O dia de Natal se aproxima e quase não se vê, nas residências hoje em dia, as montagens dos lindos presépios que nos encantavam na infância em Espinosa. Confeccionados em papel de jornal, complementados com tinta, os presépios eram itens obrigatórios nas casas das pessoas. Lembro-me de sairmos, casa por casa na Rua da Resina, visitando os presépios para escolher aquele mais bem produzido e o mais bonito. Ficávamos extasiados com tamanha beleza e conferíamos bem de pertinho todos os personagens ali expostos, entre pessoas e animais. Era uma interessante diversão natalina.
O presépio surgiu como uma forma de caracterizar artisticamente o nascimento do menino Jesus. A palavra significa curral, estábulo, um lugar onde se recolhe
o gado. A representação da cena do nascimento de Cristo foi idealizada no ano de 1223, por São Francisco de Assis. A celebração tradicionalmente acontecia no interior das igrejas, mas neste ano ele resolveu inovar e convidou os moradores da sua cidade para festejar a data na floresta de Greccio. Levou um burro e uma vaca para simbolizar os animais e criou figuras em barro para representar os personagens presentes naquela cena divina da vinda de Jesus Cristo ao mundo. A partir daí, a tradição se espalhou pela Europa e chegou a todas as partes do mundo, inclusive no Brasil. Não importa o material utilizado, mas o presépio é uma das mais belas formas de caracterização do Natal, difundindo e relembrando a todos a forma de intensa humildade em que se deu o nascimento do nosso Salvador.
Não importa o tamanho, a forma, os tipos de peças utilizadas, a quantidade de imagens. O mais importante é a reconstituição de um momento único da história da humanidade cristã.
Não importa o tamanho, a forma, os tipos de peças utilizadas, a quantidade de imagens. O mais importante é a reconstituição de um momento único da história da humanidade cristã.
A fotografia abaixo foi tirada na casa de Sêo Zezé Xavier e Dona Marta, na localidade do Urubu, onde eles moravam. Em frente ao presépio estão Carlos Magno, Eustáquio, Daílson e Carlinhos (de pé). Saudades dos bons tempos.
Um grande abraço espinosense.
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