Espinosa, meu éden

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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Centenário de Espinosa - Postagem 17

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Em minha longa caminhada de apaixonado por futebol, tive o prazer de jogar bola nas mais diversas equipes em várias épocas, com as mais talentosas ou interessantes figuras e nos mais diferentes campos na cidade de Espinosa e fora dela. Quando tinha lá meus vinte anos, por aí, fui integrante de um time completamente diferenciado, principalmente pela denominação de Realmatismo. Formamos o time só para jogarmos amistosamente nas comunidades rurais do município, sem nenhuma pretensão de competitividade. Era somente farra e confraternização com o sempre amigável e acolhedor povo nosso da "roça", como se dizia antigamente, sem nenhum menoscabo dos irmãos da zona campestre. Com algumas mudanças, esta mesma turma fazia parte do time do Vitória, que foi obrigado a ter o nome alterado pela falta de triunfos nos campos. Já que a gente não ganhava de ninguém, quase sempre marcávamos uma partida na comunidade do Urubu, onde moravam os pais e avôs do nosso lateral-direito Tião, para reencontrarmos com a vitória, aproveitando a ruindade da equipe local, ainda menos competente que a nossa.     



No dia desta fotografia, a partida foi realizada na sede da cidade, no antigo Campão, hoje o Mercado Municipal, contra o time de Duzinho, o mesmo com camisa idêntica a do Fluminense que aparece lá atrás, na direita da imagem. Em pé estão Júlio, Edmar, Tião, Daílson e Eustáquio. Agachados estão Quinha, Luza, Dalton, Miltinho, Bolivar e Euton de Etvaldo. Não me recordo mais o resultado da partida, mas certamente nós perdemos, como quase sempre.
O ruim de recordar esses momentos tão bons e agradáveis é perceber que da fotografia, três amigos não mais se encontram conosco neste mundo terreno: Daílson, Dalton e Bolivar. Que Deus os tenha consigo!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

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