Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Centenário de Espinosa - Postagem 59

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

O povo espinosense em geral adora futebol. Quando a televisão ainda não havia chegado a Espinosa, atraindo e prendendo a atenção quase total da população com as novelas e programas humorísticos e de auditório nos anos 70, o futebol era uma das maiores possibilidades de lazer, principalmente nas manhãs e tardes dos domingos, quando os confrontos entre as equipes locais e de cidades circunvizinhas atraíam uma boa quantidade de espectadores aos campos da cidade. Obviamente que as tardes no "Campão" eram ocupadas pelos times amadores de adultos, sobretudo dos maiores times da cidade, casos de Espinosense e Santa Cruz. Mas havia espaço para os times de jogadores juvenis como Milan e Guarani e os de jogadores adolescentes como o Cruzeirinho, Sayonara, Atletiquinho e afins. Mas um pouco antes disso, havia alguns times de crianças e adolescentes na cidade, abaixo retratados. Observe as condições precárias dos jogadores, que além de atuar em campos desprovidos de grama, ainda não podiam contar com as atuais modernas, leves e confortáveis chuteiras, muitos jogando até descalços. E ainda tem quem apareça alardeando que antigamente era melhor! Claro que não, Sebastião! Hoje em dia temos campos gramados, nivelados, com traves e redes perfeitas, bolas leves, macias e indeformáveis mesmo sob chuva, chuteiras que não machucam os pés. Como alguém, em sã consciência, pode achar isto pior que a condição precária do passado, em que andávamos quase sempre com os pés machucados e doloridos? Só mesmo gente sem noção, afundada no insensato saudosismo radical. 

Santa Bernadette: Waltinho Pinto, Valdo, Botão, Domingo, Idelfonso, Lincoln e Cícero; Natinho, Valmir, Carlinhos, Dizinho e Braga

Estrelinha: Leuzinho, Beto, Baixinho, Aladias e Fernando; Eris, Lidoninho, Vicentão, Dirceuzinho e Sérgio

Vera Cruz (1964): Cori, Robertinho, Ivelcy, Badu, Paulão, Israel e lá atrás, Roberto Pé-Duro;
Pelota, Tazinho, Fernando Salviola, Maninho e Tone Mané Véio

Cruzeiro (1968): Misael, Daniel, Dedeco, Aroldo, Vicente e Itamar (Mazinho);
Jacival, Fernando, Roberto Pé-Duro, Paulinho e Beto de Horácio

Clube Atlético Espinosense: Robertinho, Daniel, Valmir, Domingão de Gino, Pia, Zé Orlando e Beto de Horácio; Netinho de Lacrau, Roberto Pé-Duro, Haroldinho, João de Loza, Dedeco e Nai

Time não identificado: Getúlio de Zé Martins, Chico de Tereza, Chiquinho Bicudo, Carlinhos Pé-de-Chumbo, não identificado e Wanderley Cotrim; Eduardo, Fernando Mendes, Manoel Meu Louro e mais dois não identificados 

Guarani: Fonso, Netinho, Haroldo, Dedeco, Valtency e Mailson (Boy); Dim de Ezinho, Tintim, Roberto Pé-Duro, Marcos de Juca e João de Loza

Palmeirinhas: Mizael, Tota, Tone Mané Véio, Léo, Maninho, Zodinha, João Baita, Téo e Rael; Lourinho, Badu, Boy, Djalma e Fonso

Para mim, que sou de uma geração adiante, é um prazer apreciar estas velhas fotografias, retratando os meninos que corriam atrás da bola em campinhos de terra batida naqueles tempos de outrora. Mais feliz ainda de ver grandes amigos e parceiros de bola aí fotografados no período maravilhoso das suas infâncias e juventudes. 
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

Nenhum comentário: