Espinosa, meu éden

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

897 - Djavan chega aos 65 anos com a competência suprema de fazer boa música

Enquanto publico esta postagem sobre a vida e a arte de um dos mais conceituados e talentosos artistas da música brasileira, tenho o prazer de, através do site de músicas grooveshark, deliciar-me com algumas de suas mais gostosas composições. É de Djavan que falo e da sua chegada, em plena forma física e artística, aos 65 anos de idade, recém completados no último dia 27 de janeiro. A voz aveludada e absurdamente linda, os arranjos minuciosamente bem acabados, as canções harmoniosas e as letras recheadas de rimas ricas e belos e interessantes jogos de palavras dão o tom da carreira de sucesso deste grande destaque da nossa música. Sou fã apaixonado da sua criação musical desde o álbum "Luz", de 1982. "Pétala" e "Samurai" foram, por muitas vezes, trilha sonora da minha vida.
Vamos então conhecer um pouquinho da sua trajetória.

 
Djavan Caetano Viana, cantor, compositor, produtor musical e músico brasileiro, nasceu em Maceió, capital das Alagoas, no dia 27 de janeiro de 1949. Ainda jovem, ficou dividido em se tornar um jogador de futebol ou se dedicar à música. A opção pela música, definitivamente, não foi equivocada. Ainda bem! Djavan então se mudou, aos 23 anos, para o Rio de Janeiro para tentar a carreira artística. Apresentou-se em boates e começou a ficar conhecido ao gravar trilhas sonoras para novelas e ao conseguir o 2º lugar no Festival Abertura, da Rede Globo, com a música "Fato Consumado". Isso o levou à gravação do seu primeiro álbum, pela Som Livre, em 1976: "A Voz, o Violão e a Música de Djavan". Este primeiro disco contém um de seus maiores sucessos, a linda canção "Flor de Lis". Depois viriam mais discos. Em 1978, "Djavan". Em 1980, "Alumbramento". Em 1981, "Seduzir". Em 1982, o sensacional álbum "Luz", em que descobri encantado o seu trabalho e que me fez tornar seu admirador inveterado, principalmente pelas músicas "Pétala", "Samurai" e "Açaí". Em 1984, "Lilás". Em 1986, "Meu Lado". Em 1987, "Não é Azul, Mas é Mar". Em 1989, "Djavan", que traz a belíssima "Oceano", uma das mais perfeitas composições do artista. Em 1992, "Coisa de Acender". Em 1994, "Novena". Em 1996, "Malásia". Em 1998, "Bicho Solto". Em 1999, o primeiro disco gravado fora de estúdio, "Ao Vivo", com seus maiores sucessos. Em 2001, "Milagreiro". Em 2004, "Vaidade". Este disco marca a criação da sua própria gravadora, Luanda Records. Em 2005, "Na Pista". Em 2007, "Matizes". Em 2010, "Ária", em que canta só músicas de outros compositores. Em 2012, "Rua dos Amores", o seu mais recente trabalho.

 
Djavan criou inúmeras belas canções, muitas delas gravadas por grandes nomes da MPB. Roberto Carlos gravou "A Ilha". Elis Regina gravou "Samba Dobrado". Caetano Veloso gravou "Sina". Gal Costa gravou "Açaí" e "Faltando um Pedaço". Maria Bethânia gravou "Álibi".
Djavan ainda se aventurou no cinema, quando participou do filme "Pra Viver um Grande Amor" interpretando um mendigo que se apaixona por uma menina rica, interpretada por Patrícia Pillar. 
Como disse, descobri a arte de Djavan um pouco tarde, só em 1982, com o lançamento do álbum "Luz". Encantei-me prontamente com músicas maravilhosas como "Sina", "Pétala", "Açaí" e "Samurai", esta última com uma participação super especial do grande Stevie Wonder tocando harmônica. A partir daí, passei a adquirir todos (ou quase) os seus discos.
Para que tenhamos mais e mais canções lindas e maravilhosas como só Djavan sabe fazer, que Deus lhe mantenha firme e forte na carreira, cheio de saúde e de criatividade. Vida longa, Djavan!
Um grande abraço espinosense. 
 









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