Continuando o assunto sobre a eterna magia das histórias em quadrinhos, matéria tratada aqui no nosso blog há pouco tempo, vamos conhecer agora um pouco sobre as maravilhosas criações de um dos maiores gênios da indústria do entretenimento mundial, Walt Disney.
Antes de tudo, gostaria de dizer que eu era tão aficionado pelas histórias dos personagens Disney que, durante a minha infância, ao invés de comprar balas, chicletes, doces e refrigerantes, como toda a meninada fazia, eu juntava todo o dinheirinho que eu ganhava da minha mãe para comprar revistinhas em quadrinhos. Era uma alegre conquista para mim, ir até a banca de Sêo Zezinho Oliva comprar uma edição do Pato Donald, do Mickey, do Tio Patinhas ou do Zé Carioca. Infelizmente, há um bom tempo não leio mais revistas em quadrinhos, mas espero ter a oportunidade de voltar a me encantar com as fascinantes histórias desses personagens inesquecíveis.
Walt Disney foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor, filantropo e co-fundador da The Walt Disney Company. Tornou-se conhecido, nas décadas de 1920 e 1930, por seus personagens de desenho animado, como "Mickey" e "Pato Donald". Ele também foi o criador do parque temático sediado nos Estados Unidos chamado Disneylândia, além de ser o fundador da corporação de entretenimento, conhecida como a Walt Disney Company.
Walter Elias Disney nasceu em Chicago, no dia 5 de Dezembro de 1901. Era um dos 5 filhos de Elias Disney e Flora Call Disney. Depois do nascimento de Walt, a família Disney mudou-se para Marceline, no Missouri, onde Walt viveu a maior parte da sua infância. Ele demonstrou, desde muito novo, interesse pela arte. Para fazer dinheiro extra, vendia, com frequência, desenhos aos seus vizinhos. Estudou arte e fotografia, tendo ingressado na High School de McKinley, em Chicago.
Em 1918, durante a primeira grande guerra, Disney tentou alistar-se no serviço militar mas foi rejeitado devido a ter, na época, apenas 16 anos de idade. Walt ofereceu, então, os seus préstimos à Cruz Vermelha, tendo sido enviado para a França, onde permaneceu um ano guiando uma ambulância que, em vez de ostentar uma camuflagem normal, estava coberta por desenhos seus. Após o seu regresso da França, iniciou, com uma pequena companhia chamada Laugh-O-Grams, a sua carreira em arte comercial. Devido ao pouco sucesso que obteve com esta empresa, resolveu rumar à Hollywood e aí começar de novo.
Em 1928, surge o seu primeiro personagem, o rato "Mickey", ao qual se seguem, nos anos seguintes, inúmeros outros: "Pato Donald", "Pateta", "Pluto", "Tio Patinhas", "Minnie"...
Com o sucesso dos desenhos animados estrelados por "Mickey Mouse", Walt Disney começou a licenciar seus personagens para serem transformados em brinquedos e outros produtos de consumo, como relógios, o que gerava lucros para o estúdio em um momento de grave crise econômica. Disney também firmou um acordo com a empresa King Features para distribuir as tiras protagonizadas por suas criações.
Dessa forma, em 13 janeiro de 1930, os jornais norte-americanos começaram a publicar as tiras de "Mickey", desenhadas por Ub Iwerks e arte-finalizadas por Win Smith, a partir de roteiros elaborados pelo próprio Disney, que se baseavam nos curtas de animação. Quando Iwerks e Smith deixaram o estúdio, Disney incumbiu o artista Floyd Gottfredson de fazer os quadrinhos. Em 45 anos de trabalho, Gottfredson escreveu e desenhou as aventuras serializadas e as piadas de "Mickey" e criou personagens como o "Coronel Cintra", o bandido "Mancha Negra" e "Esquálidus", o homem do futuro.
Outro artista de destaque nas tiras e páginas dominicais editadas nos jornais foi Al Taliaferro, que auxiliava Gottfredson em suas tiras e fazia as adaptações de desenhos animados para os quadrinhos, na série intitulada "Silly Simphonies", para a qual desenhou, em 1934, "A Galinha Sábia" e se encantou com o pato preguiçoso e irritadiço vestido de marinheiro que debutou nessa história. Taliaferro convenceu Disney a lançar, quatro anos depois, a tira do "Pato Donald", que realizou até sua morte, em 1969, adicionando à "Família Pato" novos integrantes, como os sobrinhos de "Donald" ("Huguinho, Zezinho e Luisinho"), a "Vovó Donalda" e "Margarida".
O mais cultuado dos quadrinhistas norte-americanos é Carl Barks. Depois de ter contribuído com a revista humorística The Calgary Eye-Opener com cartuns eróticos (para a época), ingressou no Estúdio Disney e participou da produção de "Branca de Neve e os Sete Anões", primeiro longa metragem de animação de Disney, em 1937, e de vários curtas-metragens do "Pato Donald".
Em 1942, Barks desenhou, ao lado de Jack Hannah, a história em quadrinhos "O Tesouro do Pirata". Ele resolveu, então, dedicar-se a essas narrativas gráficas sequenciais. O artista deixou o estúdio de animação e, em seu sítio localizado na Califórnia, escreveu e desenhou mais de 500 histórias, longas e curtas, com o "Pato Donald" e seus familiares. Criou personagens que se popularizaram entre os leitores: o milionário e avarento "Tio Patinhas", o sortudo e arrogante "Gastão", o inventor maluco "Professor Pardal", os "Irmãos Metralha", a feiticeira "Maga Patalójika", entre outros.
Além de Barks, diversos artistas produziram histórias para as revistas de quadrinhos nos Estados Unidos, como Walt Kelly, Paul Murry (desenhista das aventuras de "Mickey" e co-criador do "Superpateta"), Tony Strobl e Jack Bradbury.
Seguiram-se inúmeras outras produções da Disney, umas com imagens animadas, outras com imagens reais, outras, ainda, fundindo os dois gêneros, como "Mary Poppins" (1964).
Na década de 1960, para atender ao mercado latino-americano e europeu, surgiu o Studio Program, que desenvolveu novos personagens, a exemplo do atrapalhado primo "Peninha" (criado pelo roteirista Dick Kinney e pelo desenhista Al Hubbard) e dos espiões "0-0 Zé-ro" e "Pata Hari" (paródia de James Bond).
Nos anos 1970 os quadrinhos Disney norte-americanos ficaram repetitivos e foram gradativamente perdendo leitores. O destaque fica apenas para as aventuras do "Superpateta" desenhadas por Pete Alvarado e para as histórias curtas de "Mickey" com arte de Paul Murry. A década seguinte foi marcada pelo aparecimento de novos quadrinhistas (Keno Don Rosa e William Van Horn), responsáveis pelo renascimento dos quadrinhos Disney. Don Rosa, por exemplo, retomou a obra de Barks e recriou clássicos desse artista, como a série "A Saga de Tio Patinhas", que conta a história do personagem desde a infância pobre na Escócia até sua velhice como milionário e o encontro com os sobrinhos.
No mesmo ano em que surgiram nos Estados Unidos, as tiras de "Mickey" chegaram ao Brasil. Na edição 1277 da revista "O Tico-Tico", os leitores brasileiros encontravam as "Aventuras do Ratinho Curioso - Walt Disney e UB Iwerks. Exclusividade para O Tico-Tico em todo o Brasil". Logo, o personagem passou a aparecer sobre o logotipo da publicação ao lado de outros personagens ("Chiquinho", "Jagunço", "Zé Macaco" e "Faustina", "Gato Félix", "Lamparina", "Réco-Réco", "Bolão" e "Azeitona", etc.), com arte de J. Carlos. Este foi o primeiro artista brasileiro a desenhar "Mickey", seja em capas do "Almanaque O Tico-Tico", seja em peças publicitárias publicadas na revista nos anos 1930.
Ao longo das décadas de 1930 e 1940, os quadrinhos Disney estiveram presentes nas páginas da Gazetinha, do Suplemento Juvenil, O Lobinho, Mirim, Guri e Gibi. Nesses periódicos, as tiras com os personagens Disney dividiam o espaço com histórias de outros personagens distribuídos por syndicates americanos e com histórias feitas por artistas brasileiros.
Em julho de 1950, a Editora Abril lançou a revista mensal "O Pato Donald" (que, a partir do número 22, passou a ser editada semanalmente, em formatinho), seguindo o modelo da publicação argentina "El Pato Donald". Dois anos depois, chegava às bancas a revista mensal "Mickey". O título "Zé Carioca" teve início em janeiro de 1961, com o número 479 da revista do "Pato Donald", revezando quinzenalmente com ela. Já "Tio Patinhas" ganhou sua revista no final de 1963, inicialmente intitulada "Almanaque Tio Patinhas". Na década de 1970 foram lançadas as revistas "Almanaque Disney", "Disney Especial" (coletâneas de histórias agrupadas por temas), "Edição Extra", além de diversos almanaques e edições especiais. Com o tempo, várias publicações foram descontinuadas, mas as revistas "Pato Donald", "Mickey", "Zé Carioca" e "Tio Patinhas" continuam a ser produzidas mensalmente.
O primeiro artista brasileiro a desenhar histórias em quadrinhos Disney foi Jorge Kato, cuja primeira história, "Papai Noel por acaso", saiu em dezembro de 1959. Até 2001, diversos quadrinhistas brasileiros realizaram histórias com personagens Disney: Waldyr Igayara, Carlos Edgard Herrero, Renato Canini, Primaggio Mantovi, Moacir Rodrigues Soares, Irineu Soares Rodrigues, Luiz Podavin, Roberto Fukue, Euclides Miyaura, Eli Leon, Gustavo Machado, Paulo Borges e os roteiristas Cláudio de Souza, Ivan Saidenberg, Júlio de Andrade Filho, Gerson Teixeira, entre outros. Da imaginação desses artistas saíram personagens como "Morcego Vermelho", "Biquinho", "Zico e Zeca", "Pedrão", etc.
Infelizmente, no ano de 1966 foi detectado um tumor maligno (câncer) no pulmão esquerdo de Walter Elias Disney, razão pela qual na data de 6 de novembro do mesmo ano, ele submeteu-se a uma cirurgia para removê-lo. Após duas semanas da realização da cirurgia, Walt saiu do Hospital St. Joseph e passou alguns dias em seu estúdio, bem como visitando alguns parentes. No entanto o seu estado de saúde agravou-se, voltando a ser internado. Infelizmente o sistema circulatório de Walt entrou em colapso, vindo a falecer.
O cineasta, não viveu para ver as atrações da Walt Disney World, como o Epcot Center, o Magic Kingdom, os Estúdios MGM (atual "Disney Hollywood Studios") e o Disney Animal Kingdom, além dos parques aquáticos. Walt Disney faleceu no dia 15 de Dezembro de 1966, aos 65 anos, em Los Angeles, na Califórnia, vítima de câncer de pulmão.
Infelizmente, no ano de 1966 foi detectado um tumor maligno (câncer) no pulmão esquerdo de Walter Elias Disney, razão pela qual na data de 6 de novembro do mesmo ano, ele submeteu-se a uma cirurgia para removê-lo. Após duas semanas da realização da cirurgia, Walt saiu do Hospital St. Joseph e passou alguns dias em seu estúdio, bem como visitando alguns parentes. No entanto o seu estado de saúde agravou-se, voltando a ser internado. Infelizmente o sistema circulatório de Walt entrou em colapso, vindo a falecer.
O cineasta, não viveu para ver as atrações da Walt Disney World, como o Epcot Center, o Magic Kingdom, os Estúdios MGM (atual "Disney Hollywood Studios") e o Disney Animal Kingdom, além dos parques aquáticos. Walt Disney faleceu no dia 15 de Dezembro de 1966, aos 65 anos, em Los Angeles, na Califórnia, vítima de câncer de pulmão.
Para além de estúdios cinematográficos, o vasto império criado por Walt Disney inclui diversos parques temáticos (Disneylândia, Eurodisney...), inúmeros canais de televisão e elevados rendimentos originados na venda direta de filmes e livros e nos direitos de utilização, por outras entidades, das imagens dos seus personagens.
Walt Disney transformou-se numa lenda, tendo criado, com a ajuda da sua equipe, todo um universo de referências no imaginário infantil de sucessivas gerações. As suas histórias, facilmente compreensíveis, refletem os valores médios da tradição americana.
Fontes: wikipedia, omelete.com.br, disneymania.com.br e marcelpavela.blogspot.com
Um comentário:
nossa que legal,infelizmente ele morreu =(
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