Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

segunda-feira, 28 de junho de 2021

2716 - Cazza Imóveis é a Campeã do Futsal na AABB MOC

Na manhã ensolarada deste domingo, 27 de junho de 2021, foi realizada a grande final do Campeonato Masculino de Futsal promovido pela Associação Atlética Banco do Brasil de Montes Claros. O evento aconteceu no Ginásio Manoel Campolina de Figueiredo, tomado apenas por familiares dos atletas, membros da diretoria e alguns poucos associados do clube, por conta da pandemia do novo Coronavírus, com a exigência do uso de máscara, do distanciamento social e da oferta de álcool em gel. Após a entrada em campo dos dois times finalistas, do presidente do clube e do homenageado, foi tocado o Hino Nacional Brasileiro, com o devido respeito de todos os espectadores.  
O torneio que homenageou o estimado associado e atleta Niélson Pinheiro da Cruz teve a participação de dez equipes, patrocinadas pelas empresas All Tech Informática, Casa de Carnes Três Poderes, Cazza Imóveis, Eisenbahn, Floricultura Flor de Minas, Hidraucomo, Premoldados Sagrada Família, Quero Pizza, SSA Joias e Suporte. Após muitos embates ferrenhos e emocionantes ocorridos na quadra do ginásio durante a fase de classificação, disputaram o título da competição as equipes da Cazza Imóveis e da SSA Joias.



Na decisão, sobraram gols, nervosismo, chances perdidas, emoção e o talento dos jogadores na quadra, com destaque para o grande artilheiro do jogo e da competição, o atacante Marcus Gomes, da equipe campeã, autor de três gols na final e artilheiro geral. O placar final de 5 x 4 deu a vitória e o consequente título da competição à equipe da Cazza Imóveis.     

CAZZA IMÓVEIS 5 X 4 SSA JOIAS

CAZZA IMÓVEIS: Cleyson (Keka), Thales, Marcus Gomes, Danilinho, Diogo Starley, Mentinha, Alex Noronha, Robson Leite, Pedro e Wesley.
Gols: Marcus Gomes (3 gols) e Thales (2 gols).

SSA JOIAS: Éverson, Marcos Samuel, André Damatinha, Ronaldo, Churrasco, Álisson, Likim, Carreirinha e Cumpade.
Gols: Ronaldo (2 gols), Marcos Samuel e Churrasco.



Após a partida, ainda na quadra poliesportiva da AABB MOC, aconteceu a premiação dos atletas que mais se destacaram, com estes recebendo troféus e medalhas das mãos do presidente Silvano Tolentino e de demais membros da diretoria do clube, Mauro Ramires, Mauro Rodrigues, Denarte D´Ávila, Betão e Élcio Alencar. O coordenador do torneio, Juninho, aniversariante do dia, recebeu os cumprimentos pela data e pelo seu excelente trabalho realizado à frente do evento, assim como os também organizadores Olício e Waguinho. Os patrocinadores e os coordenadores das equipes também receberam agradecimentos do mestre de cerimônias Emílio Malveira, o Bilu. Atuaram como coordenadores das equipes, Radson, Danilinho, Dé, Jubinha, Getulinho, Ronaldo, Madeirinha, Léo Galego, Waguinho, Heberth e Bruno. 
   
ATLETAS PREMIADOS:
Destaque: Léo Galego (Suporte)
Artilheiro: Marcus Gomes (Cazza Imóveis)
Melhor Goleiro: Keka (Cazza Imóveis)
Atletas Revelações: Marcus Gomes (Cazza Imóveis) e Silvaninho (Quero Pizza)
Árbitros: Geraldo Baia e Hélio Pereira.

Parabéns à diretoria e aos coordenadores da AABB pela realização da competição, bem como aos patrocinadores e atletas participantes, além, é claro, do reconhecimento ao merecidamente homenageado Niélson Pinheiro da Cruz.
Um grande abraço espinosense. 



sábado, 26 de junho de 2021

2715 - Lazer gratuito em Espinosa

As possibilidades de lazer em Espinosa para a maioria da população, sobretudo a parcela menos favorecida economicamente, sempre foram mínimas. Por um bom tempo tivemos um cinema maravilhoso na cidade, o Cine Coronel Tolentino dos saudosos Tidim e Nelito. Contudo o acesso a ele era bastante limitado, devido ao custo dos ingressos. De tempos em tempos apareciam os circos e parques de diversões itinerantes, que, montados em espaços vazios da cidade, como antigamente eram o Posto Amil, a "manga" de Seu Azemar Sepúlveda ali próximo da casa de Doutor Caio e a Praça da Emater, ficavam lotados de adultos e crianças ávidos por novidades e divertimento. Para acessá-los completamente havia também a necessidade do difícil dinheiro para comprar os ingressos, sonho inatingível de muitos, o que os forçava a tentar ludibriar os porteiros dos circos, entrando às vezes por debaixo da lona para assistir aos espetáculos. Os muitos campinhos de terra batida espalhados pela cidade eram uma ampla e aberta fonte de diversão e passatempo para os homens, especialmente, já que naqueles tempos de outrora, o futebol não era praticado pelas mulheres. Para as meninas, sobretudo as pobres, sobravam as brincadeiras de rua. Bicicletas eram artigo de luxo, completamente inatingíveis para a maioria. As opções de lazer mais democráticas e acessíveis, entretanto, sempre foram os rios do nosso município, principalmente os Rios São Domingos, Bom Sucesso (do Galheiro) e o Rio Verde Pequeno. Estes eram a nossa praia, efetivamente. Sob o sol escaldante do Sertão, era nas suas águas então límpidas, correntes e por vezes caudalosas, que nos divertíamos à beça. No Rio São Domingos, o leito do rio servia como local de banho, de lutas corporais muito antes dos combates atuais do MMA, de prática de esportes como voleibol, futebol, dupla, mergulhos, saltos ornamentais, em altura e em distância. Nas margens do rio, as brincadeiras de índio, as construções de cabanas, as subidas nas muitas e altas árvores para recolher frutas, inclusive das vizinhas chácaras de Seu Abelar e Seu Cairo, de maneira sorrateira, faziam parte do cotidiano. O "Poção" do Araponga era outro ponto de encontro e diversão assim como o Açude do Mingu, mas o melhor lugar para se aproveitar a beleza da Natureza no Rio São Domingos era no Açude de Clóves, para onde íamos à pé, mais tarde já adultos, de bicicleta ou de carro. Foram vários os momentos maravilhosos e inesquecíveis vividos ali, em farrinhas com os amigos e romances com as namoradas.  
No Rio do Galheiro aconteciam as brincadeiras de descer deslizando no famoso barranco "Escorrega-lá-vai-um", os pulos nos poços mais profundos, as pescarias de bagres, as farrinhas com os amigos ao som de John Lennon no toca-fitas movido à pilha Rayovac e animadas com um litro de vinho Cortezano que causava uma dor de cabeça daquelas. Isto aí, ressalte-se, já na idade adulta.
O Rio Verde Pequeno era como se fosse nosso paraíso de férias, algo como um Porto de Galinhas sem porto e sem galinhas, um resort gratuito sem diárias e taxas de serviço, ao ar livre e disponível o tempo inteiro, onde podíamos nos entreter sem a menor preocupação com as dívidas e os problemas pessoais. Era lá, entre as grandes rochas e as corredeiras de águas cristalinas próximas das areias alvas, que nos esbaldávamos em companhia dos amigos e das amigas. Lá também praticávamos esportes como atletismo, futevôlei, dupla e futebol, muitas vezes nos eventos promovidos pela Prefeitura durante os Carnavais da época de Betão prefeito. Ali também acontecia um pouco de tudo, pescarias, churrascos, reuniões familiares e até encontros amorosos escondidos. Tudo na maior alegria, entusiasmo, paz e harmonia. E sem a maldita poluição!
Infelizmente, com a ignorância e a estupidez humana prevalecendo, isso foi sendo tirado em parte da população. O Rio Verde ainda resiste, mesmo muito maltratado, mas o São Domingos e o Galheiro praticamente morreram, massacrados pela falta de cuidado e inteligência de parte da população que poderia estar usufruindo, com seus filhos, do seu encanto natural. É impossível compreender a natureza humana, com as pessoas destruindo aquilo que só lhes traz benefícios e prazer. E de graça! Ao invés de destruírem tudo, poluindo o leito, cortando árvores e jogando lixo nas margens, deveriam proteger os rios para usufruírem dele em pleno centro da cidade como o fazem as populações de algumas cidades, Barreiras e Correntina, por exemplo. 
Sorte dos que ainda têm a felicidade de curtir a beleza das águas dos nossos rios em locais ainda não completamente poluídos. Ficaram eternizados na mente já titubeante os momentos formidáveis que vivi nesses locais tão aprazíveis. Espero que as pessoas um dia cresçam em discernimento, cultura e inteligência para que passem a respeitar a Natureza, sem destruir o Meio Ambiente, sua própria casa neste planeta esférico, diverso e lindo. Não acredito muito nisso, mas vou continuar insistindo e rogando a Deus dia após dia para que isto aconteça. Quem sabe um dia o povo não acorda?
Um grande abraço espinosense.   




sexta-feira, 25 de junho de 2021

2714 - A trajetória da Anavitória

 

Elas são duas, apesar da denominação artística única de Anavitória. E são angelicamente lindas, carismáticas, serenas, sagazes e divertidas, além é claro, do principal trunfo na vida de artista, são talentosas. Assim são as meninas Ana Clara Caetano Costa, nascida em Goiânia (GO) em 5 de outubro de 1994, e Vitória Fernandes Falcão, nascida em Araguaína (TO) em 2 de maio de 1995. A dupla de cantoras e compositoras já começou explodindo o cenário musical brasileiro, com mais de 300 mil cópias vendidas do álbum de estreia lançado em 2016 e o prêmio de "Melhor Canção em Língua Portuguesa" no Grammy Latino por "Trevo (Tu)". Dois anos depois, em 2018, elas repetiram o sucesso com o lançamento do segundo álbum, "O Tempo é Agora" e o prêmio de "Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa" novamente no Grammy Latino, além do lançamento de um filme autobiográfico. Para o terceiro álbum, elas se focaram apenas no repertório do cantor e compositor Nando Reis, com o disco "N" sendo lançado em 2019. No início de 2021 elas lançaram o quarto disco, denominado "Cor", obra preparada durante a pandemia de Covid-19, contendo 14 canções.
O som produzido pelas meninas é uma mistura de Folk, Pop e MPB que despertou a atenção do produtor e empresário Felipe Simas, que as levou a gravar um EP em 2015, causando boa repercussão no panorama musical brasileiro. Mesmo com tão pouco tempo de carreira, as meninas já têm no currículo quatro álbuns (três deles com músicas inéditas), quatro turnês, um documentário e um filme longa-metragem.
Melhor que falar do trabalho musical dessas garotas criativas e bonitas, é escutar os seus cantos encantadoramente harmoniosos e aprazíveis.
Um grande abraço espinosense.   





EXPLODIR
(Ana Caetano) 

Pra você eu me desmonto
Eu quero que minha voz cante no teu ouvido 
Você me lembra que não há nenhum perigo 
No quarto escuro pra dormir
E agora eu durmo bem
Do amor já disse tanto
Meu coração já passeou em tanta casa 
Agora eu vejo que eu nem sabia nada 
Amar é mais do que dizer do amor
A gente se escolhe todo dia
E eu te escolheria mais milhões de vidas 
Porque uma só é pouco com você, amor 
E eu quero tudo que eu puder viver, amor
A gente se escolhe todo dia
E eu te escolheria mais milhões de vidas 
Porque uma só é pouco com você, amor 
E eu quero tudo que eu puder viver com você
Tudo que eu puder viver 
Tudo que eu puder viver 
Tudo que eu puder viver
Pra você eu me desmonto
Eu quero que minha voz cante no teu ouvido 
Você me lembra que não há nenhum perigo 
No quarto escuro pra dormir
E agora eu durmo bem
Do amor já disse tanto
Meu coração já passeou em tanta casa 
Agora eu vejo que eu nem sabia nada 
Amar é mais do que dizer do amor
A gente se escolhe todo dia
E eu te escolheria mais milhões de vidas 
Porque uma só é pouco com você, amor 
E eu quero tudo que eu puder viver, amor
A gente se escolhe todo dia
E eu te escolheria mais milhões de vidas 
Porque uma só é pouco com você, amor 
E eu quero tudo que eu puder viver com você
Tudo que eu puder viver 
Tudo que eu puder viver 
Tudo que eu puder viver
Eu tô aqui do lado
Porque o corpo todo pede pra eu continuar
Vejo meu destino inteiro dentro de uma pessoa
A gente vive junto e vive só
E você do meu lado porque teu caminho te coloca bem aqui 
Mas se algum dia nossa história explodir
Eu nunca vou te segurar 
Eu nunca vou te segurar
Eu nunca vou te segurar não

terça-feira, 22 de junho de 2021

2713 - Uma merecida homenagem a Maurício

Amigo verdadeiro é aquele que não engambela o outro, que não age como puxa-saco, que não mente nem engana e que diz sempre a verdade, mesmo que esta seja dura e cause desagrado. Amigo de verdade não compactua com atitudes equivocadas e com ações que causem danos a outrem, não se acovardando a dizer em alto e bom som e cara a cara, a verdade às vezes implacável. Amigo verdadeiro é o que está sempre disposto e pronto a auxiliar o outro nas situações mais complexas, sem esperar nada em troca. Amigo de verdade é aquele que apoia e enaltece as qualidades, a postura correta e as atitudes saudáveis e benevolentes, ainda mais quando solidárias com os mais necessitados.
Nesse momento tão sombrio por que passamos no país, em que milhões de pessoas sofrem sem emprego e renda, nada mais bonito, justo e necessário que os cidadãos que possuem uma boa condição financeira se mobilizem e se unam para ajudar a quem precisa. Essa atitude é louvável e merece todos os aplausos. Entretanto, isso não seria necessário se tivéssemos inserido na nossa Constituição um artigo que garantisse, com o uso do dinheiro público arrecadado de todos os contribuintes, uma renda mínima para cada cidadão brasileiro, que lhe possibilitasse o essencial para uma sobrevivência digna. Tivéssemos isto garantido na Lei e aplicado com rigor e justiça no dia a dia, a sociedade não precisaria se preocupar em, a cada Natal ou catástrofe, se mobilizar para arrecadar alimentos e outros materiais para socorrer os nossos irmãos em constante dificuldade.
Se infelizmente ainda não temos registrada na Lei Maior a proteção justa e humanitária necessária a cada cidadão brasileiro, contamos com a boa vontade, a solidariedade e o desprendimento de milhares de brasileiros que, cotidianamente, deixam o seu conforto residencial para trabalhar em prol daqueles que passam por dificuldades e carecem do auxílio dos irmãos. Uma dessas pessoas é o meu colega de trabalho, meu parceiro de futebol, meu amigo, meu compadre e meu irmão de alma, o senhor Maurício Demetrius Grama Tupy. Nesses tempos de pobreza extrema em que a fome impera e não pode esperar, Maurício entusiasmou e arrebanhou seus familiares, amigos, colegas de trabalho e parceiros de futebol para colaborarem com a causa de ajudar os mais pobres em situação de penúria. Dia após dia, ele deixa o conforto de sua casa e, com as muitas doações dos parceiros de bom coração, envolvendo alimentos, cobertores, mantas e demais materiais como uma cadeira de rodas, vai até a periferia de Vitória da Conquista amenizar um pouco a dura e sofrida vida dos nossos irmãos em situação de pobreza. Sei que alguns radicais irão certamente criticar a divulgação do belo ato de solidariedade realizado por Maurício, alegando ser promoção pessoal, mas a propagação da ação humanitária torna-se necessária para que outros se animem a participar e para que os que colaboraram tenham a certeza de que sua contribuição foi realmente destinada aos desfavorecidos.
O reconhecimento para o maravilhoso trabalho realizado por Maurício, distribuindo não só alimentos para os mais necessitados, mas também esperança e respeito, veio de todos nós que o conhecemos como também da Câmara Municipal de Vitória da Conquista que, através do vereador Fernando Vasconcelos Silva, o Fernando Jacaré, do Partido dos Trabalhadores, o homenageou com a entrega de uma "Moção de Aplauso" por "seus relevantes serviços prestados em prol da solidariedade e da cidadania em Vitória da Conquista".




Nada mais justo que meu amigo-irmão-compadre Maurício tenha sido homenageado por sua belíssima atitude de solidariedade e amor ao próximo, especialmente nesses tempos angustiantes e dolorosos da pandemia do novo Coronavírus, que já ceifou mais de meio milhão de inocentes vidas de brasileiros. É gratificante visualizar seu enorme senso de empatia com o sofrimento alheio, enriquecido por experiências pessoais vivenciadas em tempos de vicissitudes. É com muito orgulho e alegria que o tenho como pessoa próxima e querida, situação estendida à sua esposa Anny Cássia, tão dedicada, solidária e sensível quanto, sempre disposta a auxiliar os mais necessitados.
Parabéns, Maurício, e que Deus o recompense abundantemente! 
Um grande abraço espinosense.       

segunda-feira, 21 de junho de 2021

2712 - Rumo a Tóquio, Pathy e Rebecca de novo no alto do pódio

Elas não se cansam de subir ao pódio! Ana Patrícia Silva Ramos, a nossa querida gigante Pathy, e sua parceira Rebecca Cavalcante Barbosa da Silva, continuam sua sina de vencer obstáculos e realizar conquistas no esporte, na modalidade do vôlei de praia. A mais recente vitória aconteceu neste domingo, 20 de junho de 2021, na nona e última etapa Open da temporada 2020/2021 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, disputada na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), no Rio de Janeiro (RJ). 
A sempre cobiçada medalha de ouro ficou com a dupla Ana Patrícia e Rebecca, após o triunfo sobre a dupla Bárbara Seixas e Carol Solberg, com parciais de 21/23, 26/24 e 15/13. Esta é a terceira conquista do ouro pela dupla que irá nos representar nos Jogos Olímpicos do Japão em breve, ao lado da dupla Ágatha/Duda. Rebecca ganhou o seu 14º título de Open na carreira, enquanto Ana Patrícia conquistou o seu 11º. Em um belo gesto de amizade, companheirismo e parceria indestrutível, Rebecca doou a Pathy o seu troféu de melhor jogadora no torneio. Na disputa da medalha de bronze, ou terceiro lugar, a dupla capixaba Elize Maia e Thamela venceu por 2 sets a 0 a dupla Talita (AL) e Maria Elisa (RJ), com parciais de 21/17 e 21/11.
Na etapa final do masculino, a dupla Bruno Schmidt (DF) e Evandro (RJ) ganhou a medalha de ouro pela segunda vez na temporada ao vencer a dupla bicampeã do Circuito Brasileiro, George (PB) e André Stein (ES), por 2 sets a 0, parciais de 21/18 e 22/20. 

9ª Etapa - 2020/2021 - CBVP OPEN - Feminino
FASE DE GRUPOS:
18-06 - Sexta-feira - 14h50 - 2 x 0 Carol Horta (CE) e Cacá Richa (RJ) - 21 x 15 e 21 x 14
QUARTAS DE FINAL:
19-06 - Sábado - 13h - 2 x 0 Josi (SC) e Juliana (CE) - 21 x 15 e 21 x 18
SEMIFINAL:
19-06 - Sábado - 18h - 2 x 0 Thamela (ES) e Elize (ES) - 21 x 18 e 21 x 17
FINAL:
20-06 - Domingo - 10h50 - 2 x 1 Bárbara Seixas (RJ) e Carol Solberg (RJ) - 21 x 23, 26 x 24 e 15 x 13




Imagens: Ana Patrícia/Inovafoto/CBV


Comprovando na quadra, a cada dia que passa, seu talento, sua força e sua determinação em busca de conquistas históricas, Rebecca e Pathy agora focam apenas na maior competição esportiva do mundo, as Olimpíadas, onde elas estarão defendendo o Brasil na modalidade de vôlei de praia, com boas chances de trazer na bagagem uma medalha. Como sempre, estarei torcendo convictamente pelo sucesso das nossas meninas em solo japonês, admirando-as e respeitando-as quaisquer que sejam os desempenhos na competição olímpica. Se colocarem a ambicionada medalha de ouro no peito, será uma conquista espetacular, uma glória eterna, especialmente para nós espinosenses. Se as coisas não funcionarem bem e a vitória não acontecer, nenhum problema. Continuarei torcendo e apoiando sempre, pois assim é o esporte, com triunfos e fracassos, mas sem jamais perder a esperança e o entusiasmo de lutar pelo melhor. 
Parabéns e boa sorte a Pathy e Rebecca! Contem sempre com meu suporte, incentivo e respeito! Sucesso, garotas!
Um grande abraço espinosense.  

sexta-feira, 18 de junho de 2021

2711 - Morreu Humberto Giordani

A comunidade de Espinosa não pode reclamar muito da sorte, pois em sua longa história de mais de cem anos de fundação da primeira casinha nos belos Lençóis do Rio Verde, ela foi presenteada com a chegada de inúmeras figuras humanas que, por algum tempo ou de forma definitiva, fincaram raízes, exerceram dignamente suas funções laborais, iniciaram empreendimentos e formaram famílias, contribuindo de forma exponencial para o desenvolvimento e a evolução da nossa cidade. É verdade que também por lá passaram picaretas da pior espécie, figuras abjetas que prejudicaram sobremaneira a sociedade, mas felizmente foram poucos, contados nas mãos.
Uma dessas tantas decentes famílias que um dia em Espinosa aportaram, na busca cotidiana pela sobrevivência, foi a família oriunda de Luz, o clã Giordani. Funcionário do Banco do Brasil, o jovem Francelino pousou em Espinosa para iniciar sua carreira bancária no início dos anos 80, dali a pouco sendo acompanhado pelo jovem irmão Alair. Batalharam honradamente, conquistaram uma vida confortável, criaram suas famílias e deram sua importantíssima contribuição para o progresso e desenvolvimento da nossa amada terra. Outro irmão, o Humberto, também se instalou adiante na região, mas especificamente na cidade do sudoeste baiano Guanambi, e com seu senso de empreendedorismo nato, instalou uma loja de bicicletas, uma gráfica e posteriormente, ao lado da guerreira e companheira de todas as horas Simone, um buffet que passou a atender com qualidade insuperável à toda a região. 
É natural que quando alguém morre, só lhe cubram de elogios, alguns mais falsos que uma cédula de três reais. É o que mais vi na vida e que sempre me revira o estômago. No caso de Humberto, posso afirmar com propriedade tratar-se de pessoa idônea, correta, trabalhadora, agudamente gentil no trato, atenciosa, solidária e extremamente dedicada à família.
Humberto é de família numerosa e incrivelmente animada, quando reunida. Sua mãe morreu há pouco tempo, o que entristeceu toda a família. Agora é ele que se vai, deixando sua esposa Simone, seu único filho Lunardo, seus irmãos Alair, Francelino e demais familiares com a terrível dor no coração que todos nós, se ainda não sentimos, vamos sentir em breve. A todos eles o meu abraço carinhoso e solidário neste momento tão desalentador e a prece ao bom Deus para que lhes conforte com muita força, fé e resignação. 
Humberto encerrou sua caminhada terrena, mas a fez com humildade, dignidade e muito amor no coração. Ele vai sim, com certeza absoluta, usufruir do descanso eterno em completa paz.
Um grande abraço espinosense. 



2710 - Big Up e Melin, com "Pequena"

Nunca é tarde! Levante suavemente a cabeça, abra lentamente os olhos, exercite os neurônios com vigor e saia do ergástulo exíguo e encurtador da sua consciência humana. Amplie substancialmente sua cultura popular e erudita e expanda sem moderação sua percepção intelectual procurando e descobrindo coisas novas a cada momento, pois a vida é curta, muitíssimo curta. Não estreite as possibilidades de prazer e regozijo do seu fenomenal cérebro, escutando sempre e somente as mesmas canções, os mesmos ritmos, as mesmas harmonias, os mesmos artistas. Ouse sair da mesmice, da monotonia, do marasmo, da letargia. Passeie pelos mais variados caminhos e itinerários musicais e certamente você fará descobertas incrivelmente aprazíveis, como esta que irei lhes mostrar.


O encontro entre duas bandas de enorme talento da nova música brasileira é motivo de enorme prazer. A união das bandas "Big Up" e "Melim" na canção "Pequena" é um gostoso presente musical. Já havia escutado antes o agradável som do "Melim", mas desconhecia completamente a "Big Up", uma grata surpresa. Vamos conhecer então um pouquinho da história desses novos e criativos artistas.




O "Melim" é um maravilhoso trio de jovens músicos de Niterói (RJ) formado pelos irmãos gêmeos Rodrigo e Diogo Melim e mais a caçula Gabriela. Desde a infância apaixonados pela música com total apoio dos pais, os irmãos de gostos musicais diferentes se juntaram e em 2016 ficaram conhecidos nacionalmente por participarem da terceira temporada do reality show musical "Superstar", da Rede Globo, onde chegaram até a fase semifinal. Logo após, assinaram um contrato com a Universal Music e lançaram o EP "Melim", que contém o single "Meu Abrigo". Em 2018, a banda lançou seu álbum de estreia homônimo. Em 2019 a banda participou da oitava edição do "Rock in Rio", apresentando-se no Palco Sunset. Em maio de 2020, os três irmãos lançaram o EP intitulado "Eu Feat. Você". O "Melim", nome advindo do sobrenome dos jovens, conquistou a admiração de uma grande legião de fãs com seu som misturado de Pop, Reggae e MPB com o vocal aprazível e harmonioso que é uma delícia para os ouvidos cansados de tantas porcarias lançadas no cenário musical brasileiro nos tempos atuais. 


Melim


Big Up


Já a banda "Big Up" foi criada no ano de 2015. Inicialmente era apenas um estúdio de gravação iniciado pelos amigos Lucas Pierro, Gabriel Geraissati, o Suvas, e Victor Burbach, o Ras Grilo, com o intuito de abrir oportunidades para o pessoal do seu bairro, Interlagos em São Paulo, mostrar os seus talentos na música. Para mostrar o trabalho, compuseram e gravaram uma canção que rapidamente se espalhou entre a galera. O estúdio acabou e deu lugar à banda. O nome "Big Up" veio da inspiração da Jamaica, expressão que significa um incentivo para se levantar, seguir em frente e se sentir de bem com a vida, em completa harmonia com a fé, a espiritualidade, a paz, o amor e a amizade em meio à Natureza. Influenciados pelo Reggae, pelo Rap, pela MPB e especialmente pelos Beatles, Bob Marley e Gilberto Gil, o som da rapaziada é um bálsamo para a alma, com melodias acalentadoras e mensagens de conciliação e alegria, que conforme eles, "são uma mensagem válida e que pode agregar muito na vida das pessoas". Os rapazes já lançaram dois EP’s, "Guia" (2016) e "DOS" (2017), e um álbum de estreia, "Uni-versos" (2017). Como diz um dos seus integrantes, o Ras Grilo: "A maior malandragem do mundo é viver!"
Então vamos viver intensamente e completamente antenados no som dessa rapaziada boa de música.
Um grande abraço espinosense.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

2709 - Diga aí, nossa Pathy!

Ela é a nossa mais importante atleta de todos os tempos em nossa História, aquela que mais levou adiante e de forma positiva o nome da nossa Espinosa. Mesmo em um esporte não considerado de massa, como o futebol por exemplo, a nossa Gigante de Ouro do vôlei de praia, Ana Patrícia Silva Ramos, não para de nos orgulhar com seu carisma, sua humildade, sua determinação e sua competência em vencer obstáculos, subir nos pódios e ganhar medalhas. Ela está atualmente nos preparativos finais, ao lado da sua valorosa parceira Rebecca Cavalcante Barbosa da Silva, para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, marcados para acontecer entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, no Japão.
Desde que a modalidade do vôlei de praia (ou de areia) foi incluída nas Olimpíadas no ano de 1996, o Brasil faz bonito, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. No total, foram conquistadas treze medalhas, três de ouro, sete de prata e três de bronze. Os Estados Unidos lideram com dez medalhas ganhas, com seis de ouro, duas de prata e duas de bronze. Especificamente na categoria feminina, o Brasil conquistou um ouro em Atlanta 1996, com a dupla Jaqueline Silva e Sandra Pires; quatro pratas com Mônica Rodrigues e Adriana Samuel (Atlanta 1996), Adriana Behar e Shelda Bedê (Sidney 2000 e Atenas 2004) e Ágatha Bednarczuk e Bárbara Seixas (Rio de Janeiro 2016); e dois bronzes com Adriana Samuel e Sandra Pires (Sidney 2000) e Juliana Silva e Larissa França (Londres 2012).



Para os jogos de Tóquio 2021, as maiores adversárias das duas duplas brasileiras classificadas, Ágatha/Duda e Ana Patrícia/Rebecca, serão certamente as norte-americanas e as alemãs. Outras também podem brigar por medalhas, casos das suíças, austríacas, australianas, holandesas, italianas, chinesas, letãs e espanholas. Serão 24 duplas femininas brigando pelo ouro na arena e quadras do Shiokaze Park Stadium em Shinagawa, bairro de Tóquio, com capacidade para 12 mil espectadores.
É imensa a nossa expectativa em acompanhar pela primeira vez uma conterrânea nossa disputando um evento de tamanha envergadura como as Olimpíadas. Estaremos torcendo com toda energia positiva para o sucesso da nossa extraordinária atleta do vôlei de praia. Qualquer que seja o seu desempenho na competição, entretanto, já terá sido uma honra e uma vitória espetacular para nós, espinosenses. 
Há poucos dias, a nossa "Menina de Ouro" Pathy foi entrevistada no programa "Mulheres Positivas", da apresentadora Fabi Saad. É muito gratificante para quem a acompanha desde o início vê-la se expressar na televisão com tamanha confiança, simpatia e desenvoltura. Toda a sorte e sucesso do mundo para a nossa Pathy! 
Acompanhem a nossa grande campeã.
Um grande abraço espinosense.



quarta-feira, 16 de junho de 2021

2708 - Monstro ou inocente?

Está disponível no catálogo da Netflix a produção cinematográfica de 2018 denominada "Monstro" ("Monster"), uma adaptação do livro de mesmo nome do escritor Walter Dean Myers. O filme, dirigido pelo estreante Anthony Mandler, é uma amostra de drama de tribunal em que um jovem negro é acusado de participação em um latrocínio ocorrido no Harlem. 
Com boa atuação do protagonista Kelvin Harrison Jr. no papel do jovem "Steve Harmon", o filme acompanha a trajetória do rapaz que, mesmo criado em um ambiente harmonioso de família estruturada, sente na pele a pressão da violência das ruas e o preconceito racial silencioso da sociedade norte-americana. 
Filmes são feitos obviamente para contar histórias, sejam elas futuristas, ancestrais, violentas, românticas, verídicas ou apenas fruto da imaginação humana com o único propósito de promover entretenimento aos espectadores, mas às vezes estes carregam um ótimo convite à reflexão, caso deste "Monstro". A narração em primeira pessoa, os flashbacks e as dúvidas exploradas constantemente na narrativa, aguçam ainda mais a atenção do observador para o desenrolar da história e o destino dos personagens, sobretudo o protagonista "Steve".
Assisti e gostei, mas alerto que a produção não é nenhuma obra-prima das telas grandes, apenas um filme legal de se ver e pensar. E assim recomendo aos que gostam de uma boa trama, recheada de ambiguidades e incertezas, aos que apreciam uma visão mais abrangente das coisas do mundo material, aos que exercitam a empatia colocando-se na pele das demais vítimas da mentira e da violência, não se deixando restringir apenas na velha disputa maniqueísta entre o bem e o mal. 
Um grande abraço espinosense.



Elenco:
Kelvin Harrison Jr. (Steve Harmon)
Jennifer Ehle (Katherine O'Brien)
Jennifer Hudson (Mrs. Harmon)
Jeffrey Wright (Mr. Harmon)
John David Washington (Richard "Bobo" Evans)
Mikey Madison (Alexandra Floyd)
Tim Blake Nelson (Leroy Sawicki)
Paul Ben-Victor (Anthony Petrocelli)

terça-feira, 15 de junho de 2021

2707 - Zé Ramalho e seus tesouros escondidos

O menininho que nasceu em 3 de outubro de 1949 no Sertão da Paraíba, exatamente na pequena e sossegada cidade de Brejo do Cruz, que com seu talento extraordinário e com sua voz firme e retumbante conquistou o mundo da música, permanece ativo e produtivo, lançando pérolas do cancioneiro nacional para delírio dos seus muitos admiradores, eu um deles. Desde que gravou seu primeiro álbum na Gravadora Rozenblit em 1975, ao lado do amigo Lula Côrtes, de nome "Paêbirú", José Ramalho Neto arregimentou fãs e influenciou milhares de jovens pelo Brasil afora. Após seu primeiro álbum solo de 1978, Zé iniciou uma carreira meteórica, cheias de grandes sucessos disponibilizados em discos memoráveis.
Agora em junho de 2021, será lançada uma caixa, parceria da Gravadora Discobertas com o selo Avôhai Music, de Zé Ramalho, trazendo para o público quatro CDs contendo raridades da carreira do trovador brasileiro captadas em shows, duetos, demos e regravações do seu repertório. O projeto foi produzido pelo pesquisador Marcelo Fróes ao longo de dois anos e leva o nome de "O Garimpo das Raridades". No 4º CD está na íntegra o show do lendário projeto "Antologia Acústica" de 1997. O box de CDs físicos já se encontra em pré-venda e chega às plataformas digitas no próximo dia 18 de junho.    
Uma dessas gravações foi disponibilizada para os internautas no dia 19 de abril, por ocasião dos aniversários de 80 anos de Roberto e Erasmo Carlos. Zé Ramalho interpreta a música "O Progresso", sucesso de Roberto no disco lançado em 1976.




Repertório dos quatro álbuns:

CD 1 - Zé Ramalho - "Precioso"
01) "Em Busca do Ouro" - com Andreas Kisser (Andreas Kisser e Tony Belloto)
02) "O Bravo Cantador" - com Paul Rock (Paul Rock - Bull)
03) "Just For Today" (George Harrison)
04) "O Homem Deu Nome a Todos os Animais" ("Man Gave Name To All The Animals") (Bob Dylan, versão Zé Ramalho) 
05) "Lembranças do Primeiro" (Zé Ramalho)
06) "Garoto de Aluguel" - Remix DJ Luiz Antônio (Zé Ramalho)
07) "O Progresso" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
08) "Periga Ser" (Robertinho de Recife e Fausto Nilo)
09) "Não é Sonho, Não é Nada" ("A Moça de Branco") (Zé Ramalho)
10) "Frevo Mulher" - Remix DJ Luiz Antônio (Zé Ramalho)
11) "Aguaceiro" - com Ricardo Vilas (Ricardo Vilas e Teca Calazans)
12) "Seresta Sertaneza" (Elomar)
13) "Um Passo e Cai na Garganta" (Zé Ramalho e Caio Silvio)
14) "Anúncio Final" (Zé Ramalho)

CD 2 - Zé Ramalho - "Nordestino"
01) "A Morte do Vaqueiro" (Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho)
02) "Carcará" (João do Vale e José Cândido)
03) "A Seca" (Márcia Rangel)
04) "Miragem" - com Alcymar Monteiro (Alcymar Monteiro e Cassiano Costa)
05) "Saudade Imprudente" - com Waldonys (Zé Marculino)
06) "Era Domingo" (Reginaldo Rossi)
07) "A Volta da Asa Branca" (Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
08) "O Meu País" (Livardo Alves, Orlando Tejo e Gilvan Chaves)
09) "Lamento de Um Nordestino" (Francis Lopes)
10) "Admirável Gado Novo" - Remix DJ Luiz Antônio (Zé Ramalho) 
11) "Origem" - com Caraforró (Gilberto Teixeira)
12) "Beira-Mar - Capítulo Final" (Zé Ramalho)
13) "Violando e Pelejando com Hermeto" - com Hermeto Pascoal (Zé Ramalho e Hermeto Pascoal)
14) "Não Vendo Nem Troco" - com Dominguinhos (Luiz Gonzaga e Gonzaga Jr.)
15) "Cavalos do Cão" - com Brucelose e Gílson Neto (Zé Ramalho)

CD 3 - Zé Ramalho - "Canta Com..."
01) "Avôhai" - com João Fênix (Zé Ramalho)
02) "Anjos e Demônios" - com Oswaldo Montenegro (Oswaldo Montenegro)
03) "Ave de Prata" - com Elba Ramalho (Zé Ramalho)
04) "Passos do Mundo" - com Carlos Maltz (Carlos Maltz e Alexandre Mendes)
05) "Segredos de Sumé" - com Roberta de Recife (Zé Ramalho)
06) "O Olho da Pedra" - com Léo Tucherman (Léo Tucherman)
07) "Tá Tudo Mudando" ("Things Have Changed") - com Baia (Bob Dylan, versão Maurício Baia e Gabriel Moura)
08) "Não Me Diga Adeus" - com Paulo César Barros (Paulo César Barros e Carlinhos)
09) "Ananias e o Cavalo" - com Lordose Pra Leão (Adolfo Oleari e Zen Renato)
10) "Grades do Viver" - com Hugo Leão (Hugo Leão)
11) "Sinônimos" - com Chitãozinho e Xororó (César Augusto, Cláudio Noam e Paulo Sérgio)
12) "Teima Teima" - com Glorinha Gadelha (Glorinha Gadelha e Zé Ramalho)
13) "Além do Limite" - com Fábio e Danilo (Wilmar Cirino e Marcos Mathias)
14) "Banco do Amor" - com Jarbas Mariz (Jarbas Mariz e Ivan Santos)
15) "God's Whispers" - com Alana Marie (Alana Marie)

CD 4 - Antologia Acústica Ao Vivo
01) "Canção Agalopada" (Zé Ramalho)
02) "Beira-Mar" (Zé Ramalho)
03) "Eternas Ondas" (Zé Ramalho)
04) "Garoto de Aluguel" (Zé Ramalho) 
05) "A Terceira Lâmina" (Zé Ramalho)
06) "Banquete de Signos" (Zé Ramalho)
07) "Cidades e Lendas" (Zé Ramalho e Fausto Nilo)
08) "Avôhai" (Zé Ramalho)
09) "Vila do Sossego" (Zé Ramalho)
10) "Chão de Giz" (Zé Ramalho)
11) "Admirável Gado Novo" (Zé Ramalho)
12) "Batendo na Porta do Céu" ("Knocking On Heaven's Door") (Bob Dylan, versão Zé Ramalho)
13) "Medley Forró":
a) "Baião" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
b) "Imbalança" (Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
c) "Paraíba" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
d) "Sebastiana" (Rosil Cavalcanti)
e) "O Canto da Ema" (J. do Vale, A. Cavalcante e A. Vianna)
14) "Frevo Mulher" (Zé Ramalho)
15) "Gemedeira" (Robertinho de Recife e José Carlos Capinam)

Produção: Discobertas e Avôhai Music
Direção: Zé Ramalho e Marcelo Fróes




O tempo passa e as canções do grande Zé Ramalho permanecem vigorosas, relevantes e incólumes às intempéries das tendências musicais das estações. Seus versos parecem nunca envelhecer, sempre atualíssimos nos cenários políticos e sociais do país, escancarando nossa dificuldade imensa em evoluir como nação. Como nos ensina Beto Guedes e Ronaldo Bastos na música "Sol de Primavera": "A lição sabemos de cor, só nos resta aprender..."
Um grande abraço espinosense. 

"Admirável Gado Novo"
Zé Ramalho

Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer
Êh, oô, vida de gado
Povo marcado
Êh, povo feliz!
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou!
Êh, oô, vida de gado
Povo marcado
Êh, povo feliz!
O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam esta vida numa cela
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A arca de Noé, o dirigível,
Não voam, nem se pode flutuar
Êh, oô, vida de gado
Povo marcado
Êh, povo feliz!


sexta-feira, 11 de junho de 2021

2706 - Ame, sem moderação!

A maldita pandemia do novo Coronavírus nos atingiu em cheio, o mundo inteiro, sem exceção, tirando para sempre do nosso convívio, pessoas que tanto amamos. E ainda continua ceifando vidas em grande quantidade, muitas delas por falta de vacinas para toda a população, vacinas que são a única solução efetiva para que essa tragédia chegue logo ao fim. Além de ceifar milhares de vidas inocentes, a pandemia nos retirou sonhos, obrigou-nos a adiar planos, impediu-nos de viajar, privou-nos de eventos sociais e espetáculos de música, cinema e arte, proibiu-nos de curtir música e prazeres mundanos nos bares da vida, vetou-nos a prática dos esportes preferidos, afastou-nos do convívio com os familiares e amigos, inviabilizou-nos os beijos, abraços e apertos de mão com as pessoas amadas, enfim, bloqueou-nos a Liberdade tão sagrada e vital. Mas a causa é justa, a pandemia é extremamente mortal e precisamos nos penitenciar para que o interesse coletivo se sobreponha ao direito individual.
Mesmo vivendo angustiado nesses tempos tão sombrios e desalentadores, é preciso erguer as mãos para os Céus e agradecer a Deus pela vida, ao mesmo tempo em que rogamos a Ele para que proteja nossos irmãos de todo o mundo dessa terrível doença. E mesmo atormentado pelo medo e pela ansiedade até que chegue a cura deste mal, é necessário manter a sanidade, a sensatez e a esperança no futuro, em que dias melhores finalmente se tornarão realidade. Até lá, vamos respirando fundo, exercitando a paciência e vivenciando os momentos prazerosos com todos os cuidados para não nos deixar contaminar com o vírus. Assim é que comemoraremos mais um "Dia dos Namorados", neste 12 de junho, preferencialmente ao lado de quem tanto amamos e quem nos acalenta o coração e nos afaga a alma.
Para marcar a data, nada como a poesia, que tanto nos aconchega o coração. Aí estão dois sonetos do gênio da dramaturgia William Shakespeare. Mais do que nunca, precisamos de poesia.




Hoje ou amanhã, então, desejo um dia, ou melhor, uma vida inteira de enamorados, perfeita, harmoniosa, respeitosa, feliz e repleta de carinho para todos nós que temos o privilégio de contar com a pessoa amada ao nosso lado em todas as situações. Sigamos então o que nos preconiza o grande artista Herbert Vianna: "Cuide bem do seu amor, seja quem for..."
Um grande abraço espinosense.     



   
Soneto 18
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno
Às vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza
O que é belo declina num só dia
Na eterna mutação da natureza
Mas em ti o verão será eterno
E a beleza que tens não perderás
Nem chegarás da morte ao triste inverno
Nestas linhas com o tempo crescerás
E enquanto nesta terra houver um ser
Meus versos vivos te farão viver...

Soneto 122
Teus dons, tuas palavras, estão em minha mente
Com todas as letras, em eterna lembrança
Que permanecerá acima da escória ociosa
Além de todos os dados, mesmo na eternidade
Ou, ao menos, enquanto a mente e o coração
Possam por sua natureza subsistir
Até que todo o esquecimento liberte sua parte
De ti, teu registro não se perderá
Esses pobres dados não podem reter tudo
Nem preciso de números para medir o teu amor
Assim fui corajoso para dar de mim a eles
Para confiar nesses dados que sobram em ti
Manter um objeto para lembrar-te
Seria aceitar o esquecimento em mim...

2705 - "Calma", por Marisa Monte

Se você não procurar com amplitude e paciência, dificilmente vai encontrar os vários lançamentos de música de qualidade disponíveis no cenário musical brasileiro. Na TV é quase impossível, no rádio então, totalmente tomado pela música comercial e pelo famoso jabá, nem se fala. Uma boa opção para se inteirar do que acontece nos subterrâneos da canção brasileira é a Internet. Com uma procura insistente, você descobre tesouros de valor imensurável. 
Assim é que descobri o lançamento da canção "Calma", da maravilhosa cantora Marisa Monte. Avessa à badalação e à loucura por likes das redes sociais, Marisa sempre apostou na qualidade das músicas que grava, alheia à busca tresloucada pela fama que impera no panorama musical atual, paupérrimo por sinal. E após 10 anos sem lançar um disco de inéditas, Marisa anunciou mais um álbum, denominado "Portas". Ontem à noite, fez o lançamento da canção "Calma", parceria sua com o jovem músico Chico Brown, neto de Chico Buarque e filho de Carlinhos Brown. 



Marisa Monte nasceu no Rio de Janeiro no dia 1º de julho de 1967. Tornou-se conhecida nacionalmente após o seu disco de estreia, em 1989, em que explodiu a canção "Bem Que Se Quis", uma versão do amigo Nelson Motta da música "E Po’ Che Fa", do italiano Pino Daniele. Daí em diante, apostou em suas composições próprias, em clássicos da MPB e nas frutíferas parcerias com Nando Reis, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, união com os dois últimos que desaguou no bem-sucedido projeto "Tribalistas", continuando sua mistura abrasileirada dos vários ritmos de Samba, Jazz, Black Music, Blues, Soul, Bossa Nova, Pop e Rock.



O repertório do novo disco é uma incógnita, já que esta é a única canção liberada até o momento para os fãs nas plataformas de streaming. O que se sabe é que o álbum, coproduzido com Arto Lindsay, foi gravado entre outubro de 2020 e abril de 2021, no Rio de Janeiro e em Nova York. É um reencontro com Arto, com quem havia trabalhado nos discos "Mais", de 1991, e "Verde Anil Amarelo Cor-de-Rosa e Carvão", de 1994. Agora é aguardar as músicas restantes do álbum "Portas", que será lançado muito em breve pelo selo da artista, Phonomotor Records, com distribuição da Sony Music.
A música "Calma", com sua batida Pop, convida-nos a voltar a ter esperança no futuro, a não nos entregar ao pessimismo e acreditar que o amanhã será muito melhor. Como ela bem nos recomenda, música é remédio eficiente e comprovado para abrir portas e nos redirecionar para o prazeroso caminho da paz, do amor e da alegria. 
Um grande abraço espinosense.





CALMA
(Marisa Monte/Chico Brown)

Calma
Que eu já tô pensando no futuro
Que eu já tô driblando a madrugada
Não é tudo isso, é quase nada
Tempestade em copo d’agua

Eu não tenho medo do escuro
Sei que logo vem a alvorada
Deixa a luz do sol bater na estrada
Ilumina o asfalto negro
Ilumina o asfalto negro

Não faz assim
Não diga que não gosta de mim
Não diga que não vai me notar
No pé do bar em qualquer lugar
Não venha me dizer que não dá
Não quero ver você se perder
Não diga que não vai me mudar
Não diga que é difícil demais

Calma
Que eu já tô pensando no futuro
Que eu já tô driblando a madrugada
Não é tudo isso, é quase nada
Tempestade em copo d’agua

Eu não tenho medo do escuro
Sei que logo vem a alvorada
Deixa a luz do sol bater na estrada
Ilumina o asfalto negro
Ilumina o asfalto negro

Não faz assim
Não diga que não gosta de mim
Não diga que não vai me notar
No pé do bar em qualquer lugar
Não venha me dizer que não deu
Não diga que não vai me esquecer
Não diga que não sabe explicar
Eu juro que não dá pra entender

Calma
Calma
Calma

Ilumina o asfalto negro
Ilumina o asfalto negro

Ficha Técnica:
Marisa Monte – Violão Nylon
Dadi – Violão de Aço
Kassa Overall – Bateria 
Nicolas Hakim – Guitarra 
Paul Wilson – Piano Acústico e Elétrico
Melvin Gibbs – Baixo
Michael Leonhart – Trompete

Arranjo: Antonio Neves
Antonio Neves – Trombone
Oswaldo Lessa – Sax
Eduardo Santana – Trompete
Eduardo Neves – Flauta

Produzido por Marisa Monte
Co-Produzido por Arto Lindsay

segunda-feira, 7 de junho de 2021

2704 - Casamento de Lara e Davyson

Mesmo em condições extraordinárias impostas pela pandemia do novo Coronavírus, que exige isolamento social, restrições no número de pessoas presentes em assembleias e eventos, cuidados higiênicos de utilização de álcool em gel na limpeza regular das mãos e uso constante de máscaras, o amor venceu e fez se realizar, na noite da última sexta-feira, o enlace matrimonial dos jovens Lara e Dalyson. O casamento foi comandado pelo Padre Harlley na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Todos os Santos no dia 04 de junho, no início da noite de sexta-feira, com a presença dos pais da noiva, Ariadne Tolentino Cruz e João Carlos Vieira, e dos pais do noivo, Ronilde Silva Pereira e Domingos Leite Pereira, bem como de familiares e amigos.
Radiantes de felicidade, os noivos se comprometeram diante de Deus a se respeitarem e se amarem até o final dos seus dias mundanos, sob as bênçãos divinas e os aplausos das pessoas queridas presentes no templo recém construído.










Ao jovem casal, os nossos agradecimentos pela consideração de nos convidar, eu e minha esposa Cléa, e o desejo sincero de que sua união seja abundantemente abençoada pelo Criador, com todas as dádivas possíveis, e que o relacionamento cotidiano familiar se dê completamente em clima de respeito, cumplicidade, paciência, serenidade, carinho e, especialmente, com todo o amor.
Lara e Dalyson, sejam felizes com toda profusão de maravilhas! Deus os abençoe!
Um grande abraço espinosense.    



2703 - "Estados Unidos vs. Billie Holiday", um soco no estômago!

Não consigo imaginar um mundo em que pessoas de cor negra sejam tratadas como seres de segunda categoria, sem acesso a ônibus, escolas, banheiros e bares onde frequentam os brancos. Não consigo imaginar um mundo em que pessoas negras sejam caçadas como bicho, linchadas, penduradas em árvores e postes e enforcadas para a apreciação dos transeuntes. Aliás, consigo sim imaginar essa barbárie toda, com uma gélida, lancinante e dolorosa sensação na alma. Assim como me embrulha o estômago imaginar o massacre do holocausto na Alemanha ou do genocídio em Ruanda, dói-me profundamente saber cada vez mais sobre a injustiça, a violência e a desumanidade da escravidão e da segregação racial em alguns lugares do mundo.
Uma boa oportunidade para nos aprofundar nesse penoso assunto é assistindo com atenção à bela produção americana "Estados Unidos vs. Billie Holiday", um filme que trata da parte final da carreira da estupenda artista negra, enquanto toca sutilmente no maldito racismo tão enraizado na sociedade norte-americana. A atriz Andra Day brilha na pele da compositora e cantora de blues que, atormentada pelas lembranças de suas violentas e duras infância e adolescência, insiste em incomodar a racista sociedade com uma interpretação angustiante da canção que fala sobre os cruéis e desumanos linchamentos de cidadãos negros, pendurados pelo pescoço em árvores como se fossem uma fruta estranha. A insistência em expor o absurdo dos covardes assassinatos dos cidadãos de pele negra atraiu o ódio e a perseguição de uma instituição poderosa nos Estados Unidos, que usou dos mais pusilânimes e asquerosos estratagemas para prejudicá-la e impedi-la de continuar cantando. 
O filme escancara a vida de uma mulher sofrida e bastante talentosa, apresentando-a sem subterfúgios, em variações entre a mulher firme, determinada e insubmissa e a outra mulher frágil, prostrada e subserviente, vivendo a dura existência com o auxílio de entorpecentes e o abrigo dos poucos amigos próximos. O filme é contundente, excruciante e repugnante, levando-nos a um estado de indignação com tamanha injustiça e desprezo com os sentimentos humanos. Mas é a consciência dos fatos que nos deve levar à busca da verdade histórica para podermos nos unir e lutar para que barbáries assim jamais se repitam. Confesso que pouco ou nada sabia sobre a vida da artista, muito menos sobre sua incômoda canção "Strange Fruit", composição de Lewis Allan, o que me levou a estudar muito mais sobre sua trajetória e obra. Assim é que cada dia que passa, continuo descobrindo e percebendo o imensurável tamanho da minha ignorância, que só poderá ser minimizada com o tesouro do saber.

O filme "Estados Unidos vs. Billie Holiday" é baseado no livro "Chasing the Scream" de Johann Hari, e mostra um especial momento da vida da cantora Eleanora Fagan Gough, nascida em 07 de abril de 1915 na Filadélfia e falecida precocemente aos 17 de julho de 1959 em Nova Iorque, aos 44 anos de idade. 

Ano: 2021
Direção: Lee Daniels
Roteiro: Suzan-Lori Parks, baseado no livro de Johann Hari
Gênero: ​Drama, Biografia, Musical
Nacionalidade: Estados Unidos
Elenco:
Billie Holiday - Andra Day
Jimmy Fletcher - Trevante Rhodes
Harry J. Anslinger - Garrett Hedlund
Reginald Lord Devine - Leslie Jordan
Madame Fletcher - Adriane Lenox
Tallulah Bankhead - Natasha Lyonne
Louis McKay - Rob Morgan (IV)
Roslyn - Da’vine Joy Randolph
Agent Sam Williams - Evan Ross
Lester 'Prez' Young - Tyler James Williams
John Levy - Tone Bell
Agent Carter - Blake DeLong
Sadie - Dana Gourrier
Monroe - Erik LaRay Harvey
Joe Guy - Melvin Gregg
Mr. Jordon Green - Tristan D. Lalla
George Jessel - Joe Cobden
Ed Fishman - Alain Goulem



Para quem desconhece, é importante pesquisar e conhecer a história de um dos mais letais massacres racistas nos Estados Unidos desde o fim da escravidão, quando no bairro de Greenwood em Tulsa, Oklahoma, na noite de 31 de maio de 1921, brancos se reuniram para invadir armados o bairro dos negros por conta de uma acusação falsa de ataque de um rapaz negro contra uma menina branca. Em pouco menos de 24 horas, casas e lojas dos afrodescendentes foram derrubadas e incendiadas, com cerca de 300 mortos, centenas de feridos e milhares de desabrigados. Esta repugnante e hedionda brutalidade completou 100 anos agora. Demonstrando espírito de justiça e sensatez, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma visita histórica à cidade, assumindo a culpa das autoridades de então no massacre, enquanto pedia perdão oficialmente aos familiares das vítimas.
Infelizmente, o racismo persiste ainda amplo e forte no mundo. É preciso mais do que nunca educar as crianças, já que conscientizar os adultos insensíveis e retrógados parece quase impossível, para que nos tornemos um mundo harmonioso, sem radicalismos, intolerância, preconceitos e, sobretudo, sem ódio.
Racismo, NÃO!  
Um grande abraço espinosense.

                 

terça-feira, 1 de junho de 2021

2702 - A hora de a onça beber água chegou na Libertadores

Depois de terminadas a fase preliminar e a fase de grupos, é chegada a hora de a Copa Libertadores iniciar o terreno escorregadio e imprevisível dos mata-matas, protagonizados pelas mais poderosas e eficientes equipes da América. É hora de os gigantes e surpresas do futebol sul-americano mostrarem todas as suas armas e estratégias para seguirem firmes na competição em busca do tão sonhado título. 
Nesta terça-feira, 1º de junho de 2021, na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, foi realizado o sorteio dos confrontos para as fases seguintes de oitavas, quartas e semifinais da competição continental. Continuam na disputa pela taça, seis equipes argentinas, seis brasileiras, duas paraguaias, uma equatoriana e uma chilena. Terminado o sorteio, assim ficaram os aguardados embates nas oitavas de final da Libertadores 2021 entre primeiros e segundos colocados na fase de grupos, com partidas marcadas para acontecer entre os dias 13 e 15 de julho (ida) e entre os dias 20 e 22 de julho (volta):
  1. Argentinos Juniors x River Plate  
  2. Atlético x Boca Juniors 
  3. Barcelona de Guayaquil x Vélez Sarsfield
  4. Flamengo x Defensa y Justicia
  5. Fluminense x Cerro Porteño
  6. Internacional x Olímpia  
  7. Palmeiras x Universidad Católica 
  8. Racing x São Paulo

Na Sul-Americana, com os brasileiros Red Bull Bragantino, Santos, Athletico e Grêmio, a tabela ficou assim nos jogos eliminatórios das oitavas de final:

Nacional-URU x Penãrol-URU
Independiente del Valle-EQU x Red Bull Bragantino
Santos x Independiente-ARG
América de Cali-COL x Athletico
LDU-EQU x Grêmio
Junior Barranquilla-COL x Libertad-PAR
Deportivo Táchira-VEN x Rosario Central-ARG
Sporting Cristal-PER x Arsenal-ARG




A grande final da Copa Libertadores será realizada em jogo único no estádio Centenário, em Montevidéu, no dia 20 de novembro de 2021.
Agora é preparar o coração, principalmente nós atleticanos, para suportar as intensas emoções que certamente virão com os times em campo na luta pela consagração mundial.
Um grande abraço espinosense.