Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
A nossa história está marcada pela religiosidade do nosso povo temente a Deus. Basta dar uma volta pela cidade e pela zona rural para perceber a enorme quantidade de templos religiosos das mais diversas crenças. Panorama nada diferente do Brasil, onde, conforme dados colhidos no Censo 2022 pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, existem mais templos religiosos do que a soma de instituições de ensino e unidades de saúde. Segundo o levantamento nacional, o Brasil tinha 579,8 mil estabelecimentos religiosos em 2022, mais que a soma dos 264,4 mil estabelecimentos de ensino e dos 247,5 mil de saúde. E isso é ruim? Claro que não! As religiões sempre serão um refúgio para que as pessoas consigam suportar as vicissitudes e angústias da vida. Quanto mais a Palavra de Deus for corretamente divulgada, melhor será o mundo e mais boa e justa será a vida de todos nós, seus filhos. O problema está nos vigaristas, trapaceiros, velhacos, inescrupulosos, ensandecidos, embusteiros e charlatães que se aproveitam sorrateiramente da boa fé dos incautos fiéis para surrupiar dinheiro e ganhar poder.
Em Espinosa, felizmente, não temos conhecimento de gente desta laia, ainda. O que temos são exemplos de pastores e padres sérios, honestos e compenetrados na tarefa árdua de espalhar a Palavra de Deus e os ensinamentos de Paz, Amor e Justiça do Nosso Senhor Jesus Cristo. Pastor João Martins, Dom Lúcio Antunes de Souza, Padre Guilhermino, Padre Puche, Monsenhor Tolentino e Padre Martin Kirscht são exemplos claros e inequívocos de como devem ser os homens que se propõem a pregar de forma verdadeira a Santa Palavra, sem se deixar contaminar pela usura ao dinheiro e ao poder, permanecendo firmes na fé e na tarefa de apaziguar e influenciar certamente as almas pecadoras.
Entre tantos desses homens de convicção e boa vontade que pregaram em Espinosa e que daqui saíram pelo país na tarefa de evangelizar, um se destacou sobremaneira, o cidadão alemão Martin Kirscht.
A comunidade espinosense sempre amou e reconheceu o trabalho e a importância do Padre Martin Kirscht. Ele sempre foi e será muito respeitado por todos por sua trajetória religiosa à frente da Igreja Católica local, deixando realizadas obras de significativo valor como a Igreja do Espírito Santo e a Rádio Educadora. Como reconhecimento à sua serena, produtiva e íntegra atuação em terras brasileiras, especialmente na nossa Espinosa, recebeu homenagem da Câmara de Vereadores e o seu nome está eternizado no Asilo e na Rua Padre Martin Kirscht, nada mais justo.
São várias as vertentes religiosas da cidade, com sacerdotes e guias espirituais sérios, justos e virtuosos, comprometidos verdadeiramente com a divulgação dos ensinamentos de Jesus Cristo. Como católico, infelizmente não conheço os pastores de outras religiões para relacioná-los aqui, mas registro alguns padres católicos que têm alguma relação com a nossa Espinosa, a quem agradecemos pela sagrada e árdua missão de evangelizar o povo de Deus: Almerindo, Paulo, Marcelo, Martin Kirscht, Iranildo, Eliezer, Laércio, Wellington, Rogério, Genivaldo, José Puche, Guilhermino, Monsenhor Tolentino etc.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.
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