Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
Como sempre faço, ao revisitar Espinosa, saio pela cidade observando as transformações por que passa a cidade ao longo do tempo, buscando perceber as melhorias e os retrocessos no seu desenvolvimento e descobrindo novas construções e empreendimentos. Nesta gostosa e agradável aventura, rememoro as mais prazerosas situações vividas nesta minha terra querida e me entristeço com o desaparecimento de locais em que experimentei sensações inesquecíveis. A derrubada e extinção do velho casarão da Rua da Resina, onde moraram por toda a vida a minha "Madrinha" Judith e meu tio Luizão, é um exemplo claro desta triste realidade de que tudo um dia acaba, inclusive nós, humanos.
Nestas minhas andanças pelas ruas de Espinosa, em um dia de janeiro sete anos atrás, visualizei, curioso, surpreendido e enternecido, a bela cena de um menininho incógnito tratando com o maior carinho e cuidado um gatinho perdido no leito da via ferroviária em plena Avenida Raimundo Tolentino. De câmera na mão, fiz questão de registrar imediatamente o sublime acontecimento, que nos serve de exemplo para seguir adiante sempre espalhando amor e ternura, não só para os seres humanos, mas e também para os animais. Quem será e por onde andará hoje este cordial garotinho?
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.
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