Espinosa, meu éden

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

702 - Chegou a hora de a onça beber água...

Se na Champions League (ou Liga dos Campeões, como queiram) já estão definidos os times que irão decidir o título da competição, com a confirmação de uma inédita final alemã, entre Bayern de Munique e Borussia Dortmund, na Copa Libertadores está apenas começando a fase dos mata-matas. 
Conforme as velhas expressões do criativo povo brasileiro, chegou "a hora de a onça beber água", ou "a hora do vamos ver", ou "a hora da verdade", ou "a hora em que o bicho vai pegar", ou " a hora que a cobra vai fumar" ou ainda "a hora de saber quem tem mais garrafas vazias para vender". Tudo isso aí para exaltar esse momento de definição e muita emoção para o Atlético na disputa do torneio continental. É prosseguir adiante ou ficar pelo caminho, jogando por terra o sonho de milhões de torcedores apaixonados e ansiosos por uma conquista memorável.
Olhando simplesmente pelo lado matemático da coisa, não poderia ser mais fácil esta conquista. São apenas e tão somente quatro adversários até o momento mágico de levantar a taça e ganhar a América. Apenas oito partidas. E nem precisa ganhar todas elas. No extremo, basta empatar todas fazendo mais gols que o adversário fora de casa. Assim é o regulamento e o difícil (ou fácil) caminho para ser campeão do continente e disputar o título de campeão mundial no final do ano.
Na próxima quinta-feira, dia 2 de maio, o Atlético terá pela frente uma pedreira, o São Paulo, por três vezes campeão da Copa Libertadores da América, em 1992, 1993 e 2005, e campeão do Mundial de Clubes da Fifa em 2005. Mas para quem quer ser campeão não se pode temer nenhum adversário, já que todos os que se classificaram são mais ou tão capacitados e competentes. É o momento de utilizar todo o arsenal de jogadas, toda a qualidade técnica, toda a determinação tática e, principalmente, a entrega total na partida, com a liberação de toda aquela garra que sempre foi característica do jogador atleticano. A torcida perdoa tudo, menos a falta de comprometimento e raça em campo, na defesa da gloriosa camisa listrada em preto e branco.
O que tiver de ser, será. E só os deuses dos estádios é que sabem o que irá acontecer nessas verdadeiras batalhas esportivas recheadas de sofrimento e emoção, que ainda vão deixar mais enlouquecidos os corações já malucos dos atleticanos.
Espero que o Atlético possa apresentar aquele futebol encantador da primeira fase e possa vencer essa disputa com o tricolor paulista para se classificar para a próxima fase, das quartas-de-final, encurtando o duro caminho para a glória. Vamos torcer!
Um grande abraço espinosense.
 

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