"O Brasil surge e se edifica a si mesmo, não em razão dos desígnios dos seus colonizadores. Eles só nos queriam como feitoria lucrativa. Contrariando suas expectativas, nos erguemos, imprudentes, inesperadamente, como um novo povo, distinto de quantos haja, deles inclusive, na busca de nosso ser e de nosso destino." Assim discursou na sua posse na Academia Brasileira de Letras, o genial, visionário e irrequieto antropólogo, educador, romancista e político nascido em Montes Claros em 26 de outubro de 1922, Darcy Ribeiro. O gigante defensor da Educação, dos índios e da Democracia nos deixou em 17 de fevereiro de 1997 na cidade de Brasília. Não deixou filhos, mas uma obra portentosa e contribuições de suma importância ao seu país amado. Darcy Ribeiro estaria completando seu centenário de vida neste 26 de outubro de 2022. Viva Darcy!
Dono de uma das mais belas vozes do mundo, o astro da Música Popular Brasileira Mílton Nascimento, completou anteontem seus 80 anos de existência desde que veio ao mundo no Rio de Janeiro, aos 26 de outubro de 1942. O Bituca, cantor, compositor e multi-instrumentista carioca mais mineiro do mundo tem em sua longa trajetória criações formidáveis como álbuns, shows, prêmios e composições maravilhosas tais como "Travessia", "Maria Maria', "Canção da América", "Coração de Estudante", "Encontros e Despedidas", "Morro Velho", ""Beco do Mota", "Para Lennon e McCartney", "Clube da Esquina", "Cais", "Nada Será Como Antes", "Ponta de Areia", "Paula e Bebeto", "Ponta de Areia", "Rouxinol" e mais um mundo de belíssimas canções. Mílton comemorou anteontem, 26 de outubro, o seu octogésimo aniversário de vida e de música. Viva Mílton!
No mesmo dia 26 de outubro, só que no ano de 1946, nascia o talentoso cearense cantor, compositor, , músico, produtor e artista plástico Antônio Carlos Belchior. O artista de Sobral era amante da poesia, e depois de cursar Filosofia e uns períodos de Medicina, se desvencilhou de tudo para ser artista da música. Com sua música "Mucuripe" gravada por Elis Regina, viu sua obra ganhar o mundo, abrindo espaço para suas próprias performances em discos e palcos. A partir dali, vieram canções memoráveis que resistem ao passar do tempo, mantendo-se eternas e atemporais. Algumas delas: "Velha Roupa Colorida", "Como Nossos Pais", "Galos, Noites E Quintais", "Medo de Avião", "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Paralelas", "Divina Comédia Humana", "Comentário a Respeito de John", "Alucinação", "Sujeito de Sorte", "Todo Sujo de Batom" e tantas outras maravilhas mais. Belchior morreu em 30 de abril de 2017, aos 70 anos, na cidade de Santa Cruz do Sul. Completaria 76 anos anteontem. Viva Belchior!
Orgulho de nós, brasileiros, ter gente assim tão talentosa em nosso país!
Um grande abraço espinosense.
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