O que anda acontecendo com o poderoso e adorado Clube Atlético Mineiro, paixão arrebatadora de milhões de torcedores fanáticos pelo mundo inteiro? Após anos e anos de administrações desastrosas, que levaram o "Glorioso" ao fundo do poço, com o rebaixamento para a segunda divisão do futebol brasileiro em 2005, o GALO parecia condenado ao ostracismo. Só para recordar: o GALO caiu para a segundona, efetivamente, na partida em que empatou com o Vasco por 0 x 0, em um domingo à tarde, dia 27.11.2005, no Mineirão. O time jogou com Bruno; Cáceres, Lima e Thiago Júnior; Rodrigo Dias, Alício, Rafael Miranda, Tchô (Rodrigo Silva-Euller) e Rubens Cardoso; Renato e Pablito (Quirino). Técnico: Lori Sandri. Como sempre, naquela oportunidade, mesmo triste e em lágrimas, a massa atleticana mais uma vez demonstrou todo o seu amor pelo time, aplaudindo de pé os jogadores e cantando o hino do clube. As coisas andaram bastante ruins por um longo período, em que as conquistas de títulos não aconteciam e as goleadas e derrotas para o rival azul se tornaram uma constante. Mas as coisas começaram a melhorar com as administrações do Ricardo Guimarães e do hoje presidente, o apaixonado atleticano Alexandre Kalil. Priorizando o saneamento financeiro e a construção do centro de treinamento, denominado Cidade do GALO, reconhecido hoje como o melhor do Brasil, as administrações atleticanas conseguiram estruturar melhor o clube e renovar a esperança de dias melhores.
Neste ano, a expectativa da torcida era enorme para uma boa campanha no campeonato brasileiro. Foram contratados grandes jogadores e uma comissão técnica de grande qualidade, principalmente o vitorioso e capacitado treinador Wanderley Luxemburgo. Tudo indicava que as coisas iriam dar certo, já que no ano passado, a equipe fez uma boa campanha no campeonato brasileiro, com um time bem mais modesto. Mas tudo no GALO é bastante inconstante e surpreendente. Até o momento, o time não deslanchou e amarga a 19ª colocação na tabela, com apenas 3 vitórias, 1 empate e 9 derrotas, com um aproveitamento medíocre de 25, 6 % em 13 rodadas. Será que toda essa via-crúcis por que passa o time atleticano nesse período todo, tem a ver com a velha história da santa de manto azul que foi pintada de preto na sede alvinegra?
As contratações do Atlético foram excelentes, mas com um grande problema: os atletas chegaram fora de forma, por estarem parados há algum tempo, ou em recuperação de contusões e alguns ainda nem estrearam com o manto sagrado. Há que se lamentar a contusão sofrida pelo Daniel Carvalho, que o deixará de fora por mais ou menos um mês. A crise está feia. Mas as perspectivas são muito boas para um futuro próximo. Com Fábio Costa no gol, Fernandinho, Cáceres e Jorge Campos na defesa, Mendez, Serginho e Diego Souza no meio e Daniel Carvalho no ataque, além dos atletas que já faziam parte do grupo, como Diego Macedo, Zé Luiz e Tardelli, o GALO fica com um time bastante competitivo para almejar grandes conquistas. É esperar e torcer para que as nossas expectativas se concretizem e façam enlouquecer a torcida mais apaixonada do mundo.
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