Aonde esses caminhos nos levarão?
Ao fundo da alma ou ao cerne do coração?
Aonde essas estradas irão desaguar?
No topo das montanhas ou na beira do mar?
O não saber, será insignificância?
Dos nossos tenros sonhos de criança?
Ou ignorar o destino é a razão?
Do sentido mágico da criação?
Só sei que esses especiais caminhos
Despertam em mim tantos carinhos
Levam-me a lembranças tão bem vividas
De emoções jamais no tempo perdidas
São caminhos rústicos, tortuosos, singelos
Que debaixo dos raios do Sol, amarelos
Exaltam a pura força bruta do Sertão
Encravado nas entranhas do meu coração
E quando em seus terrenos passeio sozinho
Debaixo do sol inclemente, no redemoinho
Sinto a sensação deveras saborosa
De estar no âmago de ti, Espinosa!
Perdoem a ousadia de criar tão frágeis versos, mas não consegui resistir ao contemplar essas imagens da minha terra.
Um grande abraço espinosense.
4 comentários:
Lindo, estou tão distante mas com lagrimas nos olhos de felicidade e de saudade, passou um belo filme em minha mente de alegrias,passeio memoráveis,banhos em rio, maluquice de pular no poço do rio galheiro de ponta, mingúem mais faz e tem coragem de fazer,sabe lá quantas vezes subia o barroco pulava, e nao cansava,era tanta felicidade.
Obrigado.
Valeu Poeta!
Ah tá! Agora virou poeta!
Agora com isso, vê se para de pirraçar lá nas peladas das AABBS.
Caro Eustáquio, teu olhar compartilhado em doses cada vez mais saborosas de palavras e imagens amplia enormemente a nossa capacidade de perceber a beleza do mundo. Obrigado por exercer tamanha, crescente e generosa sensibilidade! Grande abraço, Z Lúcio
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