet, o futebol levava centenas de torcedores ao campo de futebol sem qualquer infraestrutura em Espinosa. O campo era de terra batida, sem arquibancadas, vestiários ou muros ao redor. Mas isso pouco importava para grandes jogadores que ali, sem o menor conforto de um bom gramado, uma bola de qualidade ou um calçado confortável, exibiam os seus talentos com a redonda nos pés.
Um dos grandes times da nossa história foi, indubitavelmente, o Santa Cruz. Defendendo seu nome pelos campos da cidade e da região, estiveram grandes craques da bola, como também outros menos privilegiados na arte de jogar futebol, entretanto todos eles com aquela enorme vontade de vencer qualquer adversário. Mais adiante, eu tive o privilégio e o prazer de poder atuar ao lado de muitos deles, alguns meus ídolos, especialmente Roberto (Pé-Duro) e Téo (Zé Neguim).
Publico algumas fotos de momentos distintos do grande Santa Cruz, com a presença de vários craques do nosso futebol, alguns deles já convivendo ao lado do Criador nas alturas. A eles a saudade. Aos que permanecem entre nós, o carinho e o abraço fraterno.
A vocês, visitantes do nosso blog, peço ajuda. Quem puder identificar os personagens que aparecem com o ponto de interrogação nas fotos e enviar mensagem nominando-os, eu agradeço muito.
Um grande abraço espinosense.
?, ?, Dezinho, ?, Lourinho, ?, Carlinhos Pé-de-Chumbo, ?, Chico, Zezé de Evaristo, Tone Lacrau (atrás), Salvador, ? e ?; Zé Maria, Paulão, Tonhão, Neném Godela e ?
Zé Maria, Paulão, Elair Ribeiro, Roberto Pé-Duro, Téo e ?;
?, Dim, Salvador, Fonso e Tonhão
Péba, Roberto Pé-Duro, Téo (*), Paulão (*), Merindão e Lucídio; Bertoldo (*), Tarcísio, Valdomiro, Dim e Dai.
(*) In memoriam
Quando tomei a decisão de começar esse nosso blog, positivamente influenciado por Zé Lúcio, tinha a consciência de que ele deveria ser focado nas coisas e gentes de Espinosa, falando de tudo um pouco: da nossa história, dos nossos personagens, do nosso esporte, da nossa cultura e dos fatos corriqueiros da nossa cidade. Entretanto, com o passar do tempo, os assuntos se ampliaram um pouco, com temas outros entrando na pauta, tais como cinema, música, arte e acontecimentos de Montes Claros e de todo o mundo que mereçam registro. Não era ideia falar de minha pessoa ou da minha família, mas o destino quis que fatos pessoais tivessem que ser registrados aqui, alguns de infinita tristeza. Mas mesmo contra a correnteza, vou abrir outra exceção hoje para falar de coisa boa, gratificante. É sobre o meu irmão.
Somos três irmãos lá em casa, filhos de Dona Juvercina Tolentino de Freitas, a Dona Zu Costureira. Existem outros filhos por parte do meu pai Alysson Antunes de Freitas, o Louro Mineiro. Meus pais já se foram para a eternidade.
Pois bem, eu sou o mais novo, tem a do meio que é a Joana D´Arc Freitas e o mais velho é o José de Freitas Tolentino. Seis anos separam cada um de nós. Eles dois nasceram com um talento artístico que não sobrou para mim, infelizmente. D´Arc tem um talento incrível para as artes plásticas, que um dia desses eu mostrarei aqui para vocês, se Deus quiser.
Meu mano Zé sempre foi um sujeito extremamente inteligente, estudioso e trabalhador. Ainda jovem, deixou Espinosa para trás em busca do sonho de estudar e trabalhar. Fincou morada na capital mineira, Belo Horizonte, onde passou por todas as agruras de quem vem de família pobre e tem de se desdobrar para sobreviver. Mas dedicado que era, não demorou a passar logo em dois concursos dos mais concorridos da época, o do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Optou por entrar no BB e teve que se deslocar definitivamente até o estado de Goiás para tomar posse e ingressar na grande empresa bancária estatal. Tomou posse na agência de Porangatu, uma pequena cidade do norte de Goiás, um dos corredores rodoviários brasileiros por onde escoa grande parte da produção agrícola e industrial brasileira. Anos depois foi transferido para a agência de Gurupi, ainda no estado de Goiás, mais tarde passando a pertencer ao novo estado do Tocantins. Lá trabalhou a vida inteira, nos bons e maus momentos por que passou a empresa nesse tempo todo. Foi lá também que conheceu o amor da sua vida, Júlia, com quem se casou e teve três maravilhosos filhos: Bruno, Cynthia e Túlio, que já lhe deram alguns netinhos. Zé, ou Tolentino, como é conhecido por lá, já se aposentou no BB e hoje tem uma franquia dos Correios e Telégrafos.
Gurupi, cidade em que ele mora, conhecida como "A Capital da Amizade", é a terceira maior cidade do estado do Tocantins, com cerca de 86 mil habitantes, sendo a cidade-polo de toda a região sul do estado. Ela é ainda muito jovem e neste ano de 2018, exatamente hoje no dia 14 de novembro, comemorará seus 60 anos de existência. Então, parabéns, Gurupi, pelo seu aniversário!
Zé adora música e aproveita os momentos de folga no horário de almoço do trabalho ou nos finais de semana, para tocar violão e exercitar seu hobby de músico amador, sem maiores pretensões. Construiu um lugarzinho aconchegante em sua casa para tocar as canções preferidas da MPB no tempo livre, tendo como companheiros, na parede a frase "A Humildade é a mãe de todas as virtudes", os diplomas, um enorme escudo do seu time do coração, o Cruzeiro, e às vezes a companhia dos netinhos amados.
Zé é um sujeito de bom coração, dedicado ao trabalho e à família. E com um tanto de alma de artista. Não é à toa que eu o admiro e o tenho como exemplo, assim como minha mana D´Arc. E mais do que isso, os tenho no fundo do coração, cobertos de muito amor. Meu carinho, manos queridos.
Tenho quase certeza que o vídeo que produzi, com as performances caseiras do meu mano, será bloqueado pelo You Tube pela questão dos direitos autorais, já que ele reúne 51 canções dos mais variados autores. Tenho o maior respeito pelo belo e árduo trabalho desses artistas todos. Mas neste caso específico, apenas amador, gostaria que o bloqueio não acontecesse, mas infelizmente acho que isto acontecerá, sem apelação. Uma pena.
O velho estádio do Ateneu em Montes Claros, que foi o palco de inesquecíveis confrontos da história do futebol da cidade, renasceu das cinzas. Ou melhor, do mato que tomou conta das suas instalações durante os quatorze anos de completo abandono. Ali, no número 511 da Rua Ângelo de Quadros, no Bairro São José, o Estádio João Rebello foi inaugurado festivamente no dia 2 de maio de 1954, quando o Fluminense de Telê Santana esteve na cidade para enfrentar e vencer o Ateneu pelo placar de 2 x 0. O poderoso Santos também jogou ali, em outra partida amistosa contra o Broca, ganhando por 3 x 1 no dia 15 de junho de 1958.
O estádio, que conta com ótima estrutura, com iluminação, setor de cadeiras com 200 lugares, arquibancada para 3.000 espectadores, vestiários e gramado de ótima qualidade, espalhados em 17.596 m², foi reinaugurado na manhã deste domingo chuvoso e nublado. Participaram atletas das categorias de base do clube norte-mineiro, bem como grandes jogadores que vestiram a camisa alvinegra e brilharam apresentando seu futebol de enorme talento. Jogadores do eterno rival, o Cassimiro de Abreu, também estiveram presentes, participando e abrilhantando ainda mais a festa.
Um dos mais entusiasmados e emocionados com a ressurreição do clube e do estádio era o presidente Cássio Aquino, um gigante no trabalho de recuperação da imagem e da infraestrutura do lendário Ateneu, angariando com muita luta o apoio de alguns empresários e desportistas montes-clarenses. Na programação do domingo de alegria e futebol, ele foi o responsável por dar o pontapé inicial em uma das três partidas que ocorreram no novíssimo e impecável gramado. Na primeira partida, jovens das categorias de base do clube se enfrentaram, com o jovem Mateus Felipe marcando o primeiro gol após a reforma do campo. Logo depois, os jogadores seniores, com idade acima dos 50 anos, mostraram um pouco do seu talento, hoje dificultado pelo peso da idade. O Cassimiro venceu de goleada, por 6 x 2, com um belíssimo gol de letra marcado pelo grande craque Ilsomar. Na partida principal, os jogadores master, até 49 anos, animaram a torcida com boas jogadas, muitas finalizações mas sem eficiência, com apenas um gol marcado pelo atacante Evaldo para a equipe do Ateneu, que venceu por 1 x 0. Para completar a festa, houve apresentações de ginástica, capoeira e música. Participaram das partidas ex-jogadores profissionais e outros craques amadores como Odair, Guilherme, Victor, Alonso, Everaldo, Cesinha, PC, Ilsomar, Bolão, Keninho, Raulzinho, Wilton, Saruê e tantos outros, inclusive a garota Daiane, destaque no futebol feminino.
Com toda certeza, Dona Albertina, torcedora-símbolo do Ateneu, deve estar bastante feliz no céu com a restauração do estádio onde ela morou e tanto torceu pelo seu time do coração.
Os viajantes que chegarem a Montes Claros, vindos do Norte de Minas por Janaúba e Salinas, terão o privilégio de apreciar uma nova obra de arte na paisagem da cidade. É que logo na entrada da cidade, após o MaxMin Clube, na Praça Alexandre Assis Martins, onde está a rotatória entre a Avenida Governador Magalhães Pinto e a Estrada da Produção, foi inaugurada uma escultura, no estilo outdoor vazado, em homenagem aos tropeiros. A obra artística foi idealizada por Rosângela Veloso Assis Martins (infelizmente, falecida recentemente) e custeada pelo empresário Américo Martins Filho, seu esposo. A praça, também conhecida como Praça dos Tropeiros, homenageia o filho deles falecido em 2011, próximo daquele local. A realização da obra ficou a cargo do arquiteto Igor Drumond. Interessante saber que o pai de Seu Américo chegou a Montes Claros junto aos tropeiros na década de 50, oriundo da cidade baiana de Urandi.
A solenidade de inauguração foi realizada na noite desta sexta-feira, dia 9 de novembro, com a presença de autoridades, de membros da comunidade, de familiares do homenageado, do Prefeito Humberto Souto e do Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro.
O monumento, instalado no centro da rotatória, traz as figuras de um burro com bruacas sobre o lombo, seguido por um tropeiro e seu cachorro, simbolizando a importância dos intrépidos tropeiros no desenvolvimento do nosso Sertão. Brevemente outro monumento estará embelezando a cidade. Será instalado na praça do trevo do Aeroporto Mário Ribeiro uma nova peça artística simbolizando o sertanejo mineiro, com a figura de um chinelão. O chinelão que substituirá o que foi danificado e retirado do local em 2008, deverá ser inaugurado muito em breve, logo após a finalização da confecção da obra de arte.
O Cartão-Postal
Idealizada e construída pelo prefeito Antônio Lafetá Rebello, o Toninho Rebello, com a ideia de tornar mais fresca a escaldante cidade de Montes Claros, a Lagoa de Interlagos (ou Pampulha ou Pampulhinha) poderia ser o mais bonito cartão postal da região. Mas infelizmente todo o seu potencial nunca é completamente aproveitado pelas sucessivas administrações municipais, cujas promessas de sua revitalização nunca saem do papel.
A ideia de Toninho era ótima: construir duas grandes lagoas na cidade, uma no lado norte e outra no lado sul, com o intuito de diminuir os efeitos do calor excessivo e embelezar o panorama da cidade. Nas imediações do Córrego das Melancias, a Prefeitura indenizou alguns moradores da região e rapidamente construiu a lagoa no local, isso lá no final dos anos 70, no segundo mandato do prefeito. A lagoa tem tudo para se tornar a maior atração turística da cidade, mas sofre com a falta de infraestrutura, do despejo de esgoto clandestino, da descarga inconsequente de lixo e da proliferação intensa das tabuas nas suas margens.
Seria ótimo se realmente a Lagoa de Interlagos tivesse um investimento pesado na construção de uma larga pista de caminhada ao seu redor, com arborização em toda orla, com iluminação de qualidade, aparelhos para recolhimento do lixo e cuidados com a limpeza constante da sua massa de água. Se atualmente já existem alguns empreendimentos comerciais como bares e pizzarias, imagine então se o local fosse tratado com mais atenção e cuidado.
A Natureza...
A Natureza é mesmo sublime! Em uma das ruas do Bairro Jardim Panorama, duas árvores dão um espetáculo à parte em determinado período do ano. São duas grandes espécimes de Abricó de Macaco, ou cientificamente "couroupita guianensis", árvores originárias da Floresta Amazônica que atingem até 35 m de altura em seu habitat e até 20 m fora dele. É também conhecida como "Castanha de Macaco", "Cuia de Macaco", "Cannonball Tree" (árvore bola de canhão) ou "Assassin Tree" (árvore assassina), pelo fato de produzir frutos redondos como bolas, na cor marrom, com cerca de 20 cm de diâmetro e pesando até 3 kg. Os frutos pendem em cachos do tronco, assim como suas flores exuberantes e perfumadas, predominantemente na primavera e no verão, criando um verdadeiro espetáculo de cores e cheiros, uma maravilha da Natureza.
Imagine um time amador de uma cidadezinha do interior do estado, lá da divisa com a Bahia, a 700 km de distância da capital, completamente desconhecido de todos, tendo o privilégio de jogar no famoso e gigante Estádio Governador Magalhães Pinto, mundialmente conhecido como Mineirão? E ainda mais atuando na partida preliminar do maior clássico do estado e um dos maiores do país e do mundo? Isso seria um sonho para qualquer jogador profissional, imagine então para alguns jovens praticantes do futebol de uma pequena e longínqua cidade interiorana das Minas Gerais.
Pois foi isso que aconteceu em um belo domingo de sol do mês de junho de 1986. O Cruzeirinho, capitaneado mais uma vez pelo grande desportista Mateus Salviola Antunes, inscreveu de vez seu nome na história gloriosa do futebol espinosense ao fazer a preliminar do grande clássico Cruzeiro e Atlético em um Mineirão completamente lotado.
A equipe de Espinosa, que contava àquela época com uma verdadeira seleção de craques, honrou com méritos o nome da cidade com uma boa atuação, apesar da imensa diferença de condições físicas, econômicas e esportivas para com o poderoso adversário. Foi derrotada em campo, se não me engano pelo placar de 2 x 1, por um time da categoria de base do Cruzeiro, mas caiu de pé, de maneira elogiável e heroica. Entre os craques presentes nesta lendária atuação, estavam Tatuzinho, Ernani, Jorginho, Racini, Gena, Tarcisinho e Dai, entre outros.
Mateus Salviola, ..., Véio, Cleônio, Dedé, Péba, Jânio, Flori, Gena, Ernani, Edmílson e Valdo Pezão;
Negão, Róbson, Tarcísio, Racini, Marinho, Tatuzinho, Dai, Jorginho e Luiz .
Flori, Jânio, Ernani, Gena, Edmílson e Valdo Pezão; Péba, Tarcísio, Tatuzinho, Racini e Jorginho
Em outra oportunidade anterior, desta vez em 1975, o mesmo presidente do clube, Mateus Salviola, havia levado seus pupilos para uma gigantesca aventura na distante capital. Com dinheiro arrecadado de doações de pessoas da comunidade, a equipe do Cruzeirinho se deslocou até Belo Horizonte para enfrentar uma equipe da categoria de base do gigante Cruzeiro no campo da Sede Social do clube no Barro Preto. Aqueles jovens garotos, extasiados e embasbacados diante da incrível oportunidade, foram derrotados pelo placar de 3 x 1, mas saíram dali realizados pela inédita vivência. Felizmente, nesta festa eu estava lá e foi mesmo maravilhosa a experiência.
Péba, Zinho, Jânio, Cleônio, Valdo Pezão e Jorjão;
Euclides, Benildo, Tatuzinho, Sérgio e Eustáquio.
Fica a saudade de Seu Mateus Salviola, de Dedé, de Marinho e de Euclides, já transportados para uma outra dimensão. Aos que aqui continuam, o meu abraço fraterno, onde quer que estejam.
Hoje vou escrever sobre o filme que assisti anteontem e que me fez ficar extasiado, "Bohemian Rhapsody". Mas antes tenho que contar uma velha historinha que tem tudo a ver com o assunto. Lembro-me de uma situação interessante ocorrida em Espinosa lá pelos anos 80. Estava eu, não me lembro fazendo o quê, na empresa revendedora de cerveja Brahma de propriedade de Custódio e Dona Nilva, bem ali no início da Avenida Dr. José Cangussu, quando chegou meu amigo Claudinho, filho deles, ainda garoto, com um fone de ouvido escutando música em alto volume. Questionado sobre quem ele ouvia com tanto prazer, a resposta foi curta, firme e direta: "aqui é o Queen, rapaz!". Nunca me esqueci disso e agora, com o sucesso do filme sobre o Freddie Mercury e o Queen, não poderia deixar de me lembrar desse fato tão porreta que me deixou muito feliz, pois já naquela época eu era muito fã dos caras e tinha uns dois ou três discos deles. Vamos ao filme, então.
A cinebiografia que conta a trajetória da famosa banda de Rock inglesa Queen e, particularmente, do seu grande destaque, o vocalista Freddie Mercury, parece ter sido realizada como um grande presente para os seus milhões de fãs espalhados pelo mundo inteiro, eu inclusive, uai. O filme vem com ótimos figurinos, fotografia, som e atuações dos personagens centrais da trama. Pode-se até reclamar do pouco tempo utilizado para contar a magnífica e extensa história da banda e do Freddie, pois faltaram muitas informações sobre o final da vida do vocalista, morto em decorrência da maldita AIDS. Mas não faltou qualidade no que foi mostrado, muito pelo contrário. Sou suspeito para comentar, pois minha admiração pelos caras vem desde o início.
Mas se no geral adorei o filme, elogiável pela sua honesta exibição do comportamento amoroso do astro da banda e do às vezes conturbado relacionamento dos seus integrantes, algumas inconsistências na história da banda não podem ser desprezadas. Freddie foi diagnosticado com AIDS após o show do Live Aid e não antes. Freddie não foi o primeiro a querer gravar disco solo. Roger Taylor já havia feito isso antes por duas vezes e Brian May por uma. Outro fato é que o Queen esteve se apresentando no Brasil pela primeira vez, não no Rio de Janeiro, mas em São Paulo, em dois shows realizados no Estádio do Morumbi nos dias 20 e 21 de março de 1981. E mais, foi em uma boate gay de nome "Copacabana" (se reencontrariam na "Heaven") que ele conheceu o cabeleireiro (e não garçom) Tim Hutton, com quem viveu uma história de amor até os últimos dias.
Um dos momentos mais porretas, vibrantes e emocionantes do filme é a reprodução do mais alto momento da banda: a vulcânica apresentação de apenas 25 minutos no evento beneficente Live Aid, no Estádio de Wembley completamente lotado, no dia 13 de julho de 1985. O show foi transmitido e assistido por cerca de 1,5 bilhões de pessoas em todo o planeta.
A sensação que se sente no cinema é que tudo está passando muito rápido. Para o admirador fanático do quarteto inglês, o filme poderia durar mais uma ou duas horas que estaria tudo bem. Eu mesmo gostaria de ver mais informações sobre a vida de Freddie e dos outros integrantes da banda, bem como mais cenas de performances musicais. Mas tá bom, valeu muito.
"Bohemian Rhapsody" faturou cerca de US$ 50 milhões nos Estados Unidos e aqui no Brasil, na primeira semana, já rendeu R$ 9,6 milhões, um sucesso estrondoso de público e renda.
Elenco:
Rami Malek - Freddie Mercury
Gwilym Lee - Brian May
Ben Hardy - Roger Taylor
Joseph Mazzello - John Deacon
Lucy Boynton - Mary Austin
Allen Leech - Paul Prenter
Tom Hollander - Jim Beach
Aidan Gillen - John Reid
Mike Myers - Ray Foster
Aaron McCusker - Jim Hutton
Data de lançamento: 24-10-2018 (Reino Unido), 01-11-2018 (Brasil)
Direção: Bryan Singer (substituído no final por Dexter Fletcher)
Música composta por: John Ottman
Produção: Bryan Singer, Robert De Niro, Graham King, Jim Beach
Produtoras: 20th Century Fox, Initial Entertainment Group, Regency Enterprises
Notícias dão conta de que em alguns cinemas do país foram percebidos atos de homofobia quando da apresentação na tela de uma cena amorosa de Freddie Mercury (um beijo e nada mais), o que configura uma imbecilidade gritante, não só pela tosca demonstração de intolerância, bem como da incrível e hilária ignorância dessas pessoas sobre a condição sexual do artista, bastante conhecida de quem tem o mínimo de apreço pela sua história e a do Queen. Freddie foi um gigante da música, um compositor talentoso e um dos maiores vocalistas da história do Rock de todos os tempos, senão o maior. Um ícone indiscutível e eterno por quem tenho enorme admiração!
Para quem não conhece, o Queen foi uma banda de Rock and Roll formada pelo guitarrista Brian Harold May, pelo baixista John Richard Deacon, pelo baterista Roger Meddows-Taylor e pelo magistral vocalista Freddie Mercury (Farrokh Bulsara), este o melhor vocalista da história do Rock, na minha opinião um tanto quanto parcial. A banda que gravou 15 álbuns de estúdio, lançou outros discos ao vivo e algumas coletânias, vendendo cerca de 300 milhões de discos ao redor do mundo, se dissolveu após a morte de Freddie em 24 de novembro de 1991, de broncopneumonia decorrente da AIDS, aos 45 anos de idade. A banda retornou tempos depois em algumas apresentações pelo mundo, com a participação dos cantores Paul Rodgers (entre 2004 e 2009) e Adam Lambert (de 2011 a 2018) nos vocais.
O Queen tem o seu nome gravado para sempre na história do Rock and Roll e com imensa importância. O grupo foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame em 2001 e ganhou uma estrela no Passeio da Fama em Hollywood em 2005, além de virar tema do musical We Will Rock You e desta mais recente homenagem, o filme Bohemian Rhapsody.
Discografia de estúdio:
1973 - Queen
1974 - Queen II
1974 - Sheer Heart Attack
1975 - A Night at the Opera
1976 - A Day at the Races
1977 - News of the World
1978 - Jazz
1980 - The Game
1980 - Flash Gordon
1982 - Hot Space
1984 - The Works
1986 - A Kind of Magic
1989 - The Miracle
1991 - Innuendo
1995 - Made in Heaven
Um grande abraço espinosense.