Espinosa, meu éden

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Centenário de Espinosa - Postagem 85

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Muitos de nós, espinosenses, gostamos às vezes de brincar, fazendo críticas à nossa amada terra como "a cidade do já teve". Realmente, não podemos fechar os olhos e deixar de encarar a realidade dos fatos, vivendo em uma realidade paralela no mundo da fantasia. Observando com atenção o nosso panorama econômico, vamos notar que ficaram no passado empreendimentos que foram de suma importância para o progresso da cidade e para as nossas vidas. Vamos listar alguns:
- Cotesp - Companhia Telefônica de Espinosa
- Cine Coronel Tolentino
- Minas Caixa
- Cobal - Companhia Brasileira de Alimentos
- Casemg - Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais
- Boate Redondo
- Boate Barbaridade
- Hospital Regional de Espinosa
- Usinas de beneficiamento de algodão (várias)
- Café Espinosa
- Bakana
- A Musical
- Banda de Música de Sêo Macedo
- Igrejinha de Santa Amélia
- Motorzão de Miro
- Posto Shell de Carlito Cruz
- Posto de Alberto Cruz
- Posto e Armazém de Minas de Sêo Abelar
- Casa Fátima
- Sorveteria de Dona Cici
- Rádio Educadora de Espinosa
- Aeroporto e voos da Nordeste Linhas Aéreas Regionais

E tem muitos outros! Esta é apenas uma pequena amostra do que já tivemos em Espinosa e que desapareceu no tempo. Mas como diz a dupla Lulu Santos e Nelson Motta, "tudo muda o tempo todo no mundo". E para muito melhor! Foi-se a Cotesp, hoje temos celulares com sinal de Internet. Foi-se o campinho da "Praça de Beto Cruz", hoje temos o Ginásio Poliesportivo Mateus Salviola Antunes. Foi-se o "Campão", hoje temos o Mercado Municipal e um estádio murado, com arquibancada, vestiário e campo gramado, o Caldeirão.
Tudo bem que já tivemos na nossa Espinosa a possibilidade de pegar um avião aqui no nosso famoso "Campo de Avião", aeroporto que não existe mais. Na época, a Nordeste Linhas Aéreas Regionais, criada em 1976, pousava suas aeronaves EMB-110 por aqui, coletando passageiros para Belo Horizonte ou Salvador. Durou pouco, mas fez a alegria do nosso conterrâneo apaixonado por aviação, Chico do Avião. Dá saudades sim, mas vida que segue, mesmo porque, pelo menos eu naquela época, não tinha a menor condição de pagar uma passagem aérea. Hoje tudo mudou, melhorou bastante. Ainda bem, uai! 













"Quem fica parado no tempo é poste!", diz a sabedoria popular. "Pula, caminha, não pode parar, ficar parado é que não pode ser", ensina o mestre Gilberto Gil. Então é evoluir, deixando o passado para trás, relembrando o que realmente foi bom e vivendo intensamente e em paz o presente, focando o futuro. É natural que pessoas e instituições desapareçam com o passar do tempo, é o ciclo irreversível da vida. Em compensação, olhe ao redor, abra os olhos e veja o quanto de novas pessoas e modernas empresas e empreendimentos foram gerados, melhorando substancialmente a vida da cidade e dos seus habitantes. É assim mesmo, umas coisas vão, outras vêm em seu lugar e a Terra continua girando. Ter saudade é bom, mas aproveitar ao máximo o momento atual é imprescindível.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.

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