Espinosa, meu éden

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

2850 - Uma vitória consagradora

Não poderia ser melhor a atuação da equipe bicampeã brasileira do Atlético ontem à noite no lotado e pulsante Mineirão preenchido de apaixonados atleticanos na primeira partida decisiva da Copa do Brasil contra o Athletico. Com uma vitória memorável de 4 x 0, o Atlético praticamente confirmou mais uma conquista na temporada brilhante da equipe alvinegra, já Campeão Mineiro e Brasileiro. Claro que nada está decidido ainda, mas é quase impossível uma derrota pelo mesmo placar ou de goleada ainda maior na segunda partida a ser realizada na quarta-feira na Arena da Baixada. 



A imensa, exigente e bipolar Massa Atleticana talvez nem imaginasse placar tão elástico na primeira das partidas finais da Copa do Brasil. Porém o Atlético entrou decidido e concentrado, buscando a vitória desde o apito inicial do árbitro Bruno Arleu de Araújo. Demonstrando superioridade técnica e tática, o esquadrão atleticano foi balançando as redes do xará paranaense em sequência avassaladora até parar em quatro gols marcados, um de Hulk cobrando pênalti, outro de Keno em bela jogada individual, outro de Vargas após chute de Hulk e defesa parcial do goleiro Santos e mais um de Vargas depois de uma jogada coletiva extraordinária com participação de Hulk, Nacho Fernández e Zaracho.



Já está tudo decidido? O título já é nosso? Podemos comemorar antecipadamente? Claro que não! Ainda mais para quem tem na história um fato extraordinariamente triste e desolador, quase inacreditável. Em 1995, na primeira partida da final da Copa Conmebol contra o Rosario Central da Argentina, o Atletico goleou o adversário no Mineirão por 4 x 0, gols de Ézio, Cairo, Paulo Roberto e Silva. No jogo da volta, no Estádio Gigante de Arroyito, em 19 de dezembro de 1995, um fiasco completamente inesperado. O time não suportou a pressão adversária e também foi goleado pelo mesmo placar de 4 x 0, gols de Ruben da Silva, Carbonari (2) e Cardetti, indo a decisão para a cobrança de pênaltis. Quando todos imaginavam uma vantagem atleticana por ter no gol o excelente Taffarel, a coisa desandou com os dois primeiros pênaltis sendo perdidos pelos nossos atletas e aí a vaca foi pro brejo. Inacreditavelmente um título praticamente certo nos fugiu por entre os dedos. Foi uma loucura só a feliz comemoração dos torcedores do Rosario Central, merecidamente campeões pela façanha protagonizada. Assim é o futebol, totalmente imprevisível. Então fica o alerta para os jogadores e torcedores atleticanos de que o título do bicampeonato da Copa do Brasil está muito próximo, quase na mão, mas ainda não decidido. Ainda falta uma partida dificílima a ser disputada em campo hostil que deve ser encarada com cuidado, seriedade e respeito ao adversário. A gente aprende muito mais com os erros e o Atlético não pode errar novamente.



Falta muito pouco para o encerramento de um ano estupendo, maravilhoso, brilhante e extremamente vencedor do meu Clube Atlético Mineiro. Já comemoramos um Campeonato Mineiro, um Campeonato Brasileiro após 50 anos de espera e agora temos uma baita chance de comemorarmos o segundo título da Copa do Brasil. Então é torcer muito, acreditar no potencial da nossa equipe e soltar sem moderação a alegria gigante que mora em nossos corações. Vamos, Galo, fazer história mais uma vez!
Um grande abraço espinosense.  

RESUMO DA PARTIDA:
ATLÉTICO 4 X 0 ATHLETICO
Motivo: jogo de ida da final da Copa do Brasil
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Data e horário: domingo, 12 de dezembro de 2021, às 17h30
Público: 53.181
Renda: R$ 8.325.723,05
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Corrêa (Fifa/RJ) e Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa/GO)
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (Fifa/RJ)
Gols: Hulk, aos 23', Keno, aos 34' do 1ºT, e Eduardo Vargas, aos 10' e aos 23' do 2ºT (ATL)
Cartões amarelos: Hulk, aos 21' do 1ºT, Guilherme Arana, aos 12', e Igor Rabello, aos 36' do 2ºT (ATL); Thiago Heleno, aos 10', Nico Hernández, aos 18' do 1ºT, e Pedro Henrique, aos 7' do 2ºT (ATH)
ATLÉTICO: Everson; Mariano, Igor Rabello, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan (Tchê Tchê, aos 37' do 2ºT), Jair (Calebe, aos 37' do 2ºT) e Matías Zaracho; Hulk, Keno (Nacho Fernández, aos 21' do 2ºT) e Diego Costa (Eduardo Vargas, aos 12' do 1ºT)
Técnico: Cuca
ATHLETICO: Santos; Marcinho, Pedro Henrique, Thiago Heleno, Nico Hernández (Pedro Rocha, aos 26' do 2ºT) e Abner Vinicius (Nicolas, aos 39' do 2ºT); Erick e Léo Cittadini; Nikão, David Terans e Renato Kayzer (Vinicius Mingotti, aos 26' do 2ºT)
Técnico: Alberto Valentim


      

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