O brutal e condenável atentado terrorista perpetrado por radicais islâmicos contra jornalistas da revista Charlie Hebdo em Paris, capital francesa, há alguns dias, revoltou sobremaneira a opinião pública mundial, com toda a razão. As divergências de opinião, as disputas pelo poder e as defesas das nossas crenças devem ser firmes e combativas, mas sempre em clima de paz, muito bom senso e com o uso constante e harmonioso da negociação. Mesmo que o consenso não possa ser atingido, há que se dedicar insistentemente em busca do entendimento, com cessões e renúncias de ambas as partes envolvidas no processo.
A ocorrência deste execrável incidente de violência gratuita contra um órgão de imprensa, se causa-nos a todos tristeza e indignação pela brutalidade da ação, também traz a oportunidade de uma profunda reflexão da mídia em geral a respeito dos limites da tal liberdade de expressão, tão defendida no mundo inteiro. O que presenciamos constantemente na imprensa são inúmeros abusos na utilização desta tão decantada liberdade, com ataques a pessoas e instituições, omissões e desvirtuamento das informações e defesa intransigente de interesses e privilégios econômicos e de poder. Seria ótimo ver a imprensa em geral fazendo jornalismo imparcial e verdadeiro, com a busca e oferecimento isento das informações, com coletas de dados dos dois lados da questão e com a tomada de opinião a ser extraída unicamente da reflexão do leitor. Mas infelizmente há muito tempo isso é apenas utopia.
A ocorrência deste execrável incidente de violência gratuita contra um órgão de imprensa, se causa-nos a todos tristeza e indignação pela brutalidade da ação, também traz a oportunidade de uma profunda reflexão da mídia em geral a respeito dos limites da tal liberdade de expressão, tão defendida no mundo inteiro. O que presenciamos constantemente na imprensa são inúmeros abusos na utilização desta tão decantada liberdade, com ataques a pessoas e instituições, omissões e desvirtuamento das informações e defesa intransigente de interesses e privilégios econômicos e de poder. Seria ótimo ver a imprensa em geral fazendo jornalismo imparcial e verdadeiro, com a busca e oferecimento isento das informações, com coletas de dados dos dois lados da questão e com a tomada de opinião a ser extraída unicamente da reflexão do leitor. Mas infelizmente há muito tempo isso é apenas utopia.
Nada justifica o uso desta violência indiscriminada por parte dos radicais religiosos. Nenhuma defesa pode ser feita desses atos terríveis e inaceitáveis contra seres humanos indefesos. Ninguém, em sã consciência, pode entender e aceitar atitudes tão extremas e violentas como as tomadas por essas pessoas tão jovens para defender os seus ideais e suas crenças. Não há o que dizer, nada justifica tamanha atrocidade. Mas que tal uma reflexão desses profissionais, em especial os humoristas, sobre até onde vai o limite para o humor e a pilhéria? Nunca é tarde para que se reconheça os erros e os excessos cometidos, decisão de suma importância para todo o mundo. Refletir, neste momento, torna-se fundamental. E inadiável.
Um grande abraço espinosense.
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