Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

terça-feira, 29 de novembro de 2016

1632 - Um nocaute de tristeza no futebol

Nem bem publiquei uma postagem sobre o encerramento do calendário do futebol brasileiro em 2016 (esquecendo-me completamente da Chapecoense na final da Sul-Americana, perdoem-me!), eis que uma terrível notícia associada ao tema futebol veio cobrir a imensa população brasileira, tão apaixonada pelo esporte, com uma tremenda e inesperada tristeza. O acidente que vitimou a aeronave que transportava jogadores e comissão técnica da equipe da Chapecoense, além de jornalistas, convidados e a tripulação, fez com que o Brasil e o mundo, completamente chocados, se solidarizassem com a sua torcida e com todos os familiares dos seus atletas. O destino seria a cidade de Medellín, na Colômbia, local da primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. 
Nas redes sociais, milhões de pessoas do mundo inteiro, sobretudo os que vivem o mundo do futebol, externaram os seus mais sinceros sentimentos de dor e pesar pelas grandes perdas humanas nesta tragédia. Perderam a vida 71 pessoas, entre elas 19 atletas, o técnico Caio Júnior e mais 16 membros da comissão técnica, 7 membros da diretoria, 1 convidado, 20 jornalistas e mais 7 tripulantes. Apenas seis pessoas sobreviveram até o momento. São eles os jogadores Alan Ruschel (lateral), Follmann (goleiro) e Neto (zagueiro); o jornalista Rafael Henzel e os tripulantes Ximena Suárez e Erwin Tumiri.


Este lamentável acidente vem se juntar a outros ocorridos no passado, envolvendo equipes de futebol pelo mundo.

  • Em 4 de maio de 1949, toda a talentosa equipe do Torino, da Itália, tetra-campeã nacional, morreu após o choque, contra a Basílica de Superga, em Turim, do avião em que retornavam de Lisboa, onde enfrentaram o Benfica. Foram 31 perdas humanas, sendo 18 jogadores.
  • Em 6 de fevereiro de 1958, o avião que transportava o Manchester United, após jogo contra o Estrela Vermelha, caiu ainda no aeroporto de Munique, matando 23 pessoas, oito delas atletas do clube.
  • Em 8 de dezembro de 1987, o time peruano do Alianza Lima voltava para casa, quando aconteceu a queda do avião no mar, tirando a vida de 43 pessoas, sendo 16 jogadores.
  • Em 27 de abril de 1993, caiu o avião da Seleção Nacional da Zâmbia, minutos depois de levantar voo do aeroporto internacional de Libreville, no Gabão. Eles viajavam para Dacar, no Senegal. Morreram o treinador Godfrey Chitalu e mais 18 jogadores da seleção.

A Associação Chapecoense de Futebol vem se destacando nos últimos anos no cenário do futebol brasileiro, apesar de ter apenas 43 anos de fundação. O clube foi criado em 10 de maio de 1973, na cidade de Chapecó, Santa Catarina, depois de uma fusão de dois antigos clubes da cidade, o Atlético Chapecó e o Independente. O clube é carinhosamente chamado pela torcida de Chape, Verdão do Oeste, Furacão do Oeste e Chape Terror. O seu estádio é conhecido como Arena Condá.
Os títulos conquistados englobam cinco Campeonatos Catarinenses (1977, 1996, 2007, 2011 e 2016), duas Taças Santa Catarina (1979 e 2014) e uma Copa Santa Catarina (2006).
A Chape disputou a Série D em 2009 alcançando o acesso à Série C. Em 2012 subiu para a Série B. No ano seguinte conseguiu o feito histórico de chegar à elite do futebol brasileiro, onde continua, com muito bom desempenho, estando no momento na 9ª posição na tabela de classificação. Em 2014 foi o 15º colocado e no ano passado ficou na 14ª posição.
Mas o que estava mesmo deixando orgulhosa e feliz a sua torcida era a chance de conquistar um título internacional, já que a Chapecoense estava na final da Copa Sul-Americana, onde iria enfrentar o Atlético Nacional na cidade de Medellín no primeiro confronto da decisão. Infelizmente, o destino decidiu abortar o sonho dos fanáticos admiradores da Chape.


Em meio às lamentações de gente e instituições esportivas do mundo inteiro, algumas atitudes merecem aplausos e bastante destaque. As equipes de Barcelona e Real Madrid, que se enfrentarão no próximo sábado pelo Campeonato Espanhol, parecem ter decidido doar toda a renda desta partida para a Chapecoense. O adversário na final da Copa Sul-Americana, o Atlético Nacional, da Colômbia, divulgou nota solicitando à Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) que o título seja entregue à equipe catarinense, em um gesto admirável. Grandes clubes de vários países se colocaram à disposição para ceder jogadores à Chapecoense, entre eles o Racing da Argentina. Outros também se dispuseram a ajudar de outras formas, como o Benfica de Portugal e o Libertad do Paraguai. Em várias partidas e treinamentos pelo mundo, atletas ficaram em silêncio por algum tempo em homenagem aos falecidos no acidente aéreo. Muitos outros clubes divulgaram mensagens de apoio e de luto, inclusive a CBF, que decretou luto de sete dias no futebol brasileiro, adiando os jogos da última rodada do Brasileirão para o dia 11 de dezembro, como também a partida final da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético, para o dia 7 de dezembro, às 21h45, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Esta trágica ocorrência uniu atletas e torcedores do mundo inteiro no sentimento de tristeza e de dor pela precoce partida de jogadores, dirigentes, jornalistas e tripulantes. Neste momento terrível, sobra-nos apenas o pedido a Deus para que conforte os familiares e amigos de todos aqueles que perderam as suas vidas tão repentinamente. E que a Associação Chapecoense de Futebol, com a ajuda da sua apaixonada torcida, consiga superar este baque e continuar a sua bela história no esporte.
Um grande abraço espinosense.  


Relação completa dos passageiros do avião:

Jogadores da Chapecoense: Alan Ruschel (sobrevivente), Ananias, Arthur Maia, Bruno Rangel, Canela, Cleber Santana, Danilo, Dener, Filipe Machado, Follmann (sobrevivente), Gil, Gimenez, Josimar, Kempes, Lucas Gomes, Marcelo, Mateus Caramelo, Matheus Biteco, Neto (sobrevivente), Sérgio Manoel, Tiaguinho e William Thiego.

Comissão técnica da Chapecoense: Caio Júnior, Duca, Pipe Grohs, Anderson Paixão, Anderson Martins, Dr. Marcio, Gobbato, Cocada, Serginho, Adriano, Cleberson Silva, Maurinho, Cadu, Chinho di Domenico, Sandro Pallaoro, Cezinha e Giba.

Diretoria: Nilson Folle Júnior, Decio Burtet Filho, Edir de Marco, Ricardo Porto, Mauro dal Bello, Jandir Bordignon e Dávi Barela Dávi.

Convidado: Delfim Peixoto Filho.

Imprensa: Victorino Chermont, Rodrigo Santana Gonçalves, Devair Paschoalon, Lilacio Júnior, Paulo Julio Clement e Mario Sergio Pontes de Paiva (Fox Sports); Guilherme Marques, Ari de Araújo Júnior e Guilherme Laars (Globo); Giovane Klein (repórter da RBS TV de Chapecó), Bruno Mauro da Silva (técnico da RBS TV de Florianópolis), Djalma Araújo Neto (cinegrafista da RBS TV de Florianópolis); André Podiacki (repórter do Diário Catarinense); Laion Espindula (repórter do Globo Esporte);  Rafael Henzel (Rádio Oeste Capital - sobrevivente) e mais Renan Agnolin, Fernando Schardong, Edson Ebeliny, Gelson Galiotto, Douglas Dorneles e Jacir Biavatti.

Tripulação: Miguel Quiroga, Ovar Goytia, Sisy Airas, Romel Vacaflores, Ximena Suarez (sobrevivente), Alex Quispe, Gustavo Encina, Erwin Tumiri (sobrevivente) e Angel Lugo.


Hino da Associação Chapecoense de Futebol
Letra: Luiz A. Maier

"Ó glorioso verde que se expande
Entre os estados tu és sempre um esplendor
Nas alegrias e nas horas mais difíceis
Meu furacão tu és sempre um vencedor
São tantos títulos outrora conquistados
Com bravura, muita raça e fervor
Leva consigo o coração de uma cidade
Meu furacão tu és sempre um vencedor
Sempre honrando nosso escudo com sua raça
És alegria nos estádios nunca só
Na imensidão e vastidão de nosso estado
Chapecoense tu és sempre Chapecó
A força imensa de sua fiel torcida
Que nos estádios tudo é lindo e nos fascina
A nossa massa meu verdão mexe contigo
Tu és querido em toda Santa Catarina."

1631 - O final da temporada do futebol no Brasil

A temporada de futebol no Brasil em 2016 está chegando ao fim, depois de muitos e muitos jogos nas várias competições pelo país. Como sempre acontece, algumas torcidas estão rindo à toa, enquanto outras estão chorando as lágrimas da amargura. E outras ainda estão na expectativa do que pode acontecer com suas equipes, que podem ficar entre a alegria incontida da conquista de uma taça de campeão ou de permanência na primeira divisão ou de uma situação totalmente contrária, da tristeza pavorosa da perda de um título ou da queda para a série B. 
Na segunda divisão, as coisas já se decidiram, com o término do campeonato. O Atlético Goianiense ficou com o título de campeão de forma indiscutível, enquanto Avaí, Vasco da Gama e Bahia o acompanharam na ascensão à elite do futebol brasileiro. Para desânimo dos seus torcedores, irão disputar a terceira divisão em 2017, as equipes do Sampaio Corrêa, Bragantino, Tupi e Joinville. O nosso grande goleiro Ivan deve estar bastante triste com a queda do time que tanto ama, o Joinville.


No Brasileirão, Série A, a torcida do Palmeiras comemorará ainda por um bom tempo a conquista que não vinha há 22 anos. É óbvio que eu gostaria mesmo é de estar comemorando o título do Atlético, mas como não deu, fico feliz com a conquista do Palmeiras, mais pela vitória pessoal do treinador Cuca, a quem devemos muito respeito por nos ter levado à primeira conquista da Taça Libertadores da América em 2013.
Flamengo e Santos também comemoram a vaga direta na Libertadores, enquanto o Atlético assegurou a sua vaga apenas na fase preliminar, tendo que jogar mais uma rodada de mata-mata para entrar na fase de grupos da competição. Tudo bem, sem problemas. Estar na disputa é que é importante, ainda mais pela quinta vez consecutiva.
Faltando apenas uma rodada para o fim, sobram duas vagas para a disputa entre Atlético-PR, Botafogo e Corinthians. O Atlético-PR tem 56 pontos e 17 vitórias e joga a última partida em casa contra o Flamengo. O Botafogo também tem 56 pontos, mas tem 16 vitórias e vai até Porto Alegre enfrentar o Grêmio. O Corinthians, que tem 55 pontos na tabela de classificação, enfrentará o Cruzeiro fora de casa, no Mineirão.


Mas a briga mais emocionante será mesmo na parte de baixo da tabela, na luta para não cair para a Segundona. América, Santa Cruz e Figueirense já estão sumariamente rebaixados, mas três equipes lutam desesperadamente para escapar da queda: o Internacional, o Sport e o Vitória. A equipe baiana está em melhor condição na tabela, com 45 pontos ganhos, precisando tão somente de um empate no seu último compromisso, contra o já campeão Palmeiras, no Barradão. O Sport tem grande chance de escapar, pois recebe na Ilha do Retiro o já rebaixado Figueirense, precisando de uma vitória. Quem está em situação desesperadora é o poderoso Internacional de Porto Alegre. Sem nunca ter sido rebaixado, o time gaúcho tem apenas 42 pontos e, além de ter de ganhar o seu jogo final contra o Fluminense, no Maracanã, ainda tem de torcer para que o Sport não vença ou que o Vitória não empate nem ganhe na última rodada. O Inter já não depende só de seus resultados, o que é complicadíssimo. Realmente, esta última rodada vai ser angustiante para as torcidas desses três grandes clubes brasileiros.


Já na Copa do Brasil, no jogo final, o Atlético precisa de um verdadeiro milagre para vencer o Grêmio em sua arena por, no mínimo, três gols de diferença e conquistar o título. Depois de uma atuação decepcionante no Mineirão, quarta-feira passada, o time da Cidade do Galo não tem outra alternativa senão vencer e vencer bem. Se conseguir um placar favorável de dois gols de diferença, a decisão irá para a disputa de pênaltis.
Com a estrutura defensiva muito bem montada pelo treinador Renato Gaúcho, é muitíssimo improvável que o Atlético consiga bater a bem posicionada defesa tricolor e consiga marcar tantos gols, mesmo tendo um ataque arrasador, que conta com Lucas Pratto e Robinho. Mas a torcida atleticana possui uma fé inabalável e jamais desiste de acreditar, ainda mais que o time terá à sua disposição o "Menino Maluquinho" Luan, que volta após tratamento de uma contusão muscular. Luan é o símbolo da raça, da vontade, da determinação atleticana em busca da vitória. Com a sua presença, o que parece impossível de acontecer torna-se perfeitamente factível para a apaixonada torcida atleticana. É esperar para ver!


No encerramento do calendário esportivo do futebol, o interessante é perceber que duas torcidas podem se esbaldar desvairadamente e comemorar em dobro neste ano. A torcida do Bahia já está sorrindo à toa, festejando o seu retorno triunfante à primeira divisão e ainda pode comemorar a queda do seu maior rival, o Vitória.
Fato parecido pode ocorrer com os gremistas, que podem comemorar a conquista de mais uma Copa do Brasil, a quinta, na quarta, e ainda assistir de camarote, e com o maior prazer, o descenso do seu maior rival, o Internacional, no domingo. Isso pode acontecer, ou não. Só o tempo dirá. Coisas do futebol, sempre imprevisível!
Um grande abraço espinosense.

  

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

1630 - Como anda o nosso Índice de Desenvolvimento Humano

Para que possamos entender, através dos dados coletados, como anda o nosso país em matéria de desenvolvimento humano, nada como visualizar e refletir sobre os números divulgados pelo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 
Em Espinosa, por exemplo, temos muito o que melhorar em todas as dimensões avaliadas, já que estamos em uma posição incômoda no ranking, mas um exame apurado e imparcial dos dados disponibilizados, mostra-nos claramente o quanto devemos nos alegrar pela indubitável melhoria dos índices de condição de vida da nossa população nos últimos anos.

Vejamos alguns desses dados referentes à nossa Espinosa:
A esperança de vida ao nascer que era de 64 anos em 1991 passou para 73,3 anos em 2010;
A renda per capita (em R$) que era de 149,11 em 1991 passou para 299,13 em 2010;
A taxa de mortalidade infantil (óbitos por mil nascidos) que era de 41,8 em 1991 caiu para 18,2 em 2010;
A porcentagem de extremamente pobres que era de 37,44 em 1991 caiu para 12,73 em 2010;
A porcentagem de pobres que era de 71,89 em 1991 caiu para 29,03 em 2010;
A porcentagem da população em domicílios com água encanada que era de 41,61 em 1991 passou para  80,00 em 2010;
A porcentagem da população em domicílios com energia elétrica que era de 56,43 em 1991 passou para  97,05 em 2010;
A porcentagem da população em domicílios com coleta de lixo que era de 28,92 em 1991 passou para  85,45 em 2010;
A taxa de fecundidade total que era de 3,8 em 1991 caiu para 1,8 em 2010.

Mesmo que muitos não percebam, demos um salto enorme na melhoria das condições de vida da nossa humilde gente, o que deve ser bastante comemorado. No entanto, há que se continuar lutando bravamente para que esses ganhos de melhoria da qualidade de vida da população espinosense não se escoem pelo ralo e que avanços mais significativos ocorram a partir de agora.
Um grande abraço espinosense.



Esclarecimentos quanto ao Atlas retiradas do site http://atlasbrasil.org.br:

"O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil engloba o Atlas do Desenvolvimento Humano nos Municípios e o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas. O Atlas é, uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 5.565 municípios brasileiros, 27 Unidades da Federação (UF), 20 Regiões Metropolitanas (RM) e suas respectivas Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH). O Atlas traz, além do IDHM, mais de 200 indicadores de demografia, educação, renda, trabalho, habitação e vulnerabilidade, com dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010.
Concebido como uma ferramenta simples e amigável de disponibilização de informações, o Atlas Brasil facilita o manuseio de dados e estimula análises. A ferramenta oferece um panorama do desenvolvimento humano e da desigualdade interna dos municípios, estados e regiões metropolitanas. A relevância do Atlas do Desenvolvimento Humano nos Municípios vem justamente da capacidade de fornecer informações sobre a unidade político-administrativa mais próxima do cotidiano dos cidadãos: o município. Por sua vez, o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas permite conhecer as desigualdades a nível intramunicipal, entre “bairros” de uma mesma região metropolitana.
Os municípios e as regiões metropolitanas brasileiras são peças importantes de um complexo mosaico, com inúmeros desafios, mas também enormes oportunidades. São mais de 5 mil territórios férteis em criatividade e experiências na busca por soluções inovadoras para o desenvolvimento local. Ao proporcionar um olhar mais próximo sobre os municípios, estados e regiões metropolitanas brasileiras, o Atlas Brasil orienta caminhos e provoca reflexões sobre os rumos do desenvolvimento humano no país.
O objetivo do Atlas Brasil é instrumentalizar a sociedade. A democratização de informações no âmbito municipal e metropolitano contribui para o fortalecimento das capacidades locais, o aprimoramento da gestão pública e o empoderamento dos cidadãos brasileiros por meio da ampliação do conhecimento sobre a sua realidade.
O Atlas colabora na consolidação de um diálogo informado e embasado sobre desenvolvimento a partir de uma referência utilizada internacionalmente - o Índice de Desenvolvimento Humano. É um instrumento de estímulo ao uso de dados socioeconômicos para a análise da nossa sociedade.
O Atlas confere transparência aos processos de desenvolvimento em importantes temas sociais. O retrato fornecido pela ferramenta ajuda no acompanhamento dos caminhos trilhados pelo país nos últimos 20 anos e ainda permite realizar análises para melhor traçar o futuro.

Desenvolvimento humano é o processo de ampliação das liberdades das pessoas, com relação às suas capacidades e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a vida que desejam ter.
O processo de expansão das liberdades inclui as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e ambientais necessárias para garantir uma variedade de oportunidades para as pessoas, bem como o ambiente propício para que cada uma exerça, na plenitude, seu potencial.
Assim, o desenvolvimento humano deve ser centrado nas pessoas e na ampliação do seu bem-estar, entendido não como o acúmulo de riqueza e o aumento da renda, mas como a ampliação do escopo das escolhas e da capacidade e da liberdade de escolher. Nesta abordagem, a renda e a riqueza não são fins em si mesmas, mas meios para que as pessoas possam viver a vida que desejam.

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA
Fundação João Pinheiro - FJP"

Vamos a alguns dados disponibilizados pelo Atlas.

Minas Gerais:
IDHM 2010 - 0,731 (Em 1991: 0,478 - Em 2000: 0,624)
Faixa do IDHM - Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799)
População (Censo 2010) - 19.597.330 habitantes.
Área - 586519,73 km²
Densidade demográfica - 33,41 hab/km²

Confira mais dados sobre o estado de Minas Gerais AQUI NESTE LINK. 



Agora vamos acompanhar alguns dados da nossa Espinosa:

Caracterização do território:
Área: 1.884,23 km²
IDHM 2010: 0,627 (0,350 em 1991 e 0,493 em 2000)
Faixa do IDHM: Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699)
População (Censo 2010): 31.113 habitantes
Densidade demográfica: 16,51 hab/km²
Ano de instalação: 1923
Microrregião: Janaúba
Mesorregião: Norte de Minas
Componentes: O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Espinosa é 0,627, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,804, seguida de Renda, com índice de 0,582, e de Educação, com índice de 0,526.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes - Município - Espinosa - MG
IDHM e componentes199120002010
IDHM Educação
0,1400,3240,526
% de 18 anos ou mais com fundamental completo
12,6919,3635,82
% de 5 a 6 anos na escola
23,2262,4885,01
% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR SERIADO ou com fundamental completo
18,6963,2185,70
% de 15 a 17 anos com fundamental completo
9,4727,2655,61
% de 18 a 20 anos com médio completo
7,2714,3828,38
IDHM Longevidade
0,6490,6980,804
Esperança de vida ao nascer
63,9566,8773,26
IDHM Renda
0,4700,5300,582
Renda per capita (em R$)
149,11215,89299,13
Fonte: PNUD, Ipea e FJP



População Total, por Gênero, Rural/Urbana - Município - Espinosa - MG
PopulaçãoPopulação (1991)% do Total (1991)População (2000)% do Total (2000)População (2010)% do Total (2010)
População total
30.606100,0030.978100,0031.113100,00
População residente masculina
15.15649,5215.32149,4615.29149,15
População residente feminina
15.45050,4815.65750,5415.82250,85
População urbana
14.89548,6716.81154,2718.02357,93
População rural
15.71151,3314.16745,7313.09042,07
Fonte: PNUD, Ipea e FJP



Estrutura Etária da População - Município - Espinosa - MG
Estrutura EtáriaPopulação (1991)% do Total (1991)População (2000)% do Total (2000)População (2010)% do Total (2010)
Menos de 15 anos
12.93742,2710.52433,977.69824,74
15 a 64 anos
16.12752,6918.50259,7320.69766,52
População de 65 anos ou mais
1.5425,041.9526,302.7188,74
Razão de dependência
89,78-67,43-50,20-
Taxa de envelhecimento
5,04-6,30-8,74-
Fonte: PNUD, Ipea e FJP



Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Município - Espinosa - MG
199120002010
Esperança de vida ao nascer
64,066,973,3
Mortalidade infantil
41,839,018,2
Mortalidade até 5 anos de idade
54,742,621,1
Taxa de fecundidade total
3,82,81,8
Fonte: PNUD, Ipea e FJP



Renda, Pobreza e Desigualdade - Município - Espinosa - MG
199120002010
Renda per capita (em R$)
149,11215,89299,13
% de extremamente pobres
37,4430,2312,73
% de pobres
71,8956,9029,03
Índice de Gini
0,520,580,45
Fonte: PNUD, Ipea e FJP



Indicadores de Habitação - Município - Espinosa - MG
199120002010
% da população em domicílios com água encanada
41,6156,5280,00
% da população em domicílios com energia elétrica
56,4384,8097,05
% da população em domicílios com coleta de lixo
28,9260,5285,45
Fonte: PNUD, Ipea e FJP



Os 10 primeiros colocados do ranking do IDH no Brasil:
PosiçãoLugares
IDHM
IDHM
Renda
IDHM Longevidade
IDHM Educação
1 ºSão Caetano do Sul (SP)0.862
0.8910.8870.811
2 ºÁguas de São Pedro (SP)0.854
0.8490.8900.825
3 ºFlorianópolis (SC)0.847
0.8700.8730.800
4 ºBalneário Camboriú (SC)0.845
0.8540.8940.789
4 ºVitória (ES)0.845
0.8760.8550.805
6 ºSantos (SP)0.840
0.8610.8520.807
7 ºNiterói (RJ)0.837
0.8870.8540.773
8 ºJoaçaba (SC)0.827
0.8230.8910.771
9 ºBrasília (DF)0.824
0.8630.8730.742
10 ºCuritiba (PR)0.823
0.8500.8550.768

Os 10 piores municípios brasileiros em IDH: