Aqui em Montes Claros, há uma longa tradição na realização de corridas de ruas que é bastante elogiável. Durante todo o ano são promovidos vários eventos de grande porte com corridas de rua intercaladas com caminhadas, com participação maciça de gentes de todas as idades e condições físicas. Participam, entusiasticamente, desde crianças até idosos e deficientes físicos, todos irmanados na paz, na harmonia e no amor ao esporte.
Em nossa Espinosa já tivemos eventos do tipo em meados dos anos 90. Em menor tamanho, participação e organização, obviamente, tivemos corridas de ruas recheadas de emoção e apoio popular. Algumas foram organizadas pela Secretaria de Esportes da Prefeitura e outras pelo Banco do Brasil, com o funcionário Francelino Giordani, irmão de Alair do Lojão das Novidades, como hábil coordenador.
Lembro-me de algumas delas em que os maiores destaques eram Quelé e Neguinho, dois especialistas nas provas que exigiam muita resistência e velocidade. Gostaria de ver novamente em Espinosa essas competições de atletismo, em que são possibilitadas as participações de grande número de atletas e com média dificuldade de realização. Eis uma dica para o nosso vibrante e batalhador Wagner Oliva colocar em prática em breve.
Na primeira fotografia abaixo, aparecem os saudosos Nivaldo Faber, Luiz da Acar e Dédico Borborema, além do grande vencedor de provas, o Quelé, com seu troféu e seu rádio portátil de prêmio, e mais um rapaz e uma menina também vencedores, mas que infelizmente não consegui identificar. Na segunda imagem, à direita, aparece o Neguinho, um dos grandes atletas de corrida da nossa cidade. Onde estarão eles hoje?
Um grande abraço espinosense.
Um comentário:
Que legal. Não tive a oportunidade de ver essas corridas, mas lembro muito bem do meu tio "Neguinho" junto com minha mãe Sônia Sepúlveda, contando sobre as corridas que meu tio disputava. O mesmo sempre marcava presença em corridas como São Silvestre e da Pampulha, além das inúmeras na nossa terrinha. Que volte esse tipo de competição em nossa cidade. Parabéns Eustáquio pelo belo texto e nos fazer reviver essas histórias.
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