Espinosa, meu éden

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

428 - Sambô, mágico samba misturado com rock´n roll

Especialmente para meus amigos Júnior Alberto, Claudão e Beto de Horácio.
Como eu sei que vocês adoram um samba de roda (e eu também, apesar de não saber tocar nada), vou apresentar a vocês e a todo mundo (se já não conhecem), um grupo de samba de ótima qualidade. Trata-se do Sambô, formado no ano de 2005, em Ribeirão Preto (SP), por uma turma de amigos, músicos profissionais que se reuniram com a intenção de se divertir e de tocar um samba de primeira qualidade, em volta de uma mesa, batendo papo.
Tudo começou com apresentações em churrascos, festas de aniversário e farras nas casas dos amigos e foi se desenvolvendo até resultar em um trabalho sério e bastante elogiado. O grupo já tem um CD/DVD chamado "Sambô", gravado em 2008 e lançado em 2009 e está prestes a lançar novo trabalho.



O Sambô é formado por Daniel San (voz e pandeiro), Júlio Fejuca (guitarra, cavaquinho e banjo), Ricardo Gama (teclado), Sudu Lisi (bateria), Max Leandro (surdo e rebolo) e Zé da Paz (pandeiro). O repertório conta com sambas  inesquecíveis de astros da música brasileira como Beth Carvalho, Cartola, Zeca Pagodinho, Benito di Paula, Djavan etc. Mas até Raul Seixas tem lugar, com o seu "Rock das aranhas". Entre esses sambas estão "Não deixe o samba morrer", "Fato consumado", "Esperanças perdidas", "Vou festejar", "Fato consumado", "Minha vida", "Lado direito" etc. 
Mas não fica por aí. Clássicos do rock como "Mercedes-Benz", de Janis Joplin; "Rock´n Roll", do Led Zeppelin; "Sunday Bloody Sunday", do U2; "I Feel Good", de James Brown e "Wish You Were Here" do Pink Floyd também estão no repertório do grupo, em releituras cheias de suíngue. É claro que uma música triste como Sunday Bloody Sunday soa um pouco esquisita sendo tocada em rítmo de samba, numa descontraída e alegre performance dos rapazes, mas e daí? O que importa é que os integrantes do Sambô são extremamente talentosos e demonstram claramente nas suas faces o prazer imenso de estar ali fazendo o que mais gostam.
Outra curiosidade do grupo é a predileção por tocarem em meio ao público, como se estivessem em uma mesa de boteco, numa roda de samba, o que passa a impressão de muita informalidade, sem contudo perder o principal, a animação e a excelente qualidade da música, o verdadeiro suíngue da música brasileira. Espero que gostem.
Há uma apresentação do Sambô marcada para 1° de setembro, em Montes Claros. Quem sabe não estarei lá para verificar "in loco" o rítmo e a malemolência do grupo?
Um grande abraço espinosense.



Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom. A homenagem foi ótima. Claudao veja o seu sonho a 35 anos atras sendo realizado por esta galera.