Todo dia é dia de amá-los, afagá-los, apoiá-los, respeitá-los, agradecê-los e homenageá-los, mas escolheram um dia específico para que pudéssemos externar a eles toda a nossa gratidão e amor. Professores, uns dos mais importantes personagens na vida de cada um de nós, habitantes do planeta Terra, pois sem eles e seus imprescindíveis ensinamentos, viveríamos quase que totalmente na ignorância e na escuridão intelectual.
Mas será que temos o que comemorar neste dia dedicado a eles no nosso amado Brasil? Será que os nossos mestres estão sendo realmente valorizados e tendo os seus esforços reconhecidos? Será? A resposta é triste, injusta e revoltante. Conforme dados do Censo Escolar 2018 (Ensino Superior) e 2019 (Educação Básica) do MEC e de outras instituições, o Brasil tem 2,6 milhões de professores, o que equivale a 1,2% da população brasileira. 2,2 milhões são da Educação Básica e 1,7 milhão atuam na rede pública de ensino. 397 mil trabalham no ensino superior, sendo que 214 mil em universidades privadas.
A realidade da vida dos nossos professores é muito mais difícil e bem diferente que a imagem idealizada por grande parte das pessoas. Já foi bem pior, mas ainda há muito o que melhorar. Os salários são baixos na maioria dos casos, a infraestrutura é precária em grande parte das escolas e o reconhecimento pelo trabalho realizado fica só na conversa fiada. Muitos de nós se revoltam com eles quando eles entram em greve por melhores salários e condições de trabalho. Muitos de nós apoiam quando a Educação tem verbas cortadas. Muitos de nós atacam os professores quando seus filhos têm mau desempenho ou cometem traquinices em sala de aula, mesmo sendo repreendidos merecidamente. Muitos de nós insultam professores de forma radical, violenta e injusta, tachando-os de preguiçosos, de folgados e até de maconheiros. Agora mesmo na pandemia, muitos de nós criticam injustamente os professores como se estes não estivessem trabalhando com afinco e dedicação, até mais tempo que o normal, isolados em casa. Com tantos ataques vindos de boa parcela da sociedade, inclusive de autoridades da República, não é à toa que o Brasil, lamentavelmente, é o 1° país em ranking global de agressão a educadores. Então não temos muito o que comemorar quanto se trata da realidade dos nossos queridos mestres. Deveríamos sim, não só cumprimentá-los efusivamente hoje em redes sociais pela passagem do seu dia, mas apoiá-los verdadeiramente no cotidiano, concordando e endossando suas lutas de melhoria constante da Educação e das suas condições de trabalho e remuneração.
Mas será que temos o que comemorar neste dia dedicado a eles no nosso amado Brasil? Será que os nossos mestres estão sendo realmente valorizados e tendo os seus esforços reconhecidos? Será? A resposta é triste, injusta e revoltante. Conforme dados do Censo Escolar 2018 (Ensino Superior) e 2019 (Educação Básica) do MEC e de outras instituições, o Brasil tem 2,6 milhões de professores, o que equivale a 1,2% da população brasileira. 2,2 milhões são da Educação Básica e 1,7 milhão atuam na rede pública de ensino. 397 mil trabalham no ensino superior, sendo que 214 mil em universidades privadas.
A realidade da vida dos nossos professores é muito mais difícil e bem diferente que a imagem idealizada por grande parte das pessoas. Já foi bem pior, mas ainda há muito o que melhorar. Os salários são baixos na maioria dos casos, a infraestrutura é precária em grande parte das escolas e o reconhecimento pelo trabalho realizado fica só na conversa fiada. Muitos de nós se revoltam com eles quando eles entram em greve por melhores salários e condições de trabalho. Muitos de nós apoiam quando a Educação tem verbas cortadas. Muitos de nós atacam os professores quando seus filhos têm mau desempenho ou cometem traquinices em sala de aula, mesmo sendo repreendidos merecidamente. Muitos de nós insultam professores de forma radical, violenta e injusta, tachando-os de preguiçosos, de folgados e até de maconheiros. Agora mesmo na pandemia, muitos de nós criticam injustamente os professores como se estes não estivessem trabalhando com afinco e dedicação, até mais tempo que o normal, isolados em casa. Com tantos ataques vindos de boa parcela da sociedade, inclusive de autoridades da República, não é à toa que o Brasil, lamentavelmente, é o 1° país em ranking global de agressão a educadores. Então não temos muito o que comemorar quanto se trata da realidade dos nossos queridos mestres. Deveríamos sim, não só cumprimentá-los efusivamente hoje em redes sociais pela passagem do seu dia, mas apoiá-los verdadeiramente no cotidiano, concordando e endossando suas lutas de melhoria constante da Educação e das suas condições de trabalho e remuneração.
Eu tenho muito o que agradecer a todos os professores que moldaram minha mente com seus preciosos conhecimentos, que além de me ensinar a fazer cálculos e escrever, despertaram em mim a visão ampla dos cenários; a humildade de entender a complexidade do Universo; a capacidade de usar dados, números, fatos e convicções alheias idênticas ou antagônicas para formular minhas próprias ideias; a dádiva de pensar, refletir e decidir da mais livre forma. Não devia, por poder incorrer em esquecimento e injustiça, mas vou correr o risco de listar alguns mestres a quem devo muito do que sou: Dona Dozinha Barbosa, Dona Elza Barbosa, Dona Edith Gonçalves, Dona Nair Meira, Dona Lúcia Tibo, Dona Célia Figueiredo, Dona Araci Sepúlveda, Betão Silveira, Lauro Mendes, Durvalino Nunes, Maurílio Ribeiro, Carlos Cruz, Ronald de Carvalho, Ana Luiza Neves etc. Se eu esqueci de alguém, perdoe-me por favor. A minha eterna gratidão a todas essas ilustres figuras que impactaram de maneira vital minha simples existência. E amplio esta gratidão a todos os professores e professoras de todo o mundo por sua dedicação impecável e sua importância substancial à toda Humanidade. Muito obrigado a todos os Mestres e que Deus os proteja!
Um grande abraço espinosense.
Um acréscimo para esclarecer a história.
Em um tempo em que se falava que "mulheres não deveriam opinar, pois nasceram para servir" e "a finalidade da mulher é ser mãe e ser rainha do lar", uma mulher pobre e negra resolveu quebrar barreiras e dinamitar o maldito preconceito. Antonieta de Barros foi eleita em 1934 como deputada estadual por Santa Catarina, a primeira negra a conseguir tal façanha. A menina que nasceu em Florianópolis, então chamada de Desterro, no dia 11 de julho de 1901, deixou para trás o analfabetismo com a ajuda dos estudantes da sua pequena pensão e alçou voos bem mais altos que a sua dura vida de lavadeira de roupas dos grã-finos de ascendência europeia locais. Defendeu com unhas e dentes a Educação e se tornou um ícone na luta pelo conhecimento. Foi ela que se formou ainda jovem como professora e iniciou o seu curso particular que levou o seu nome, lecionando primeiramente para idosos carentes e posteriormente, nos melhores colégios da cidade, para os filhos da elite. Além de professora, virou cronista, com anos e anos de artigos escritos na imprensa. E foi ela quem criou, através do seu projeto que virou a Lei nº 145, de 12 de outubro de 1948, o Dia do Professor no estado de Santa Catarina. Somente 20 anos depois a data seria oficializada para todo o país, em 15 de outubro de 1963, pelo então presidente da República, João Goulart.
Antonieta de Barros foi uma guerreira em defesa da Educação e da Liberdade. Sua frase diz tudo: "A grandeza da vida, a magnitude da vida, gira em torno da Educação".
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