Descobri dia desses no You Tube, um vídeo hilário daquelas velhas histórias bem peculiares de caipira. O matuto goiano Geraldinho Nogueira participou do Programa Som Brasil, na época apresentado pelo ator Lima Duarte, e contou uma história engraçadíssima sobre o seu relacionamento com uma bicicleta, naquele maravilhoso e tão nosso conhecido sotaque do homem da roça.
Geraldo Policiano Nogueira, o Geraldinho, era um morador da pequena cidade goiana de Bela Vista de Goiás, onde nasceu no dia 18 de dezembro de 1918, na Fazenda Aborrecido. Viveu grande parte da sua vida na Fazenda Nuelo. Foi casado com Dona Joana Bonifácio e teve oito filhos.
Ele mesmo se definia como um "rachadô de arueira", um "capinadô de roça" ou um "derrubadô de mata". Analfabeto, ele animava toda a redondeza nas quermesses, festas e reuniões da comunidade, contando os seus "causos" com toda a malícia e irreverência de matuto. Depois de ter o seu talento artístico descoberto, ele foi levado para os palcos por Hamílton Carneiro que criou o show "Trova, Prosa, Viola", em que ele contava as suas histórias, ao lado da dupla sertaneja André e Andrade, que fazia a parte musical. Também se tornou garoto-propaganda da Caixego, extinta instituição financeira do estado de Goiás, e se apresentava em programas na televisão.
A sua autenticidade era tão presente, que não há como não cair na risada com o seu linguajar tão característico do homem simples do sertão, tão rico de beleza e bom humor.
Geraldinho faleceu em 5 de dezembro de 1993, devido a uma trombose intestinal.
Geraldo Policiano Nogueira, o Geraldinho, era um morador da pequena cidade goiana de Bela Vista de Goiás, onde nasceu no dia 18 de dezembro de 1918, na Fazenda Aborrecido. Viveu grande parte da sua vida na Fazenda Nuelo. Foi casado com Dona Joana Bonifácio e teve oito filhos.
Ele mesmo se definia como um "rachadô de arueira", um "capinadô de roça" ou um "derrubadô de mata". Analfabeto, ele animava toda a redondeza nas quermesses, festas e reuniões da comunidade, contando os seus "causos" com toda a malícia e irreverência de matuto. Depois de ter o seu talento artístico descoberto, ele foi levado para os palcos por Hamílton Carneiro que criou o show "Trova, Prosa, Viola", em que ele contava as suas histórias, ao lado da dupla sertaneja André e Andrade, que fazia a parte musical. Também se tornou garoto-propaganda da Caixego, extinta instituição financeira do estado de Goiás, e se apresentava em programas na televisão.
A sua autenticidade era tão presente, que não há como não cair na risada com o seu linguajar tão característico do homem simples do sertão, tão rico de beleza e bom humor.
Geraldinho faleceu em 5 de dezembro de 1993, devido a uma trombose intestinal.
Eu me diverti à beça assistindo aos seus vídeos e tenho certeza de que vocês também irão gostar.
Um grande e risonho abraço espinosense.
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| Estátua em homenagem à Geraldinho Nogueira em Bela Vista de Goiás |
Um comentário:
Parabéns pela bela reportagem. show de bola.
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