Com a atenção de todo o mundo esportivo na noite desta quarta-feira, as equipes mineiras de Atlético e Cruzeiro proporcionaram mais um brilhante espetáculo do futebol, com o confronto pela semifinal da Copa do Brasil 2014. Com o Estádio Independência tomado apenas pela torcida alvinegra, cruzeirenses e atleticanos se contorciam de ansiedade pelas casas, bares e restaurantes do país, na expectativa de ver o seu time sair vencedor da partida que poderia valer a metade do passaporte para levantar mais um título nacional. O Cruzeiro, à procura do seu quinto título. O Atlético, em busca de um título inédito.
E começa a partida, com o apito inicial de Marcelo de Lima Henrique, árbitro do Rio de Janeiro. Como sempre, nos momentos iniciais do jogo, marcação cerrada de ambos os lados, tensão, ansiedade, erros de passes e o árbitro deixando o jogo correr solto, sem a marcação de muitas faltas. Se já é assim nos clássicos normais, imagine em uma final de uma Copa do Brasil!
A torcida preta e branca presente ao estádio foi ao delírio logo aos 8 minutos, quando o pequenino e aguerrido Luan, impedido, cabeceou para o fundo das redes do goleiro Fábio após cruzamento perfeito de Marcos Rocha e abriu o marcador para o Atlético. Após o gol, o Atlético manteve a pressão e comandou o jogo no primeiro tempo, mesmo sem a criação de grandes oportunidades de gol pelos dois times. Como podia se notar pelas imagens da TV, o técnico Marcelo Oliveira estava torcendo para que o primeiro tempo terminasse logo, para que ele pudesse tentar reestruturar o posicionamento do seu time, já que o Atlético tinha mais volume de jogo na primeira etapa. E assim terminou o primeiro tempo: 1 x 0 para o Atlético.
Os times retornaram para o segundo com estratégias diferentes. O Atlético manteve o mesmo time, tentando manter o placar conquistado e na tentativa de aumentá-lo em uma jogada rápida de contra-ataque. O Cruzeiro fez uma modificação, entrando Nílton no lugar de Lucas Silva, com o intuito de melhorar a marcação e liberar mais o ataque com a intenção de fazer pelo menos um gol, o que lhe daria uma possibilidade maior na segunda partida decisiva, no Mineirão, dia 26 de novembro.
Mas o controle do jogo permaneceu em poder do Atlético e se consolidou aos 13 minutos do segundo tempo, quando depois de uma jogada manjada do time alvinegro, com a cobrança de lateral de Marcos Rocha, saiu o segundo gol, através de um chute forte de Dátolo, depois de uma ajeitada de Carlos. O Atlético conseguiu segurar o resultado e sai em vantagem para a emocionante segunda partida da decisão, no dia 26 de novembro, no Mineirão, podendo perder por até um gol de diferença. Mas a história mostra que nada está definido. Será outra grande batalha. Outro grande espetáculo do futebol, com predomínio quase total da torcida cruzeirense, que certamente irá lotar o estádio para apoiar o seu time em busca da reviravolta no placar e mais uma conquista histórica.
Grandes emoções nos esperam, mas é muito gratificante ver o futebol mineiro no topo do futebol brasileiro, mais uma vez.
Um grande abraço espinosense.
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