Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sábado, 18 de janeiro de 2014

880 - A Copa do Mundo vem aí!

A Copa do Mundo 2014 está chegando. E rápido. E tempo de Copa é sempre época de muita controvérsia sobre os jogadores convocados, sobre o esquema tático adotado pelo treinador, qual a seleção que mais mostrou bom futebol na história, quais os melhores jogadores, enfim, todo tipo de polêmica.
Para colocar mais lenha na fogueira dessas tão acaloradas e infinitas discussões, vou lhes mostrar as minhas opiniões sobre tudo isso. Em primeiro lugar, sou um amante do futebol. Adoro o futebol bem jogado, com técnica apurada, toques refinados, passes de letra, dribles humilhantes, chutes indefensáveis, gols de placa, chapéus, canetas, rabos de vaca, elásticos e tudo o mais. Por isso, jamais vou me deixar convencer de que aquela Seleção Brasileira maravilhosa de 1982, comandada pelo Telê Santana, não é melhor do que todas as outras que foram às Copas do Mundo, exceção feita àquela de 1970. Foi uma das maiores injustiças de todos os tempos no futebol a dramática derrota da Seleção Canarinho diante da Itália no Estádio Sarriá, sem dúvida um dos dias mais tristes da minha vida no esporte.
Outra polêmica que jamais se encerra é quanto à qualidade do futebol apresentado pela Seleção Brasileira nas conquistas das Copas do Mundo. Alguns dizem que o que importa é ganhar, mesmo jogando feio, como aconteceu em 1994. Eu prefiro ganhar jogando bonito. Se não for possível, aí sim pode acontecer qualquer outra coisa. Mas jogar um bom futebol é indispensável para que a vitória seja completa.
Mais um assunto que gera contradições é o talento de alguns grandes jogadores que infelizmente não conseguiram conquistar o título de campeão mundial, ao contrário de tantos outros menos capacitados tecnicamente que fizeram parte das equipes vencedoras. Pensando nisso e para ilustrar essa situação, imaginei duas seleções, uma com os grandes craques que disputaram Copa do Mundo e não tiveram sucesso, e outra com aqueles não tão talentosos que se sagraram campeões mundiais com a Seleção.
Time de craques que não foram campeões mundiais com a Seleção Brasileira: Manga (1966), Nelinho (1974), Luiz Pereira (1974), Luizinho (1982) e Júnior (1982); Toninho Cerezzo (1982), Falcão (1982), Sócrates (1982) e Zico (1982); Reinaldo (1978) e Éder (1982).
Time de jogadores medianos que foram campeões mundiais com a Seleção Brasileira: Gilmar (1994), Zé Maria (1970), Ânderson Polga (2002), Ronaldão (1994) e Júnior (2002); Dino (1958), Mazinho (1994), Dunga (1994) e Zinho (1994); Dario (1970) e Viola (1994).     
Se pudesse haver esse jogo histórico, ou talvez uma melhor de três, eu apostaria alto na turma que não conquistou o título de campeão do mundo. E olhe que daria uns golzinhos de vantagem, hein?
 
Então, para relembrar um poucos as nossas cinco conquistas mundiais, aí estão os nossos penta campeões:
 
Copa de 1958 - Brasil campeão
Goleiros: Gilmar (Corinthians-Nº 3) e Castilho (Fluminense-Nº 1);
Laterais: Djalma Santos (Portuguesa de Desportos-Nº 4), Nílton Santos (Botafogo-Nº 12), De Sordi (São Paulo-Nº 14) e Oreco (Corinthians-Nº 16);
Zagueiros: Bellini (Vasco-Nº 2), Mauro (São Paulo-Nº 13), Orlando (Vasco-Nº 15) e Zózimo (Bangu-Nº 9);
Meio-campistas: Zito (Santos-Nº 19), Didi (Botafogo-Nº 6), Dino (São Paulo-Nº 5) e Moacir (Flamengo-Nº 8);
Atacantes: Garrincha (Botafogo-Nº 11), Vavá (Vasco-Nº 20), Pelé (Santos-Nº 10), Zagallo (Botafogo-Nº 7), Joel (Flamengo-Nº 17), Mazzola (Palmeiras-Nº 18), Dida (Flamengo-Nº 21) e Pepe (Santos-Nº 22).


Copa de 1962 - Brasil bicampeão
Goleiros: Gilmar (Santos-Nº 1) e Castilho (Fluminense-Nº 22);
Laterais: Djalma Santos (Palmeiras-Nº 2), Nílton Santos (Botafogo-Nº 6), Jair Marinho (Portuguesa de Desportos-Nº 12) e Altair (Fluminense-Nº 15);
Zagueiros: Mauro (Santos-Nº 3), Bellini (São Paulo-Nº 13), Zózimo (Bangu-Nº 5) e Jurandir (São Paulo-Nº 14);
Meio-campistas: Zito (Santos-Nº 4), Didi (Botafogo-Nº 8), Zequinha (Palmeiras-Nº 16) e Mengálvio (Santos-Nº 17);
Atacantes: Garrincha (Botafogo-Nº 7), Zagallo (Botafogo-Nº 21), Vavá (Palmeiras-Nº 19), Pelé (Santos-Nº 10), Jair da Costa (Portuguesa de Desportos-Nº 18), Coutinho (Santos-Nº 9), Amarildo (Botafogo-Nº 20) e Pepe (Santos-Nº 11).


Copa de 1970 - Brasil tricampeão
Goleiros: Félix (Fluminense-Nº 1), Leão (Palmeiras-Nº 22) e Ado (Corinthians-Nº 12)
Laterais: Carlos Alberto Torres (Santos-Nº 4), Everaldo (Grêmio-Nº 16), Zé Maria (Portuguesa de Desportos-Nº 21) e Marco Antônio (Fluminense-Nº 6);
Zagueiros: Brito (Flamengo-Nº 2), Piazza (Cruzeiro-Nº 3), Baldocchi (Palmeiras-Nº 14), Fontana (Cruzeiro-Nº 15) e Joel (Santos-Nº 17);
Meio-campistas: Clodoaldo (Santos-Nº 5), Gérson (São Paulo-Nº 8), Rivelino (Corinthians-Nº 11) e Paulo César Caju (Botafogo-Nº 18);
Atacantes: Jairzinho (Botafogo-Nº 7), Tostão (Cruzeiro-Nº 9), Pelé (Santos-Nº 10), Dario (Atlético-Nº 20), Roberto (Botafogo-Nº 13) e Edu (Santos-Nº 19).


Copa de 1994 - Brasil tetracampeão
Goleiros: Taffarel (Reggiana-ITA-Nº 1), Zetti (São Paulo-Nº 12) e Gilmar (Flamengo-Nº 22);
Laterais: Jorginho (Bayern de Munique-ALE-Nº 2), Branco (Fluminense-Nº 6), Cafu (São Paulo-Nº 14) e Leonardo (São Paulo-Nº 16);
Zagueiros: Ricardo Rocha (Vasco-Nº 3), Márcio Santos (Bordeaux-FRA-Nº 15), Ronaldão (Shimizu-JAP-Nº 4) e Aldair (Roma-ITA-Nº 13);
Meio-campistas: Mauro Silva (La Coruña-ESP-Nº 5), Dunga (Stuttgart-ALE-Nº 8), Mazinho (Palmeiras-Nº 17), Zinho (Palmeiras-Nº 9) e Raí (Paris Saint Germain-FRA-Nº 10);
Atacantes: Romário (Barcelona-ESP-Nº 11), Bebeto (La Coruña-ESP-Nº 7), Müller (São Paulo-Nº 19), Paulo Sérgio (Bayer Leverkusen-Nº 18), Viola (Corinthians-Nº 21) e Ronaldo (Cruzeiro-Nº 20).

 
Copa de 2002 - Brasil pentacampeão
Goleiros: Marcos (Palmeiras-Nº 1), Dida (Milan-ITA-Nº 12) e Rogério Ceni (São Paulo-Nº 22);
Laterais: Cafu (Roma-ITA-Nº 2), Roberto Carlos (Real Madrid-ESP-Nº 6), Beletti (São Paulo-Nº 13) e Júnior (Parma-ITA-Nº 16); 
Zagueiros: Lúcio (Bayer Leverkusen-ALE-Nº 3), Roque Júnior (Milan-ITA-Nº 4), Edmílson (Lyon-FRA-Nº 5) e Ânderson Polga (Grêmio-Nº 14);    
Meio-campistas: Gilberto Silva (Atlético-Nº 8), Rivaldo (Barcelona-ESP-Nº 10), Kléberson (Atlético-PR-Nº 15), Vampeta (Corinthians-Nº 18), Ricardinho (Corinthians-Nº 7), Juninho Paulista (Flamengo-Nº 19) e Kaká (São Paulo-Nº 23); 
Atacantes: Ronaldo (Internazionale-ITA-Nº 9), Ronaldinho Gaúcho (Paris Saint Germain-FRA-Nº 11), Denílson (Real Betis-ESP-Nº 17), Edílson (Cruzeiro-Nº 20) e Luizão (Grêmio-Nº 21).

 
Um grande abraço espinosense.

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