O Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, o Gigante da Pampulha, e palco de partidas memoráveis de futebol, foi o local escolhido para receber a despedida da querida e maravilhosa banda mineira Skank. Na noite deste domingo, 26 de março de 2023, diante de cerca de 50 mil entusiasmados admiradores, os músicos Samuel Rosa, Lelo Zanetti, Henrique Portugal e Haroldo Ferretti tocaram e cantaram muitas das suas gostosas canções de sucesso que nos encantaram prazerosamente e embalaram nossas vidas nos últimos 32 anos.
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| Foto: Dener Alano/ TV Globo |
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| Foto: Flávio Tavares/ O TEMPO |
Com uma carreira artística muito bem sucedida, com nove álbuns de estúdio e três gravados ao vivo e cerca de 25 canções utilizadas em trilhas de novela, o Skank falou sobre tudo, de futebol, de amor, de encontros, de injustiça, de gente, de sua cidade natal Belo Horizonte, das Minas Gerais. Depois de 32 anos de estrada, os integrantes refletiram sobre a vida e resolveram seguir novos caminhos, colocando um ponto final na banda que criaram sem muita pretensão no início dos anos 90 em Belo Horizonte. Com uma turnê de despedida iniciada e adiada por causa da pandemia da Covid-19, a banda finalmente fez sua última apresentação da turnê "O Último Show". O público fiel se emocionou desde o início do show, às 19h30, quando o Skank tocou "Dois Rios". A emoção continuou forte com mais e mais gostosas e dançantes canções: "É Uma Partida de Futebol", "Esmola", "Pacato Cidadão", "Uma Canção É Pra Isso", "É Proibido Fumar", "Saideira", "Canção Noturna", "Ainda Gosto Dela", "Amores Imperfeitos", "Formato Mínimo", "Balada do Amor Inabalável", "Ela Me Deixou", "Jackie Tequila", "Te Ver", "Acima do Sol", "Eu Disse a Ela", "Três Lados", "Vou Deixar", "Garota Nacional", "Mandrake e Os Cubanos", "Esquecimento", "Sutilmente", "Algo Parecido", "Vamos Fugir", "Mil Acasos", "Resposta", "Ali", "Simplesmente", "O Beijo e a Reza", "Baixada News", "Tanto" e "Tão Seu". Esta última canção teve a presença e participação mais que especial do grande Mílton Nascimento, o amado Bituca, que há pouco também se despediu dos palcos em show no mesmo Mineirão.
DISCOGRAFIA DO SKANK:
1993 - Skank
1994 - Calango
1996 - O Samba Poconé
1998 - Siderado
2000 - Maquinarama
2001 - Ao Vivo MTV
2003 - Cosmotron
2004 - Radiola
2006 - Carrossel
2008 - Estandarte
2010 - Skank no Mineirão
2011 - Rock in Rio Ao Vivo - Skank
2012 - Skank 91
2014 - Velocia
O Skank já não existe, mas sua obra relevante continuará por muito tempo embalando momentos e sonhos de uma grande parcela de nós brasileiros apaixonados por boa música. Que sejam felizes, Samuel, Lelo, Henrique e Haroldo, e que consigam se realizar completamente nos novos caminhos que irão trilhar. Obrigado pela música maravilhosa que tanto nos trouxe prazer e alegria! Valeu, Skank!
Um grande abraço espinosense.
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