Uma reunião de pura alegria e descontração de dois ícones de gerações diferentes da música brasileira, a "Rainha do Rock" Rita Lee e a cantora pop carioca Zélia Duncan. A música se chama "Pagu", apelido da escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista, jornalista e militante comunista Patrícia Rehder Galvão. Pagu foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas e sempre lutou ativamente pela liberdade da mulher. O blues que leva seu nome é uma composição de Rita Lee e Zélia Duncan, que bem humoradamente, brinca sobre a situação do universo feminino brasileiro.
Um grande abraço espinosense.
PAGU
Rita Lee e Zélia Duncan
Mexo, remexo na Inquisição
Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra, Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta, não sou freira nem sou puta
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Sou rainha do meu tanque, sou Pagu indignada no palanque
Fama de porra-louca, tudo bem, minha mãe é Maria-Ninguém
Não sou atriz, modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra, Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta, não sou freira nem sou puta
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Sou rainha do meu tanque, sou Pagu indignada no palanque
Fama de porra-louca, tudo bem, minha mãe é Maria-Ninguém
Não sou atriz, modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
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