O mundo tem dezenas de países esparramados pelos cinco continentes, cerca de 195 aceitos pela ONU, cada um com suas peculiaridades e sua cultura própria. Mas o extraordinário poder econômico dominador dos Estados Unidos da América faz com que sua cultura, especialmente a musical e cinematográfica, seja exportada por todo canto, influenciando milhões de pessoas pelo planeta inteiro. Nesse contexto de predomínio amplo e monopolizante, a música americana se sobrepõe nos cenários musicais de todos os países, fazendo com que não tenhamos acesso a muita coisa boa criada nos quatro cantos do mundo. Só mesmo através de filmes, de documentários e da Internet é que podemos descobrir que há vida musical e de qualidade, por exemplo, na Croácia.
Dia desses descobri uma cantora sensacional, uma espécie de Shakira ou Beyoncé croata. Dona de uma voz belíssima e de um carisma enorme, a atriz e cantora Lidija Bacic, a Lille, encanta plateias com seu talento, seus dotes artísticos e também, e por que não, por seu corpo escultural e belíssimo e sua sensualidade marcante nas performances nos palcos. A cantora nasceu em 4 de agosto de 1985 na cidade de Split, a segunda maior cidade da Croácia e a maior cidade na região da Dalmácia. Começou com apenas 10 anos de idade a se apresentar em festivais e competições locais, ganhando um prêmio no Festival Dječji em 1997, com 12 anos. No início do ano de 2000, Lidija Bačić se juntou ao grupo Perle, tornando-se a principal vocalista e se apresentando por vários festivais da região. Iniciou-se na carreira solo lançando seu primeiro álbum em 2010, denominado "Majčina Ljubav" ("Amor de Mãe"). Depois vieram os álbuns "Daj da Noćas Poludimo" (2011), "Viski" (2015), "Tijelo Kao Pjesma" (2017) e o mais recente "Revolucija" (2020), este disponível nas plataformas de streaming, CD e LP.
Por mais que tentemos, a nossa humana capacidade de adquirir conhecimento é finita e impossível conhecer tudo o que existe de arte neste mundo. Fico imaginando quanta coisa boa e bonita no campo da arte e da cultura existe em cada um dos países que jamais teremos a oportunidade de conhecer. Uma pena ficarmos limitados só na nossa maravilhosa e rica cultura tupiniquim e, pior ainda, reféns e bitolados na cultura ianque. Alargar os horizontes é fundamental para conhecermos o mundo e toda sua diversidade. E vida longa e sucesso à linda e poderosa Lille!
Um grande abraço espinosense.
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