Houve um tempo em que havia muitos garotos trabalhando no Banco do Brasil, em funções de suporte administrativo, denominados de menores-aprendizes. Eram selecionados entre os estudantes das escolas da cidade e eram exonerados perto de completar dezoito anos. Nesta época também, muitos jovens tomavam posse como funcionários da carreira administrativa, muitos deles vindos de outras cidades, algumas bem distantes. Os mais antigos funcionários, então, aplicavam alguns trotes para tirar um sarro e brincar com a inexperiência dos calouros. Por exemplo: alguém entregava um envelope fechado para um deles e o mandava entregar a alguém em determinado estabelecimento. O destinatário, já antecipadamente contactado, abria o envelope e encaminhava o garoto para outro lugar. E assim, sucessivamente, até que alguém decidisse que era hora de encerrar a brincadeira, normalmente uma hora depois. Em outro trote, pedia-se ao garoto para se dirigir a uma papelaria para comprar um "envelope redondo" para colocar carta-circular. Noutra situação, entregava-se algumas folhas de carbono (ainda existe?) para o pobre garoto lavar. Havia também o pedido para procurar a máquina de achar diferenças de caixa.
Nas liberações de contratos agrícolas, centenas àquela época, entregava-se uma lista com os nomes dos agricultores para se fazer a chamada. Só que alguém incluía, na brincadeira, alguns nomes de pessoas famosas da História, tais como Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), Édson Arantes do Nascimento (Pelé), Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) etc. E o menino ficava lá, por um bom tempo, chamando os caras que nunca apareciam.
Nesta época, havia uma revista interna do Banco, gratuita, chamada BIP, que publicava artigos sobre diversos assuntos bancários. Os novos funcionários eram convidados e convencidos a assinar a revista, através de um cheque avulso em branco e quando recebiam o seu primeiro salário, muito bom por sinal, era descontada uma quantia que era usada para fazer uma farra entre a turma, com convite ao patrocinador da brincadeira. Era muito legal! Bons tempos aqueles. Coisas de Espinosa! Um grande abraço espinosense.
Nas liberações de contratos agrícolas, centenas àquela época, entregava-se uma lista com os nomes dos agricultores para se fazer a chamada. Só que alguém incluía, na brincadeira, alguns nomes de pessoas famosas da História, tais como Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), Édson Arantes do Nascimento (Pelé), Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) etc. E o menino ficava lá, por um bom tempo, chamando os caras que nunca apareciam.
Nesta época, havia uma revista interna do Banco, gratuita, chamada BIP, que publicava artigos sobre diversos assuntos bancários. Os novos funcionários eram convidados e convencidos a assinar a revista, através de um cheque avulso em branco e quando recebiam o seu primeiro salário, muito bom por sinal, era descontada uma quantia que era usada para fazer uma farra entre a turma, com convite ao patrocinador da brincadeira. Era muito legal! Bons tempos aqueles. Coisas de Espinosa! Um grande abraço espinosense.
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